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domingo, 31 de julho de 2016

O bom professor

Atribuir classificações é uma missão muitas vezes difícil e ingrata. E quando o aluno tira uma negativa no teste, sujeita-se a ver na pauta uma nota de que não gosta. Mesmo que tenha acumulado serões de esforçado estudo, tenha seguido à risca o plano de recuperação traçado pelo professor e apresente trabalho de casa que comprove ter ido além do que lhe era exigido.

Depois de anos a conseguir uma positiva fraquinha graças ao empenho em ser um bom aluno, Portugal enfrenta agora nota negativa. O arrastamento da avaliação ao longo do tempo merece desde logo reservas. A dúvida pairou sobre a Península Ibérica durante meses. Parte da decisão deverá finalmente ser conhecida esta semana, já que a Comissão Europeia irá reunir-se para fixar o montante da sanção a aplicar, que pode ir até 0,2% do PIB (350 milhões de euros). Outra parte fica adiada para setembro. Só nessa altura haverá uma "solução equilibrada" sobre a eventualidade de serem suspensos alguns dos 16 fundos estruturais elegíveis no âmbito do regulamento das sanções.

O processo é inédito e tem dado azo a muita especulação e reação precipitada. A suspensão dos fundos foi dada como certa quando ainda não passa de um cenário e logo o primeiro-ministro veio acenar com a possibilidade de processar Bruxelas. Ao mesmo tempo que pediu "carinho", no seu otimismo alinhado com o presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa, por sua vez, diz que quanto mais pensa na matéria "menos lógica" vê nas sanções.

Lógica é algo difícil de esperar neste processo, quando mesmo dentro de portas o tema é usado de forma instrumental e política. Passos Coelho invoca que as sanções só poderão ser um resultado da má governação atual. E parece não entender que esse é precisamente o pior sinal que poderia ser dado pela Comissão Europeia.

É verdade que Portugal tirou negativa, por ligeiras décimas. Mas também é verdade que o fez seguindo à risca um guião monitorizado pela troika. Ao assumir que o problema não são os resultados de 2015, mas o facto de haver um novo Governo que, em 2016, mudou a orientação e o discurso, Bruxelas está a dar um sinal intolerável de desconfiança e total condicionamento das políticas num Estado-membro. Está a agir como um professor que ao longo de meses ameaça um aluno, dizendo que só lança na pauta a nota do ano transato se ele se comprometer não apenas a tirar boa nota este ano, como a ter uma atitude mais submissa dentro da sala de aula.

O bom aluno depende muito da confiança que lhe merece o professor. Pena que este nem sempre se lembre de que também é avaliado.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Criminosos roubam S10 de irmão de policial civil em União dos Palmares


Um carro do irmão de um policial civil foi tomado de assalto, nessa quinta-feira (28), em União dos Palmares.

De acordo com informações, homens armados abordaram a vítima que teve de ceder a sua S10 Flexpower, de cor preta e placa JSW-9674.

Porém, não há mais detalhes sobre o ocorrido.

Quem tiver mais informações pode ligar para o serviço da Polícia Civil, 181.

AL 24H

#EuSouProfessor/a

terça-feira, 26 de julho de 2016

União altera valores do Fundeb repassados a municípios de Alagoas

Portaria que autorizou as modificações foi publicada no DOU, no dia 21.
Números foram alterados a partir do registro de matrículas nas escolas.

A distribuição de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) sofreu mudanças por parte do Governo Federal, por conta de alterações feitas nas matrículas em alguns estados. Todos os municípios alagoanos, assim como o governo do estado, irão receber um repasse menor do fundo.

A Portaria Interministerial 06, que alterou a redistribuição do Fundeb foi publicada no dia 21 de julho, e altera a Portaria Interministerial 11, de 30 dezembro de 2015. A informação foi divulgada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) na segunda-feira (25).

De acordo com a nova portaria, o governo de Alagoas irá receber R$ 595.098.423,02, cerca de R$ 14 mil reais a menos que o liberado no ano passado. A complementação do Governo Federal repassada junto ao Fundeb também caiu, e será de R$ 1,17 milhão.

