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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Programação artística da Festa de Santa Maria Madalena 2017: Dia 01/02 – Roberto & Daniel / Joãozinho Dantas / Miltinho Magalhães


 Dia 02/02 – Diana Almeida / Jorge de Altinho

 Dia 01/02 – Roberto & Daniel / Joãozinho Dantas

Zumbi, racismo e consciência negra




Ricardo Corrêa

“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos seus olhos haverá guerra” disse Bob Marley. Exercitemos nossas reflexões. 

O racismo é uma das heranças perversas do período escravagista que vigorou no Brasil, numa época em que os portugueses subjugaram e animalizaram a população africana para justificar os castigos físicos na qual submetiam esses homens que foram retirados do próprio país de origem. Os trabalhos forçados eram a tônica do sistema. Zumbi dos Palmares surgiu nesse contexto, como um líder combativo ao regime vigente, trazendo um sopro de liberdade aos escravos refugiados no Quilombo dos Palmares, mas foi assassinado no dia 20 de novembro de 1865. 

O reflexo desse período, quiçá o mais cruel da história brasileira, salta aos nossos olhos. Os afrodescendentes constituem a população mais numerosa do país, entretanto a mais carente: empregos precários, habitação, saúde, etc. A conquista da própria cidadania é um obstáculo a ser superado, mas dificilmente ocorrerá se o racismo continuar a se manifestar de maneira explícita, ou velada. 

Porém, a comemoração de Zumbi e da Consciência Negra – dia 20 de novembro – é um importante momento para, além da celebração do ícone da resistência negra, mobilizar toda a população a refletir sobre as condições que estão postas aos afrodescendentes e quais as formas em que todos podem contribuir. Precisamos sonhar e lutar para a construção de uma sociedade que coloque o respeito à dignidade humana acima de qualquer classificação racial. 


Ricardo Corrêa é especialista em Educação Superior

16 dicas de ouro para ficar em paz com a sua mente

Viva o aqui e agora e seja mais tranquilo e equilibrado
 
O poder do pensamento positivo deveria ter sido ensinado para nós, quando ainda crianças, mas sempre é tempo de mudar para melhor. Para essa transformação é necessário vontade interior, motivação e disciplina para treinar sua mente a pensar de maneira positiva e amiga.

Sei que não é fácil conseguir mudar nossos padrões mentais negativos de muitos anos. Sem saber o que estávamos fazendo, fomos alimentando pensamentos de culpa, raiva, frustrações, ressentimentos. Isso foi gerando baixa autoestima, medos e angústias.

Quem permitiu que a mente negativa lhe dominasse, vive em um contínuo estado de ansiedade, agitação e pressa. Isso causando insônia, sentimentos de não conseguir ser feliz no amor, de não conseguir educar bem os filhos ou progredir na profissão.

A mente negativa foi criando “armadilhas” e a pessoa se tornou prisioneira dentro da própria mente: perdeu espontaneidade, alegria, criatividade e confiança em si mesma.

Geralmente, quando não suporta mais esses sofrimentos criados pela mente, ela busca terapia e toma remédios que apenas aliviam, por alguns instantes, as dores da alma, como depressão, tristeza e pânico.

Quando tomamos conhecimento da Ciência do Poder do Pensamento e dos sábios ensinamentos do Yoga, precisamos aplicá-los em nossa vida. É importante ler como lidar e educar a mente. Porém, não basta apenas ler. 

Para alcançar o equilíbrio emocional e mental, estes ensinamentos precisam se tornar vivos dentro de nós.

Contemple essas dicas de ouro e comece aplicá-las no seu dia a dia:

1. Escolha pensar sempre de forma positiva. Desenvolva a vigilância sobre seus pensamentos. E, quando perceber que um pensamento negativo surgiu em sua mente, substitua-o, imediatamente, por um pensamento oposto. Para isso, você precisa de muita disciplina mental. Você não consegue isso da noite para o dia. Assim como um atleta ou um pianista fazem treinamentos contínuos, treine muito com determinação e perseverança.

