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quinta-feira, 30 de março de 2017

Compartilhar notícia falsa é crime


Um Bom Professor Faz Toda A Diferença Por Taylor Mali

Ele diz que a grande questão é:
O que um aluno vai aprender com alguém
cuja melhor opção na vida foi ser professor?
Ele comenta com os convidados do jantar que é verdade
o que dizem sobre os professores:
Quem sabe faz; quem não sabe ensina.
Decido morder minha língua – em vez da dele –
e resistir à tentação de comentar com os convidados
que também é verdade o que dizem sobre os advogados.
Afinal, estamos jantando e temos que conversar educadamente.
Então, Taylor, você é professor.
Seja honesto, não deve fazer lá muito dinheiro.
Quanto você ganha?
Gostaria que ele não tivesse feito isso –
me pedido que eu fosse honesto –
porque eu tenho uma regra
sobre honestidade e passa-foras:
Se pediu, vai levar.
Você quer saber quanto eu ganho ou o que eu faço?
Eu faço os alunos trabalharem mais duro do que eles imaginavam ser possível.
Eu faço uma nota 5 parecer uma medalha de honra
e um 9 ser um tapa na cara.
Como ousa me fazer perder tempo com um trabalho inferior ao seu potencial máximo?
Eu faço crianças ficarem sentadas por mais de 40 minutos na sala de aula em silêncio absoluto.
Não, vocês não podem trabalhar em grupo.
Não, você não pode fazer nenhuma pergunta agora.
Por que eu não deixo você ir ao banheiro?
Porque você está entediado.
E não precisa realmente ir ao banheiro, precisa?
Eu faço os pais tremerem de medo quando ligo para eles:
Oi. Aqui é o professor Mali. Espero não estar incomodando.
Só queria conversar sobre algo que seu filho disse hoje.
Diante do maior brutamontes da turma, ele defendeu um colega, dizendo: “Deixe o garoto em paz. E daí que ele está chorando? Eu ainda choro de vez em quando. Você não?”
E foi o ato mais nobre de coragem que já presenciei.
Eu faço os pais verem os filhos como eles realmente são
e o que poderão vir a ser.
Quer saber o que mais eu faço?
Eu faço os alunos imaginarem,
Questionarem.
Criticarem.
Eu os faço pedir desculpas sinceras.
Eu os faço escrever, escrever, escrever, E depois ler.
Eu os faço soletrar
Ansioso, exceção, ansioso, exceção,
Até gravarem para sempre a grafia correta dessas palavras.
Eu faço os alunos demonstrarem todos os cálculos matemáticos realizados
para chegar às respostas dos problemas.
E faço com que apresentem a redação final como se nunca tivessem produzido um rascunho sequer.
Eu os faço entender que, se você tem um talento,
deve segui-lo.
E se alguém quiser julgá-lo pelo que você ganha, mostre o que você faz.
Olhe, deixe-me explicar direitinho,
para você entender que estou dizendo a verdade:
Sabe o que os professores fazem?
Os professores fazem a diferença!
E você?

quarta-feira, 29 de março de 2017

SAAE realiza troca de rede no Bairro de Santa Maria Madalena

Desde que assumiu o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), o diretor Wellington Ferreira dos Santos, que junto com sua equipe experiente colocaram na agenda da autarquia a missão de implantar e operar o melhor sistema de tratamento de água e esgoto, no município de União dos Palmares. 

E fui visando à qualidade do sistema de distribuição de água na cidade, que se iniciou mais uma obra importante nesta terça-feira, 28. Foram substituídas as antigas redes de água no Bairro Santa Maria Madalena, que irá beneficiar os moradores das Ruas Alcides Ferreira dos Santos e Denis Alves de Oliveira. 

Essas expressivas obras é para satisfazer a população palmarina e se tornar referência na região quando o assunto é saneamento básico, já que a qualidade da água que consumimos é reconhecida como a melhor. "A realização desse trabalho, o SAAE irá acabar com a irregularidade do fornecimento de água naquela região, onde moradores apelavam para uma solução em caráter de urgência, mesmo com o sistema de água funcionando em 100%", disse Wellington Ferreira. 

Wellington Ferreira ressalta a importância da população em expor todos os problemas para que equipe possa atender o mais rápido possível os anseios da sociedade de União.

Fotos Michael Dayvidson

segunda-feira, 27 de março de 2017

Fique mais bonito/a conheça a Smart Ótica em União dos Palmares


Na correria do dia a dia é fácil esquecer de cuidar da saúde dos olhos. Novos hábitos como passar muito tempo na frente de um computador ou smartphone, inclusive antes de dormir, também contribuem para o surgimento de problemas na visão e todas as dificuldades em executar tarefas simples.

Só os exames oftalmológicos de rotina podem ajudar a detectar os primeiros sinais de problemas na visão e evitar algumas doenças oculares. Pensando nisso, o blog conversou com os empresários Fernando Lima e Larissa Capitulino, proprietários da Smart Ótica. O estabelecimento localizado na Avenida Antonio Gomes de Barros é o mais novo no ramo ótico aqui em União dos Palmares.