Dentre os municípios, Maceió sofreu um decréscimo de pouco mais de R$ 3 mil, e receberá um repasse de R$ 141.241.595,54. A rapiraca teve uma queda menor no valor do repasse, de cerca de R$ 2,5 mil, e irá receber quase R$ 98 milhões do fundo.

Em seguida vem Palmeira dos índios, com uma queda de pouco mais de R$ 1 mil. A prefeitura irá receber R$ 43,5 milhões. União dos Palmares e São Luís do Quitunde sofreram reduções menores no repasse, e receberão R$ 39 milhões e R$ 22 milhões, respectivamente. Para todos os municípios, houve redução na complementação da União.


Segundo o CNM, realizou duas adequações na redistribuição do Fundeb. A primeira tem relação com o Censo Escolar 2015, no Estado de São Paulo, onde houve uma correção das matrículas em alguns municípios. Isso afetou o coeficiente de divisão dos recursos divulgados por uma portaria anterior.

A outra adequação feita pela portaria refere-se “ao acerto de erro operacional detectado na filtragem de trezentas e dezenove matrículas de instituições conveniadas com a atuação nas séries finais do ensino fundamental no campo 'formação por alternância'".

Essa afetou a redistribuição do Fundeb para municípios de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí, que recebem complementação da União ao Fundeb. Os outros estados, ainda de acordo com o CNM, não sofrerão alteração.

Na portaria que modificou a redistribuição, o valor mínimo nacional por aluno dos anos iniciais do ensino fundamental ficou estipulado em R$ 2.739,80. Esse valor é R$ 0,07 menor que o da portaria de 2015.

A partir da publicação da portaria, o Banco do Brasil tem um prazo de 30 dias para realizar os acertos financeiros devidos. A receita total do Fundeb, estimada para 2016, é de R$ 138.193.768.371,56.

 Fonte: G1

Fotos especiais

Fotos: Iran Menezes 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

"Falar de Laginha gera em mim um misto de emoções, enche-me de alegria ao recordar das coisas que aprendi e vivi durante os anos que por lá passei" Por Gednéa Santos


Há algum tempo meu amigo Marcelo Pereira, fez-me o desafio de falar de uma gigante de minha cidade, perguntou-me: Na sua opinião ela foi ou não importante para União dos Palmares? 

De quem estamos falando? De uma linda Senhora chamada Usina Laginha. 

Sou suspeita para falar desta que me formou como profissional, mas, sem sombra de dúvida, aquela que começou na década de 50, no século passado, como um engenho de açúcar, com certeza, foi muito importante para o desenvolvimento econômico de nossa cidade. 

Quando lá trabalhei tive a oportunidade de conversar com alguns trabalhadores mais antigos e moradores da Comunidade Laginha, eles sempre destacavam que a usina não só gerava empregos, mas também desenvolvia um trabalho assistencial significante na área da educação, saúde e social para a população daquela região. 

Iniciei na empresa no começo de 2001 como aprendiz, já não era mais uma Companhia Açucareira, chamava-se agora Laginha Agro Industrial S/A – Matriz, produtora de álcool anidro e hidratado, também não era mais sozinha, tinha suas filhas Uruba, Guaxuma, Triálcool e Vale do Paranaíba, à época era de expansão. O Grupo JL ganhava o mundo, seus produtos eram conhecidos internacionalmente e para nos consolidarmos nesse mercado tão exigente, tínhamos que nos ajustar aos seus requisitos. Nascia um novo olhar voltado para o Compromisso, a Responsabilidade Social e a Sustentabilidade, muitos projetos despontaram selos, tais como: Abrinq e ISO 14001, sendo conquistados. 

Diante do exposto, até parece que Laginha era a empresa dos sonhos, sabemos que não era, muita coisa ainda precisava melhorar, muitos conceitos para serem desconstruídos e reconstruídos. Com ela, infelizmente tivemos dissabores, expectativas não atendidas, negligências... Sem ela, nosso comércio enfraqueceu, murchou, os que um dia foram seus operários, para não morrerem de fome, foram obrigados a se aventurar em lugares desconhecidos, suas terras não produzem mais e sua destilaria é coberta pela ferrugem. 

