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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Thalles Roberto promete justiça ao pastor sobre polêmica em União dos Palmares

Depois da confusão sobre um não comparecimento em um show em União dos Palmares, Alagoas, o cantor evangélico Thalles Roberto esclareceu o caso e prometeu que haverá justiça para o pastor organizador que o acusou de não ter comparecido pelo dinheiro.

Chamado de mercenário por muitos evangélicos depois da repercussão do caso, Thalles Roberto esclareceu o caso em um vídeo publicado no YouTube. Ele falou que não compareceu porque o som não havia sido pago e não tinha como cantar sem som.

“Eu não subi ao palco porque não tinha som, porque o cara do som disse que não iria liberar para a banda subir porque não tinha sido pago”, afirmou ele que já estava no hotel da cidade, esperando para ir para o show.

O pastor Ivonélio Abrahão, que organizou o evento, subiu ao palco indignado dizendo que ele não compareceu por causa do dinheiro. Segundo ele, apenas R$ 42 mil haviam sido pagos dos R$ 65 mil cobrados em contrato e se mostrou indignado porque gastou R$100 mil para promover o evento.
Thalles, em entrevista ao canal Mude Sua Mente, ironizou o fato do pastor dizer ter pago essa quantia em divulgação e tendo comparecido apenas 500 pessoas. O pastor afirma que o problema foi por causa da chuva.

“Como que um cara faz um evento em um campo de futebol, diz que gasta R$100 mil em divulgação num show de Thalles Roberto, que hoje graças a Deus tenho nome e credibilidade, e tem 500 pessoas? Alguma coisa tá errada.”

Thalles Roberto afirmou que não existe um preço estabelecido de cachê e que ele compareceria ao show, assim como outros que ele fez sem receber. Indignado com a situação, ele prometeu que haverá justiça sem dar muitos detalhes.

“O negócio é tão sério que essa semana, a justiça... o negócio vai fedê de um jeito (sic).”

“As cenas do próximo capítulo você vai poder assistir sentado no seu Facebook. Vendo a justiça, o que vai acontecer, porque Deus é fiel e a gente continua.”

Veja o vídeo do esclarecimento e da entrevista aqui:

 Fonte: CP

II Conferência de Cultura em União dos Palmares teve votação e empurra-empurra


Nesta terça-feira, 24, aconteceu a II Conferência de Cultura em União dos Palmares com o tema “Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura”. A conferência teve como objetivo propor estratégias de articulação e cooperação institucional com vários segmentos da sociedade civil da cidade.

A secretária de Cultura, Genisete de Lucena, iniciou os trabalhos agradecendo aos presentes e falando da importância da contribuição de todos na Eleição dos Representantes da Sociedade Civil no Conselho Municipal de Cultura, tambem realizado ontem. Genisete lembrou das dificuldades que o município vem passando, mas disse que União não poderia deixar de ter esse encontro. Segundo a secretaria "estamos indo buscar recursos federais para desenvolver os futuros projetos, como um prédio para fazer a biblioteca municipal, onde também possa ser o arquivo público do município". No encontro grupos culturais palmarinos, professores, estudantes, quilombolas, religiosos etc
   
A mesa de abertura contou com a presença do prefeito Beto Baía, de secretários municipais, da representante da Fundação Cultural Palmares Maria José da Silva, a representante da Sala Verde professora Maria Aparecida Lopes, Marcia Susana do Núcleo de Identidade Etnicorracial (Nier) e do Espaço Cultural Acotirene (Esca) e Pai Sérgio D'Odé, entre outros convidados.

O prefeito Beto Baía lembrou aos presentes a dificuldade financeira do município, falou do bloqueio das contas da prefeitura e, também, sobre o fechamento da Usina Laginha. Segundo o prefeito, em outubro o município vai fazer um dos mais importantes eventos sobre cultura negra já visto na cidade. "Teremos a semana do Zumbi dos Palmares, com temáticas no campo do teatro, cinema, música, literatura. Tudo voltado para a cultura de União dos Palmares." E acrescentou "Vamos ultrapassar a bandeira desse Estado, Zumbi é um ícone internacional".    

Jacineide Maia, secretária de Turismo, lembrou do potencial turístico da cidade, que já recebeu nesse ano "visitantes de 15 países diferentes aqui em União". Mas salientou que ainda é necessário melhorar a infra-estrutura da cidade. 

Nena do Coco de Roda, do Alto do Cruzeiro, falou que vem desenvolvendo há anos atividades culturais com moradores carentes e não recebe por isso, como muitos artistas locais. Funcionária da área da saúde, ela agradeceu por seus filhos compartilharem do gosto pela cultura, pois no futuro eles irão continuar esse trabalho. Num dos momentos mais aplaudidos, a Mestre de Coco de Roda disse: "Eu não vivo de cultura, eu faço cultura".  

Antes da palestra de Gilson Matias, do Ministério da Cultura, ocorreu uma confusão na leitura do regimento da II Conferência de Cultura. A presidente da Ádapo - Muquém de Remanescestes Quilombolas, Dorinha, fez uma observação para que os jovens presentes pudessem votar e ser votado, como diz no regimento que a idade mínima é de 18 anos ela retirou todos os jovens do Muquém da plenária, que revoltados iniciaram um tumulto e saíram gritando e rasgando as pastas com as fichas de inscrição dos participantes.

Dorinha e os jovens resolveram ir ao Fórum da cidade prestar queixa contra a organização da conferência. A tarde, os moradores do Muquém se reuniram na frente do local da conferência e fizeram batucada e apitaço para atrapalhar o evento. Só pararam com a chegada da Polícia Militar.

Na mesma ocasião Luana Tavares, uma das organizadora da conferência se encaminhou para a delegacia da cidade para fazer um BO, pois foi agredida verbalmente e fisicamente por uma moradora do Muquém. Nesta quinta-feira, 25, Luana irá fazer um Termo de Circunstância de Ocorrência, para que os agressores fossem ouvidos. 

Poema: O que tem na minha terra Por Vitória Berto da Silva

 
 Premiação da Olimpíada de Língua Portuguesa reúne alunos e profissionais da educação. Veja AQUI

O que tem na minha terra. 

O lugar onde vivo
Têm muitas pessoas boas
Elas falam de Alagoas
Porque aqui a terra é boa.

Morro no sítio Espalhado, 
No interior de Alagoas,
Neste lugar tão lindo
Cheio de lembranças boas.

Aqui onde moro é cheio de diversão
Tem muita gente boa
Com amor no coração
E tem muita gente má causando destruíção.

Na minha terra tem lavoura
E também muita boiada
Ainda tem um passarinho
Aquele da cabeça pintada.
 
Aqui onde vivo
Têm muitas borboletas
E também pasarinhos
Chamados cabeça preta.

Como você pode ver
No meu sítio têm muitas belezas
Mesmo o homem hoje em dia
Destruindo a natureza.

Vou terminar meu poema
Com carinho e emoção
Passando minha mensagem
Para toda população.
 
Vitória Berto e os colegas da Escola Municipal Dr. José de Medeiros Sarmento.