O jovem casal empreendedor já tem experiência no segmento, pois são donos da Smart Ótica em Rio Largo. "Com os bons resultados em Rio Largo resolvemos expandir nosso comércio para União dos Palmares, já que a cidade é bonita e organizada. Sabemos que o comércio em todo país está passando por uma reformulação econômica, mais acreditamos na potência do município", comentou Larissa.

Natural de Maceió, ela diz que "Aqui na Smart Ótica trabalhamos com receituário, onde uma vez no mês facilitamos o exame de vista para nossos clientes onde eles fazem uma consulta com um profissional. Além disso temos uma quantidade de óculos solar/esporte das mais variadas marcas".   

Para Fernando, praticante de Jiu-jitsu o clima receptivo da cidade facilita na rotina entre as duas lojas. "Assim como em Rio Largo, as pessoas aqui em União dos Palmares são receptivas e trabalhadoras. A adaptação na cidade está sendo fácil e já temos um círculo de amizades. Sendo assim, fica fácil nossa rotina nessas duas cidades". 

Sucesso aos novos PALMARINOS! 


União dos Palmares  
Avenida Antonio Gomes de Barros, Centro.
  (82) 3281-4465 


Rio Largo
Rua Vereador Jarbas Januário, Centro.
(82) 3261-4308

domingo, 26 de março de 2017

É hoje: Trilha da Juventude



ATENÇÃO 🚨 🚨

Programação:

06h00min - Concentração (defronte a Prefeitura)

🕕NÃO SE ATRASE 🕕
 
06h20min – Saída

06h45min - Abertura Orquestra de Berimbaus candeias capoeira
(Batucajé)

07h00min - Café da manhã (Restaurante Kúuku-wáanba)

07h30min - Apresentação de Grupo de Dança Olomi Aiê (Batucajé)

08h00min - Inicio da Trilha.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Serra da Barriga concorre ao título de Patrimônio Cultural do Mercosul

Local recria o ambiente da República dos Palmares, maior e mais organizado refúgio de negros, índios e brancos da América Latina

Um dos principais símbolos da resistência à escravidão que reinou no País entre os séculos XVI e XIX, o Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, concorre ao título de Patrimônio Cultural do Mercosul.

A candidatura se insere na proposta La Geografía del Cimarronaje: Cumbes, Quilombos y Palenques del MERCOSUR, juntamente a Equador e Venezuela, que também apresentaram sítios de interesse para a valoração da contribuição africana no continente sul-americano. 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com a Fundação Cultural Palmares (FCP), elaborou e protocolou o dossiê de candidatura, que foi entregue no início deste mês ao Comitê Técnico do Patrimônio Cultural do Mercosul.

"O reconhecimento do Quilombo dos Palmares já começou quando este foi eleito patrimônio nacional na década de 1980, fato que representou a afirmação dos movimentos negros no País e a criação da Fundação Cultural Palmares", declarou Candice Ballester, arquiteta e urbanista, coordenadora da elaboração do dossiê pela Assessoria de Relações Internacionais do Iphan. 

A análise pelo Comitê está prevista para ocorrer em maio e servirá como subsídio para a avaliação final pelo Comitê do Patrimônio Cultural (CPC), que deve ocorrer em outubro, em Maceió, Alagoas.

Serra da Barriga

Foi na Serra da Barriga que os descendentes dos africanos escravizados, que conseguiram fugir dos seus capatazes, conseguiram fundar a República dos Palmares, maior quilombo da América Latina.

A diretora do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Carolina Nascimento, destaca que a Serra da Barriga abriga o primeiro e único parque de memória da cultura negra no Brasil. "No Quilombo dos Palmares, viveu Zumbi, líder que guiou, na luta contra a opressão das tropas holandesas e do exército colonial, centenas de homens e mulheres escravizados que buscaram nas matas da serra refúgio", afirmou.

Capoeira: dança ou luta?

Fotos: José Marcelo Pereira da Silva

No passado, a falta de paz e de tranquilidade moveu algumas comunidades a criar formas de entretenimento que contribuíssem para a sua autodefesa. Na verdade, elas camuflavam a luta em certas danças. A capoeira é uma delas. Qual é, então, a sua origem?

A maior parte dos praticantes da capoeira é originária de Angola e do Brasil, locais onde esta arte-dança é um instrumento de luta pela autodefesa, segurança e liberdade. Nos dias actuais, a capoeira é praticada em vários países de todo o mundo. Ela foi espalhada pela terra com o propósito especial de preservar a tradição de uma acção secular que, em grande parte, contribuiu para liberdade do povo brasileiro da opressão e da escravatura do sistema colonial.

Nesse bailado, ninguém fica de fora. Todos – crianças, homens e mulheres – praticam a capoeira. Ou seja, porque acreditam que esta manifestações desportiva e artístico-cultural é também terapêutica, beneficiando quem a pratica. Na verdade, a capoeira é originária de África, mas ganhou grande popularidade no Brasil em resultado das condições em que os escravos viviam no contexto colonial que – muitas vezes – concorriam para que perdessem a vida.

Nessa vertente, a cultura africana sofreu mutações perante a actual realidade. E daí surge a capoeira, uma luta em forma de dança que tornou realidade a utopia da liberdade. Nesse sentido os povos oriundos dos Quilombos do Brasil, que eram obrigados a trabalhar na agricultura – com destaque para os canaviais e a mineração – equiparam-se, disfarçando as tácticas guerreiras na dança a fim de aperfeiçoarem o estilo e, consequentemente, criando as bases para lutarem contra a opressão colonial. A abolição da escravatura, em Maio de 1888, muitas vezes, associa-se aos êxitos da capoeira.

A luta

A capoeira é uma luta de defesa e ataque mortífero. Os seus praticantes usam como – ferramentas de ataque – os pés e a cabeça, tornando os golpes mais rápidos, calculados e fatais. As mãos também são usadas para o ataque e a defesa. Durante as actuações, os capoeiristas apresentam-se descalços e vestidos de branco, sendo que, segundo Melquisedeque Sacramento Santos, contramestre de capoeira, os pés descalços retratam a realidade antiga e a vestimenta branca a paz e a liberdade.

Por outro lado, Melquisedeque afirma que alguns capoeiristas usam o verde – que na simbologia moçambicana significa esperança – incluindo o branco, a cor predominante, desde os primórdios desta dança-arte, para explicar que é desse branco que os escravos que viviam nos quilombos precisavam. O contramestre Santos explica que, em tempos idos, a capoeira era praticada em espaços abertos visando um melhor espaço de manobra. A experiência favoreceu muito as vitórias do oprimidos contra os seus opressos, sobretudo porque a luta, em si, era desconhecida pelo inimigo.

Santos explica que o termo capoeira associa-se ao facto de que os escravos que o praticavam se deslocavam das zonas rurais, onde se encontravam as grandes plantações, para o centro da cidade trazendo galinhas dentro de gaiolas para vender. Nesse sentido, sempre que se divertissem, os citadinos apreciavam aquela manifestação artística e chamavam-na “a brincadeira dos capoeiristas”.

Com o passar dos anos, a prática foi transmitida através de gerações que passaram a chamá-la capoeira e capoeirista quem a realiza. Desde então, os senhores das terras proibiram a prática dessa luta entre os escravos, instalando a pressão da polícia imperial e milícia para controlar e sancionar os seus fazedores. A partir daí, na tentativa de ganhar a liberdade a qualquer custo, os negros dissimularam a capoeira colocando mímicas e bailados acompanhados de músicas, em ritmos de danças tradicionais.

Quando os senhores das terras passavam pelos acampamentos dos negros, a “brincar capoeira”, batiam palmas apreciando a suposta dança, não se apercebendo, no entanto, que se estava a praticar a proibida capoeira. Foi assim que a capoeira emocionou, libertou e conquistou praticantes sobrevivendo até os dias actuais.

O que mais se sabe sobre a capoeira? 

Na verdade, a capoeira é uma junção de danças tipicamente africanas como, por exemplo, o Xigubo e a Ngalanga, que foram modificados em gestos e golpes violentos. Por isso, ela é também uma forma de luta muito violenta. Contudo, Santos prefere dizer que a capoeira é um diálogo de corpos em que – enquanto se disputa – só se vence quando o parceiro já não tem respostas para as perguntas do seu dialogante. Ou seja, cada gesto feito dentro do círculo é uma fala corporal, e, à medida que um projecta os pontapés, é obrigatório que o outro retribua.

O jogo da capoeira, na forma cordial – ou dentro da roda – é verdadeiramente um diálogo de corpos. Os dois capoeiristas partem do “pé” do berimbau e iniciam um lento balé de perguntas e respostas corporais, até que um terceiro corte o jogo para que sucessivamente se desenvolva até que todos entrem na roda.

O ritmo 

A capoeira é a única modalidade de luta marcial que se faz acompanhada por instrumentos musicais. A prática deve-se, basicamente, às suas origens africanas, com maior influência para as danças tradicionais que dessa forma disfarçavam a peleja numa espécie de manifestação cultural, enganando os senhores de terras e os capitães-do-mato.

No início, esse acompanhamento era feito apenas com palmas e toques de tambores. Depois foi introduzido o berimbau, instrumento composto por uma haste cruzada por um arame, tendo por baixo uma caixa de ressonância feita de uma ‘cabaça’ cortada. O som é obtido percutindo-se uma haste no arame. Este instrumento era usado, inicialmente, por vendedores ambulantes para atraírem fregueses e mais tarde tornou-se uma ferramenta simbólica da capoeira, conduzindo o jogo no seu próprio timbre. Os ritmos são em compasso duplo e os movimentos são rápidos e moderados no mesmo tom do berimbau.

Para uma boa performance, o conjunto rítmico é composto por três berimbaus – um grave chamado Gunga, um médio e um agudo chamado Viola, dois Pandeiros, um Reco-reco, um Agogó e um Atabaque. A música tem ritmos que são cantados e repetidos em coro por todos os artistas na roda. Um bom capoeirista tem a obrigação de conhecer todos os instrumentos utilizados na dança.

Fonte: Verdade