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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Qual vai ser o primeiro livro que você vai ler em 2018?


Numa época de descobertas tecnológicas em todas as áreas, novos hábitos vão surgindo na população. Ler livros e notícias para muitas pessoas não é como antigamente, com folhas de papel na mão, a internet e principalmente as redes sociais modificaram tudo isso, hoje podemos fazer leitura através do celular em qualquer lugar.

Pesquisas indicam que nós brasileiros não temos o hábito de ler tantos livros como os estrangeiros, não vemos exemplos de pessoas lendo ao nosso redor, mesmo não sendo dificultoso encontrar exemplar para ler. Aqui em União dos Palmares temos bibliotecas municipais e nas escolas podemos ter acesso aos exemplares.

Talvez falte justamente incentivos para a leitura mais eventos nas cidades, vejamos o modelo de Maceió, a capital tem apenas um sucedido encontro literário, a "Bienal Internacional de Livros de Alagoas" que esse ano entrou para sua 8º edição. Poucas cidades do interior fazem eventos voltados para a leitura.
 
Outra observação que faço é que as livrarias municipais sejam atraentes e criativas para a comunidade, como: diversificar os títulos; ter profissionais competentes (Não colocar pessoas que estão se aposentando ou que estão sem função); tenha um calendário anual de programação.

Se temos costume de decifrar bula de remédio podemos "viajar" nas páginas dos livros que estão empoeirados em nossas estantes e no diversos sites na internet.

Mas, a perguntar é... Qual vai ser o primeiro livro que você vai ler em 2018? 

 Secretaria de Infância e Juventude dispõe 565 livros que são disponibilizados para os palmarinos  AQUI

O que estou Lendo? AQUI

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Pavimentação da Serra da Barriga vai impulsionar difusão da cultura

Com acesso de 7,4 quilômetros pavimentados, palco histórico da luta de resistência negra terá mais estrutura para receber visitantes

Luta pela liberdade. Este foi o propósito primário do Quilombo dos Palmares, cenário de uma das maiores histórias de resistência à escravidão do mundo. Com o passar do tempo, o lugar ganhou novas significações e é visitado anualmente para celebração da identidade afro-brasileira e do respeito racial e religioso.

Em novembro, quando é comemorada a Consciência Negra, essas manifestações são intensificadas em homenagem à morte do líder Zumbi. O palco principal é o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, que, desde 2007, recebe mais de dez mil visitantes durante todo o mês de celebração.

Para atender bem à demanda de pessoas que vão conhecer o local, uma das principais necessidades era a pavimentação do acesso, que tem 7,4 quilômetros de extensão e é feito boa parte de barro. Com o intuito de incentivar ainda mais o turismo histórico e cultural na Serra da Barriga, o Governo de Alagoas atendeu à reivindicação e, no dia 20 de novembro, o governador Renan Filho e o secretário de Transporte e Desenvolvimento Urbano, Mosart Amaral, assinaram a ordem de serviço para iniciar a obra.

Uma das principais lideranças do Estado em religião de matriz africana, Mãe Neide tem um restaurante de gastronomia quilombola localizado em um dos pontos da subida à serra. Como comerciante, ela aponta os benefícios da pavimentação do acesso. “É claro que só tem a crescer o número de empregos criados aqui e, consequentemente, teremos maior geração de renda para as pessoas”, afirma.

Como líder religiosa, ela garante que a obra vai colaborar para a disseminação da cultura quilombola. “A pavimentação do acesso vai ajudar a divulgar ainda mais a nossa cultura e fazer com que as pessoas tenham vontade de conhecer a Serra da Barriga. É um presente muito grande para todos que lutam por mais igualdade de direitos”, assegura.

Da parte urbana até a base da Serra, o trecho será em asfalto e dali até o platô, em paralelepípedos. A obra faz parte do programa do governo estadual Pró-Estrada, que já beneficia mais de 60 municípios de todas as regiões do Estado, com mais de 700 quilômetros de rodovias e acessos recuperados, vias urbanas pavimentadas e estradas construídas. 

União dos Palmares

Também no dia 20 de novembro, o Governo do Estado entregou à população de União dos Palmares 27 quilômetros de obras, incluindo os acessos à cidade recuperados e as principais ruas pavimentadas. Os serviços, que também integram o Pró-Estrada, melhoraram a mobilidade urbana dos moradores e deixaram a cidade mais bonita.

É o que conta o vendedor de bolos Sonaldo Soares, que trabalha em frente a uma das ruas beneficiadas. “Antes dessa pavimentação a cidade era mais feia. Há um bom tempo as ruas eram cheias de poeira por causa dos buracos. Mas agora está bem melhor, a cidade está bonita e tudo que vamos fazer é mais rápido, porque está mais fácil de se deslocar de um lugar para o outro”, conta o trabalhador.

No município, o Governo também pavimentou o acesso de 2,5 quilômetros ao povoado Rocha Cavalcante, permitindo maior integração da comunidade ao resto do Estado.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Campanha de Doação de Mudas

O Rotary Club de União dos Palmares lança uma campanha de Doação de Mudas. A ação acontecerá próxima quarta-feira, 20, a partir das 7h com entrega das mudas (Moringa). 

A entrega será na Praça Antenor Uchôa.

Pra garantir a sua, mande uma mensagem para 82 99660-5249 com nome completo, endereço e quantidade de árvores que quer. 

A ação tem o apoio do Vereador Neto Cavalcanti.

É hoje


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Meu Canto por Emanuel Galvão

 
Não lembro de ter me colocado
Nesse mundo tão belo, a passeio.
Não vejo essa vida, qual recreio,
Pra viver minha vida recalcado.
Eu prefiro partir mais que depressa
Vida assim, inútil, não interessa,
Pra não dizer, melhor ficar calado,
Que poeta sem voz e segregado,
Esta vida não vive, atravessa.

Da viola só tenho as dez cordas
E das horas do dia vinte e quatro.
Das esquinas e das praças meu teatro,
Sem luz, sem plateia e sem hordas.
Solto apenas meu canto de protesto,
Pois na vida o que eu mais detesto,
É aquele que apenas só concorda,
O avesso do pano de quem borda,
É meu canto irritante e manifesto.
 
Fonte: POESIA GALVANEANA & Outras Palavras
 
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

“Angola Janga” conta em quadrinhos a história de Zumbi dos Palmares

 Após ter os pais assassinados por colonos luso-brasileiros, o bebê que iria se tornar o grande líder acabou passando sua primeira infância em liberdade e sob criação de um padre (Melo) e uma mulher escravizada (Madalena).

De acordo com a visão implementada pelo quadrinista paulista Marcelo D’Salete em seu novo romance gráfico, “Angola Janga”, o lendário Zumbi dos Palmares seria filho de um casal que habitava o mocambo do Macaco, capital do maior quilombo da história do Brasil.

A passagem de “Francisco” (seu “nome cristão”) para Zumbi é um dos pontos-chave para se compreender a complexa teia de relações que constituem a história de Palmares e suas implicações.

D’Salete passou 11 anos pesquisando os contextos político, social e histórico de “Angola Janga” (“Pequena Angola” na língua banto quimbundo, nome original de Palmares) para soltar, finalmente, pela editora Veneta, um robusto romance gráfico com mais de 400 páginas que definitivamente marca a história das HQs brasileiras.

A pesquisa incluiu diversas fontes primárias (como visitas ao Memorial de Palmares, em Alagoas) e inúmeros estudos acadêmicos históricos e sociológicos, além de registros da época, para fomentar sua ficção com precisa referencialidade. O resultado é nada menos que acachapante.

Os premiados quadrinhos de D’Salete estiveram desde sempre engajados em propor uma abordagem da cultura e das condições de vida dos afro-descendentes no Brasil, seja em grandes metrópoles contemporâneas ou no passado colonial.

Logicamente, sua publicação não se trata de mera ação afirmativa, mas sim de uma sólida visão artística de intensa e inteligentíssima problematização das difíceis questões envolvendo racismo, sociedade e poder. “Angola Janga” é sua obra-prima e chega para consolidar sua estética e olhar.

Teia de complexidades narrativas e temáticas
A teia é um dos signos ancestrais africanos (de origem ganense) utilizados pelo autor para mapear simbolicamente sua complexa narrativa que trilha a trajetória das últimas décadas de Palmares, um quilombo situado entre Pernambuco e Alagoas.

D’Salete não utiliza letreiros para narrar os entrelaçados plots que envolvem dezenas de personagens nas diversas investidas do governo contra o quilombo e suas lideranças. Tampouco é fácil compreender as relações dos inúmeros flashbacks e o vai e vem narrativo plasmado em ilustrações sólidas, minuciosamente detalhadas para acompanhar o sofisticado panorama político-social da época. “Angola Janga” só pode ser lida como uma obra de profunda imersão.

Sabendo disso, o autor “recheou” o livro com textos explicativos, mapas e ilustrações, fazendo da leitura igualmente um ato de pesquisa por parte do público. Isso não quer dizer que D’Salete facilita, mas expande a experiência de fruição da obra. Dentre seus diversos recursos para contar a história, incluem-se o zoom, a alternância de pontos de vista, a fuga à abstração e os respiros poéticos.

Porém, à parte o requintado acabamento e o delineamento artístico de “Angola Janga”, é a flagrante humanidade da obra que verdadeiramente comove. O protagonismo é de negros e negras em um sistema social horrível demais para ser traduzido em palavras. Os personagens são ricos em nuances e alma, nunca planos ou estereotipados.

Comove, por exemplo, o trágico papel do “mulato Soares”, braço-direito de Zumbi. Ou do líder anterior de Palmares, Ganga Zumba, vítima de uma guerra civil entre quilombos. Ou Zona, aspirante ao posto mais alto, e seu pacto com o governo de Pernambuco para assumir Angola Janga.

O papel dos brancos também é desenhado com sofisticação e ambiguidade, como ocorre no caso do menino Joaquim, que acaba se tornando palmarista. Mesmo os sanguinários bandeirantes possuem suas falhas trágicas, como narrado na história do monstruoso Domingos Jorge Velho.

A ligação direta da realidade colonial com nosso triste e segregado mundo atual, no entanto, reside mesmo na pequena sobrevivente Dara, figura feminina que acaba simbolizando, ao mesmo tempo, fertilidade, resistência e continuidade. Esperança, enfim.

“Angola Janga” possui inúmeros méritos artísticos. É a mais extensa publicação em quadrinhos já produzida no Brasil. Certamente figurará em posições altas nas listas de melhores de 2017. É uma obra grandiosa e meticulosa. Porém, nada disso se equipara à sua importância social. Esta é simplesmente incalculável.

Por Ciro Marcondes Do Metrópoles

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Abaixo do valor de mercado e parcelada, venda de usina da Laginha vira “pechincha”


Localizada em Capinópolis, MG, a Usina Vale do Paranaíba, da massa falida da Laginha Agroindustrial SA, recebeu oferta no leilão online da Superbid. O lance vencedor, no prazo inicial, até 30 de novembro, de R$ 206,3 milhões (valor mínimo) foi da CRV Industrial Ltda (Grupo Japungu), que tem duas usinas na Paraíba e três em Goiás.

Mas o leilão foi prorrogado pela Justiça de Alagoas porque a empresa interessada propôs pagar apenas 25% do valor a vista, parcelando o restante em mais 9 parcelas semestrais.

Como a forma de pagamento está em desacordo com o edital do leilão, os magistrados responsáveis pelo processo decidiram – ao invés do cancelamento – acatar a proposta, prorrogando por mais 5 dias para apresentação de propostas de outros interessados.

Quem entende do ramo, diz que o negócio foi uma verdadeira “pechincha”. Isso porque o valor de avaliação da uisna é de três anos atrás – quando a situação do mercado era bem pior. Somente os mais de 3,1 mil hectares de terra da indústria foram avaliados, à época em R$ 79 milhões (valor da terra nua”.

Na avaliação de um usineiro alagoano a venda da usina em MG “foi uma grande oportunidade. Ninguém monta uma usina boa, moderna como essa, com esse valor”.

O leilão segue aberto para disputa e outros interessados até ás 14 horas desta terça-feira, 5 de dezembro.

Agora com a possibilidade de parcelamento do lance em até 10 vezes, outros interessados podem surgir. Tanto que a proposta vencedora até o momento é de outra empresa – a Supercana – com valor de apenas R$ 100 mil a mais do que a proposta inicial.

Os lances continuam abertos no portal https://www.superbid.net/.

Risco de nulidade
O advogado que representa um grupo de credores explica que dá forma como o leilão está sendo conduzido, corre risco de nulidade.

“A Superbid é a empresa que realiza leilão. O juiz proferiu esse despacho porque uma empresa deu o lance, porém mudando a forma de pagamento que estava estipulada no edital. Assim, o juiz acatou a forma que a empresa solicitou, porém reabriu o prazo até dia 5 para ver se tem mais interessados. Porém a lei determina que quando é acatado proposta direta tem que haver assembleia, conforme artigo 145 da lei de falências. Ou se não é feita alienação por propostas, tem que ser por uma das 3 opções que determina o artigo 142. Ou seja, o juiz não pode proceder essa alienação, pois está gerando nulidades, na medida em que o juiz está alterando o que a lei prevê”, aponta o advogado.

Segunda chamada
Sem propostas na primeira praça, segue em segunda praça o leilão da Usina Triálcool, também da Massa da Laginha. Localizada no município de Canápolis (MG), possui 6.048,86 hectares, 24 imóveis e poderá receber ofertas com 40% de desconto do preço de avaliação.

