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quarta-feira, 26 de março de 2014

Secretaria de Assistência Social Realiza Mutirão de Beleza

Cortes e penteados feitos pelos profissionais da Rayca (Empresa de Qualificação Profissional e Beleza) reuniram dezenas de moradores do Conjunto Nova Esperança manhã desta terça-feira (25).

O mutirão que já foi realizado em outros bairros da cidade, faz parte de diversas ações promovidas pela secretaria de Assistência Social, que desta vez foi realizado no Posto de Saúde Lourdes Baía pertencente a aquela localidade. “O nosso objetivo é levar sempre o melhor para nossa população, e cuidar da aparência nunca é demais”, disse Rita Baía.

Desde que assumiu como secretária de Assistência Social, Rita vem desenvolvendo diversas ações no município, tanto na zona urbana, como na zona rural, e uma das prioridades da secretária no momento são as novas instalações dos Cras, que assistem centenas de crianças palmarinas.

Na oportunidade esteve presente, Rita Baía, secretária de Assistência Social e sua assessora, Francisca Rodrigues, profissionais da Rayca, e população.

Natally Tenório – Secom/PMUP


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"Você não combina com a morte, Susy. Por isso, vamos combinar: quando bater a saudade, vou estender a mão e brindar" Cleide Lima



E a gente era assim. Tudo meio instantâneo. Nossa amizade, nossa afinidade, que eu lembro, foi instantânea. Nossos encontros, nossas conversas, eram tipo intenso, porque os sabíamos ligeiros. 

O tempo passava ligeiro e a intensidade preenchia tudo. Acho que a gente passou o tempo todo nos encontrando como se fosse óbvio e cotidiano e quase não se despedindo direito, nunca, porque a gente – claro – ia se ver logo mais. 

Éramos comadres, amigas, irmãs companheiras cúmplices. Ela sentia minhas dores e eu as dela enfim não tenho palavras para descrever o amor que eu sentia por ela e tamanha dor que estou sentindo com sua partida só sei que a amava, a amava muito, só não sabia que a amava tanto. 

Agora não dá mais pra te dizer o óbvio; pra te falar de quanto o seu sorriso e a sua presença me faz falta. Pra te dizer que precisava, de novo, tomar café em tua casa, em um fim de tarde esplendoroso; dançar e cantar e beber e suar até não poder mais, em uma dessas coisas que hoje eles chamam de balada; estudar um texto difícil até ele começar a ser inteligível; dar risada à toa, até todo mundo começar a olhar; comer um peixe fresco na semana santa, em companhia de gente amiga, sedenta por construir conhecimento vivo, até alguém lembrar que tinha que trabalhar no outro dia; escolher e arrumar o lugar em que você iria se deitar pra gente ficar conversando até cair de sono… Agora só dá pra deixar registrada, aqui, minha perplexidade. Porque você nunca combinou com coisas paradas, definitivas, sem volta. 

Você não combina com a morte, Susy. Por isso, vamos combinar: quando bater a saudade, vou estender a mão e brindar. À sua vida e às marcas que você deixou por aqui, tão doce, tão alto astral… Você passou ligeira pela existência, minha amiga, mas logo se instalou na minha história. E é onde vai ficar permanecer. Dinâmica, alegre, sorridente e feliz. Eternamente, enquanto eu durar.

(E a gente nem precisa dizer que a vida é provisória).

Cleide Lima


 Susy Terto e Cleide Lima