Para ser um bom professor (a) o profissional do ensino deve, segundo Mario Sergio Cortella, primeiro ser um bom em aprender e segundo ser humilde pedagogicamente. Cortella é um professor universitário, filosofo, escritor, palestrante e educador.
Ele define um bom professor como uma pessoa que ensina e ao mesmo tempo aprende com os alunos. Não se pode ensinar com uma postura de arrogância e de “doutor do saber”, é necessário ser maleável e humilde para a construção de um saber constante e enriquecido pelas experiências vivenciadas. É desta atitude que decorre a segunda opção enfatizada, humildade pedagógica.
Se não tiver uma atitude de aprendizado mutuo com os alunos não há humildade pedagógica e o contrário também ocorre, sem humildade pedagógica não ocorre o aprendizado compartilhado. Somos serem dinâmicos e devemos ter sempre uma postura flexível quanto ao ambiente que vivemos.
Exibir comportamentos arrogantes dentro do círculo escolar somente mostra o despreparo que se tem para a função. Não se pensa em construir um futuro com comportamentos rígidos, a construção do conhecimento é um caminho que se percorre em conjunto e aprender e ensinar são modos de agregar uma vivencia rica em experiências, fortalecendo assim, a relação aluno-professor (a).
Exibir comportamentos arrogantes dentro do círculo escolar somente mostra o despreparo que se tem para a função. Não se pensa em construir um futuro com comportamentos rígidos, a construção do conhecimento é um caminho que se percorre em conjunto e aprender e ensinar são modos de agregar uma vivencia rica em experiências, fortalecendo assim, a relação aluno-professor (a).
Em uma palestra o Professor Wilson Correia formulou uma dinâmica com os professores participantes. Com base em um texto do livro Representações e reflexões sobre o ‘bom professor’, de Mary Rangel (7. ed. Petrópolis: Vozes, 2004), ele pediu que os participantes completassem a frase “O bom professor é aquele que não dá aula…” e com o consentimentos das profissionais de ensino, publicou algumas reflexões que seguem abaixo:
“O bom Professor não é aquele que não dá aula…”
“… sem prepará-la” (Andréia).
“…ele constrói a sua aula de acordo com os conhecimentos que recebe de seus educandos” (Eunice).
“… só para passar o conhecimento, mas pelo amor à educação” (Fatinha).
“… é, sim, aquele que produz a aula de acordo com a realidade de seus alunos” (Janaína).
“… mas aquele que procura dar o melhor de si aos seus alunos para prepará-los para a vida, ou seja, para o mundo” (Keila Cristiano).
“O bom professor é aquele que faz uma sondagem (diagnóstico) dos alunos e, depois, planeja através dos relatos para desempenhar um produtivo trabalho” (Leonilda).
“… mas aquele que está sempre em busca do conhecimento” (Maria Auxiliadora).
“… é aquele que procura interagir com os alunos, propondo uma maneira criativa e prazerosa dentro da sala, cultivando em cada criança o prazer pelo aprender” (Maria do Carmo).
“… ele a prepara e transmite” (Mercês).
“… sem conhecimento e sem preparo” (Simara).
“… mas aquele que ajuda o próximo a conhecer o ‘mundo’” (Sueli Silva).
“… mas mostra a realidade na maneira de sermos para agirmos intensamente hoje” (Valéria Camondá).
“… mas, sim, aquele que trabalha como um intermediário entre o conhecimento e o educando, pois ele não só ensina, mas aprende” (Vera).
Cabe a cada um procurar a melhor resposta para a pergunta, essas reflexões descritas pelo professor Wilson são de pessoas que estão envolvidas diariamente com o ambiente de sala de aula. Portanto tem propriedade sobre o que é ser um bom professor. Diante dessas exposições, o bom professor é o que tem um comportamento de edificação do conhecimento com o aluno, aprende e ensina.
Para saber mais:
http://www.brasilescola.com/educacao/quem-bom-professor.htm
Vídeo da entrevista com Mario Sergio Cortella:
