Pages

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Nepotismo e chumbetagem Por José Minervino Neto


Nepotismo, ou favorecimento de parentes e/ou amigos na gestão pública, com ônus para o erário. No caso de laços consaguíneos, explica-se por si só, é uma luta pela sobrevivência da linhagem, nos demais, se não é por aptidão rara, é por pura chumbetagem (neologismo amplamente conhecido que dispensa explicações).

Isento-me de levar este zumbido para o campo do direito, do qual sou leigo. Vi por aí que há casos possíveis de nepotismo a depender do cargo que os parentes ocupam. De qualquer forma, é uma prática imoral que vai de encontro com a ideia de uma gestão transparente e ética.

Afora a corrupção provocada pelos nepotistas, muito incomoda a forma como esses apadrinhados exercem suas funções na coisa pública. Se fossem ao menos competentes, mas na maioria provam o contrário. Imangino, do alto da minha ingenuidade, como certos sujeitos conseguiram chegar onde estão em funções importantes da gestão. Afinal, cada cargo exige uma aptidão mínima para ser assumido. Como alguém que mal foi à escola pode se tornar secretário de educação de um município (fato que testemunhei mil anos antes de Cristo)? Um engenheiro civil tem competência para gerir a saúde pública? As respostas são óbvias, né?

Pior que isso é a tal carteirada típica dos incompetentes. "Eu tô aqui porque trabalhei na campanha do Fulano", "Eu tenho carta branca", "Eu sou afilhado do vereador Beltrano"... Gente que exerce muito mal sua função e ainda explora moralmente os servidores concursados (os contratados são em geral chumbetas também, aí eles se resolvem no gabinete mais próximo). Gente que só chegou porque chumbetou durante um bom tempo. Gente que sequer se apresenta para assinar o ponto, os famosos "marajás".

É natural que os gestores habilitem pessoas de sua confiança para os quadros da gestão pública. Só não é muito legal o fato de alguns seres perniciosos, que mais atrapalham do que fazem, serem pagos com o erário público advindo dos escandalosos impostos pagos pela população.

O favorecimento de parentes/amigos merece sempre um olhar crítico e a intervenção do legislativo. Pois o Estado não é uma extensão da família, nos ensina Sérgio Buarque de Hollanda no clássico Raízes do Brasil, cujo capítulo se chama "O homem cordial". O Estado democrático não é hereditário, lembremos.

Eu me incomodo com essas coisas. E você?

Blog 10inquietos

Participem do Programa Mesa Z Através do Telefone 3281 3669



Neste sábado (03/12) ao meio-dia receberemos os vereadores Manoel Feliciano (PT), Almir Belo (PT), Biu Crente (PRB), Júlio Paulino (PTB), Gildo Brito (PRTB) e Tutu (PV) os mesmos estarão no Programa Mesa Z da Rádio Zumbi Fm 87,9. Batendo um papo com a equipe do programa.

Twitter: @programamesaz
pelo e-mail radiozumbifm@hotmail.com

Ou escreva para Rua Marechal Deodoro nº 191 - 1º andar Cep: 57.800-000 Centro
União dos Palmares - AL.

"Já Perdi a Conta de Quantas Vezes Sai de Madrugada Para Trabalhar" Jailson Guedes de Almeida

Quem passa pela Praça Antenor Uchôa já deve ter visto a lojinha do chaveiro Jailson Guedes de Almeida, o mesmo já está naquele local a 20 anos. No total já vão mais de 28 anos de oficio e muitas histórias para contar.

Jailson contou ao blog que aprendeu a profissão com um amigo que morava em Recife, em férias na cidade, o amigo o ensinou como manusear as ferramentas e a partir de então, Jailson não parou mais. No começo foi difícil como é em qualquer trabalho mais com um tempo além de se profissionalizar foi ganhando a confiança dos clientes.

Natural de União dos Palmares Jailson Guedes trabalhou por 15 anos como funcionário público onde exercia a função de segurança, na época do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) ele e muitos alagoanos preferiram sair, na época ele já mantinha uma rotina como chaveiro.

Aos 50 anos e 28 de profissão Jailson tem muitas histórias engraçadas e outras nem tão engraçadas para contar. Ele falou que já perdeu as contas de quantas vezes saiu no final de semana, no feriado ou durante a madrugada para abrir portas, carros, lojas, estabelecimentos e outros.

Um caso curioso que ele relatou foi que uma senhora, já separada do marido pediu a ele que abrisse a casa para ver com quem o ex dela estava se relacionando, o serviço só não foi feito por que Jailsom pediu a mulher que conseguisse uma autorização na delegacia, coisa que a futura cliente não fez.

Algo que deixa o chaveiro chateado é quando alguns amigos ao ver ele trabalhando nas residências ou veículos dos clientes perguntam o que ele está "aprontando" ou quando algum cliente diz "olhe faça só uma chave viu?" mesmo sabendo que é brincadeira o mesmo disse que não gosta de ser abordado dessa maneira.

Com a experiência que já tem no ramo, Jailson lembra que as vezes aparece alguém em sua loja, pedindo que ele faça chaves de sabão onde fica o desenho, algo que é proibido por lei, mesmo se não fosse proibido o mesmo contou que não faria. Outros cuidados é quando vai abrir uma casa ou um carro e não conhece o cliente, ele pede referências e então com as informações, inicia o serviço.

Feliz nesse momento de sua vida, Jailson que é casado a 28 anos é pai de dois filhos onde o mais velho Bruno Guedes, já exerci a profissão do pai.

Uma nova máquina de codificação está chegando e com isso os serviços oferecidos a sociedade palmarina e da região serão melhores.

Quem precisar de seu trabalho fica aqui seus contatos: (082) 9988 4133 ou 3281 3612.

Lembrando que você leitor/amigo pode entrar em contato comigo, através do Facebook, AQUI na comunidade do blog AQUI onde vocês encontram conteúdo exclusivo e podem me seguir no Twitter no @jmarcelofotos