2. Não alimente preocupações, pensando no pior, afirmando que está sendo realista. Compreenda que isso gera sofrimentos inúteis para você e para quem está ao seu redor. Ser positivo não é ser otimista. Ser positivo é ter uma mente clara, com discernimento, sem nutrir expectativas negativas.

3. Pare de se queixar. Quando você reclama, você atrai para si mesmo a carga negativa de suas próprias palavras. Como um imã, você atrai tudo aquilo que não deseja. A maioria das coisas que não dão certo, começa a se materializar quando lamentamos.

4. Para mudar o hábito de reclamar, você precisa policiar suas palavras e seu tom de voz. Comece a observar-se e ficará surpreso como, diariamente, você reclama muitas vezes. Reclama do tempo, dos governantes, do país. Você se queixa do marido que deixou a toalha na cama, da mulher que gastou demais, do filho que não fez o que você queria, da empregada que não trabalhou da maneira como você explicou, dos amigos, dos vizinhos, dos acontecimentos etc. Dessa maneira, você passa seu dia se irritando e se sentindo descontente.

5. Aceite o que lhe acontece no momento presente. Entenda que nada acontece por acaso. Estamos colhendo agora o fruto de nossos pensamentos, palavras e ações. Não se revolte com os fatos e pessoas. Extraia lições do que lhe acontece, e com paciência e coragem, supere seus obstáculos e desafios.

6. Não dê importância às pequenas coisas e não se aborreça com facilidade. Não perca tempo com melindres e preocupações que trazem doenças e tiram seu equilíbrio e paz mental. Quando você se irrita ou quando explode de raiva, você envenena seu corpo e sua mente. Em vez disso, desenvolva tolerância e compreensão.

7. Perceba como fala com voz áspera e ríspida, até com as pessoas que mais gosta. Veja como isso gera desarmonia dentro de você, no seu ambiente de trabalho, no seu lar, nas suas amizades.

8. Quando for necessário reclamar, faça isso sem ofender o outro, com uma voz mais baixa e suave. Isso requer treinamento da mente e evolução espiritual, pois refletimos o que temos dentro de nós.

9. No inicio desse aprendizado de não reclamar, você pode até reclamar na sua mente, mas procure não expressar, com palavras, seu descontentamento. Isso não é engolir sapo ou ser submisso, mas dominar a mente negativa e descontente.

10. Pare de querer controlar os outros ou a vida, porque isso é impossível. Ninguém muda ninguém e nem pode controlar os acontecimentos, porque tudo é impermanente. Podemos e devemos, sim, controlar nossa mente e mudar a nós mesmos.

11. Desenvolva o sentimento de gratidão que é o antídoto para não reclamar. Em vez de ficar lamentando, conte suas bênçãos, e veja como é abençoado em muitos aspectos.

12. Liberte-se do sentimento de culpa., que cria uma prisão interna. Em vez de se culpar, aprenda com seus erros. Desenvolva a humildade de reconhecer seus erros e peça desculpas. Às vezes, você nem errou e se culpa sem motivo. Assim, faça o melhor que puder, libertando-se das cobranças e do perfeccionismo.

13. Não alimente medos imaginários. O medo é a maior causa dos nossos sofrimentos internos. Perceba que eles são criados pela mente negativa e, que quando você os enfrenta, eles vão desaparecendo como bolha de sabão, porque não têm consistência, são apenas ilusões do ego negativo.

14. Tenha disciplina na fala, evitando fofocas e comentários maldosos sobre os outros. Evite brigas e discussões, pois isso desarmoniza você, sua família e o ambiente à sua volta.

15. A meditação regular e o relaxamento são ferramentas essenciais para aquietar a mente e conseguir superar traumas de infância e mágoas.

16. Entenda que o ansioso vive pensando no futuro. A pessoa com raiva vive no passado. Desse modo, desenvolva a habilidade de estar presente. Não perca o presente, esse momento tão precioso, pensando nas expectativas do futuro ou nas lembranças do passado. Valorize seu dia a dia, pois nada se repete. Viva o aqui e agora e seja mais tranquilo e equilibrado. Fique em paz!


por Emilce Shrividya Starling