Despacho
Veja trecho do despacho dos juízes responsáveis pelo processo de falência:
Deste modo, analisando o conteúdo da oferta e considerando o teor da lei, recebemos a proposta, tomando-a como válida. Todavia, em razão da mesma não contemplar correspondência com os estritos termos do edital, mormente no que tange ao número de parcelas para a alienação, determinamos a prorrogação da primeira praça até o dia o dia 05/12/2017, às 14:00 (quatorze) horas, a fim de que se possa oportunizar a todos os eventuais arrematantes a chance de cobrir os valores e se beneficiar da possibilidade de dilação no parcelamento, com fundamento nos princípios da publicidade, ampla concorrência, transparência e boa- fé. José Eduardo Nobre Carlos, Leandro de Castro Folly, Marcella Waleska Costa Pontes de Mendonça, Juízes de Direito. 

Leia aqui o despacho na íntegra: superbid

Fonte: Blog do Edivaldo Júnior

Dicas para lidar com uma sala agitada


Uma das tarefas mais difíceis na jornada de um professor em sala é controlar sua turma, principalmente se ela é uma turma mais agitada. Afinal, cada aluno tem suas especificidades. Quando crianças, por natureza somos mais ativos e cheios de energia, o que dificulta a atuação do professor que não souber lidar com esses fatores. Já mais velhos, a luta é contra a dispersão, ainda mais agora, em tempos de tabletes e celulares.

Porém, segundo psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar, Ana Regina Caminha Braga, quando entendemos esses aspectos e agimos da maneira correta, conseguimos controlar essa agitação e trazer o aluno para a aula que está sendo dada. “Nem sempre é fácil controlar nossos alunos, principalmente quando não temos muita experiência, mas quando entendemos isso e buscamos alternativas, fica muito mais fácil acalmá-los e dar uma boa aula”, comenta a especialista.

Para Ana Regina Caminha Braga, cinco dicas simples podem fazer toda a diferença dentro da sala de aula:

Planeje
A primeira coisa que deve ser feita antes das aulas começarem é um bom planejamento. Verifique o tempo das atividades, como elas serão feitas e selecione conteúdos interessantes. Com crianças menores, por exemplo, o ideal é planejar atividades mais rápidas que não tenham nenhum tipo de interrupção, já que elas costumam perder o foco com mais facilidade. Com os mais velhos, planeje atividades que sejam do seu interesse e que tenham relação com o conteúdo da aula.

Deixe claro sua postura
É importante já no primeiro dia de aula deixar claro aos alunos o que será trabalhado, como serão as aulas e quais comportamentos serão ou não aceitos. Se você é professor do ensino fundamental, crie formas mais lúdicas de estabelecer essas regras, assim as crianças vão conseguir assimilar com mais facilidade o que está sendo conversado. Incentive-as a participar das aulas e sempre lembre-as das regras. Agora, se você for professor de aluno mais velhos, eles já têm maior capacidade de assimilação, conseguem controlar melhor seu comportamento. Explique vai funcionar a dinâmica em sala, estabeleça limites logo no início, deixe claro o que pode e o que não pode ser feito naquele momento.

Alunos percebem tudo
Sim, eles são peritos em percepção, seja criança ou não, nossos alunos percebem nosso estado de espírito. Se você demostrar nervosismo ou ansiedade, eles vão perceber na hora, o que pode deixá-los da mesma maneira, dificultando a aula. Mantenha-se calmo, respire fundo, fale em um tom ameno, interaja com eles de forma natural e tranquila. Não tente se impor, conquiste o respeito. Evite gritar ou demostrar descontrole da situação, assim você conseguirá manter sua autoridade como professor de forma natural.

Transtornos de aprendizagem podem afetar o andamento da aula
Às vezes uma a causa da agitação em sala é algo mais sério e pode estar relacionado a algum tipo de transtorno. Entre os mais comuns nas crianças agitadas demais estão o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a ansiedade. No primeiro caso, quem sofre desse tipo de transtorno é naturalmente mais impulsivo, teimoso e tem maior dificuldade em desenvolver seu processor motor (escrita) e a linguagem. Já crianças com ansiedade, podem ser ou estar agitadas por algum motivo, seja ele medo ou expectativa do que irá acontecer. Nosso papel, junto com a família, é identificar esses casos e ajuda-los, quanto mais cedo isso acontece, melhor será o seu desenvolvimento.

Faça atividades variadas
Variar o tipo de atividade elaborada em sala ajuda a controlar a agitação da turma. Proponha atividades fora das do dia a dia, faça com que os alunos interajam com você e com os demais alunos, troquem experiências. Com o avanço da tecnologia, proponha aulas com ela a seu favor. Peça para que os alunos façam pesquisas online, exiba filmes, mostre sites úteis, utilize jogos que ajudam no aprendizado, isso tudo faz diferença e mantém os alunos interessados na aula.

Fonte: Folha Nobre