Laginha poderia ter deixado de existir na enchente de 2010 quando seus tanques de álcool e seu Prédio Administrativo foram arrastados pelas águas do Rio Mundaú, no entanto, assim como a fênix, ressurgiu das cinzas, ela, ressurgiu das águas. Tudo conspirava para um lindo progresso e um futuro promissor, até que seu dono usou parte de sua fortuna para campanha política, o desfecho dessa história todos já sabem a falência de um Império.    

Falar de Laginha gera em mim um misto de emoções, enche-me de alegria ao recordar das coisas que aprendi e vivi durante os anos que por lá passei, ao mesmo tempo, sou tomada por uma enorme tristeza quando penso que um patrimônio de tantas décadas, construído com tanto labor, simplesmente estagnou em pleno ápice de sua trajetória. 

Oh, Bela Dama, queria muito acreditar que um dia o teu apito voltará a soar.


Por Gednéa Santos


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Trabalhei na Usina Laginha por quase 15 anos   AQUI

Depoimento do funcionário da Usina Laginha para o blog  AQUI

Vila Administrativa da Usina Laginha  AQUI

domingo, 24 de julho de 2016

Professor: melhore a relação em sala de aula com sua turma

A relação aluno-professor construída dentro da sala de aula pode ser um elemento fundamental para o bom desempenho de ambos no ambiente escolar. Ao encontrar estratégias para construí-las, docentes e estudantes serão beneficiados com os resultados. Para isso, veja o que você pode fazer para ter uma relação sólida com sua turma:

1 – Valorize o diálogo
Demonstre ser uma pessoa aberta ao diálogo dentro da sala de aula. Sempre converse com os alunos sobre sua metodologia, sua postura e como espera que eles se portem. Busque sempre entender os problemas gerais da turma, bem como os individuais de cada estudante. Dessa forma, você aumentará a confiança que eles sentem por você e, assim, construirá uma relação muito melhor com cada um deles.

2 – Mostrar respeito
É importante que tanto professores como alunos sejam respeitados da mesma maneira dentro da sala de aula. Por isso, deixe bem claro suas expectativas de que será respeitado dentro da sala de aula. Além disso, trate os estudantes da mesma forma como espera que o tratem de volta. Ao estabelecer essa relação de respeito mútuo, o convívio na sala de aula torna-se melhor, além de haver um aumento na confiança.

3 – Dê espaço para feedbacks
Sempre que possível, dê feedbacks aos alunos sobre o rendimento deles nas provas e em sala de aula, visando a melhora do aprendizado. Além disso, deixe claro que eles podem fazer o mesmo, falando para você quais os pontos positivos e os negativos da sua aula, aproximando as expectativas dos alunos sob a disciplina e o que acontece de fato.

4 – Estabeleça uma relação de igualdade
Não adote uma postura de superioridade em relação aos alunos. Quanto mais disposto você se mostrar a ensinar e aprender, melhor será a convivência com a turma. Além disso, admita seus erros, porque isso poderá fazer com que os estudantes se aproximem de você.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Semana de Oração Jovem | União dos Palmares

Quando?


23 de Julho de 2016, Sábado, às 16:00h

Onde?



Igreja Adventista Central De União Dos Palmares

Rua Hermano Plech

quinta-feira, 21 de julho de 2016

O que é a vida para você? Por Girleide Souza



A vida na minha concepção seria a existência, o se fazer presente desde o momento em que eu ou você estava dentro do ventre da sua mãe até seu último dia na terra, embora tenha pessoas que acredita em vida após a morte, não critico, mais eu só crente no que vejo, mais respeito a decisão de cada um.

Girleide Souza 

O que é a vida para você? Por Telma Lima


A vida para mim é um dom maravilhoso de Deus. 

Por isso temos que valorizar a cada instante. Nos caminhos encontramos diversos tipos de desafios. Mas com fé em Deus vamos superando.

Aprendi também que devemos conservar a humildade e ter a vontade de servir sempre ao nosso próximo.

A vida fica muito mas saborosa.

Telma Lima