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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

EDUCAÇÃO – O bom professor (1)


Não somos. Fazemo-nos em processo.

Ser bom professor difere de ser melhor professor. O primeiro não existe, imagina-se. O segundo forma-se em processo. É construção permanente, enquanto professor estiver. Para considerar algo, ou alguém bom, ele deve sê-lo em todos os contextos e situações. Isso não existe. Homens e mulheres são imperfeitos. Estamos sujeitos às vicissitudes do cotidiano; aos nossos próprios enganos. Ser perfeito e sê-lo em todas as circunstâncias é uma necessária utopia humana criada pela própria cultura humana.

O professor forma-se mediado permanentemente por três instâncias: experiência, formação e empenho. Isso vale para o ‘melhor professor’ e o ‘pior professor’. O empenho e o desempenho podem ser para melhor ou para pior. Assim como professores tornam-se melhores com o tempo de experiência e com as formações, outros podem regredir. O tempo aperfeiçoa nosso ser/estar; as formações podem contribuir para tornar nossas ações/atitudes críticas ou conformes; e o empenho, no sentido ativo qualifica o trabalho do professor como instigador de ações transformadoras e emancipadoras.

Para ‘julgar’ se um professor é bom, melhor ou ruim é necessário observações de quem o conhece de perto, que convive e conhece principalmente seu empenho. Alunos, colegas de trabalho, parceiros de lutas e o comportamento são instâncias que compõe o quadro de elementos que podem servir de base para uma avaliação justa, quando necessária. Nenhum destes elementos isoladamente deveria ser usado como parâmetro para qualquer tipo de avaliação de um professor.

Enfim, professor não deveria ser avaliado e julgado, mas ser acompanhado. Avaliar significa diferenciar um professor do outro. No entanto, todo professor, vez ou outra, precisa de ajuda, e sempre pode ajudar seus colegas. Acompanhar significa orientar para que seu empenho se qualifique. Junto com a orientação que um acompanhamento implica o professor precisa de dignidade, de respeito, de condições adequadas para o seu trabalho e sua formação. Todo o mais, inclusive a tão pretendida transformação social irá acontecer em processo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

SEPPIR e Palmares discutem políticas públicas voltadas à Serra da Barriga

No dia 20/02 (segunda-feira), na sede da Fundação Cultural Palmares, em Brasília, reuniram-se representantes desta Entidade e da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos. A reunião teve o escopo de possíveis parcerias para a realização de projetos voltados à Serra da Barriga, localizada em União dos Palmares (AL). Nesse sítio histórico está situado o Quilombo dos Palmares – o maior refúgio de negros escravizados da América Latina -, e viveu seu maior líder, Zumbi dos Palmares.

Também foi mencionado pelo Secretário interino da SEPPIR, Sr. Juvenal Araújo, a importância de implementar as políticas previstas na Agenda Social Quilombola naquela região. Outrossim, a necessidade de uma força-tarefa para conseguir o apoio de outros entes do Governo Federal para a realização de ações afirmativas destinadas à comunidade do local.

Segundo o presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, as parcerias firmadas são essenciais para o desenvolvimento, com destaque para a existência de um planejamento de ações e um acordo de cooperação técnica que envolve, entre outros aspectos, o incentivo ao turismo.

Tendo em vista apresentação do planejamento da Fundação Palmares para um alinhamento das agendas entre SEPPIR e FCP, uma parceria para que as agendas conjuntas atendam as pautas e interesses em comum.

A Serra da Barriga fica a cerca de 9km do município de União dos Palmares, situado a 80 km de Maceió (AL). Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, em 1985, a região faz parte do Planalto Meridional da Borborema, ocupando uma área verde de aproximadamente 27,97km².

Em 2007, o Ministério da Cultura, por intermédio da Fundação Cultura Palmares, implantou o Parque Memorial Quilombo dos Palmares na Serra da Barriga, local este dedicado à cultura negra do país.4

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

#EuSouProfessor/a

Por que estudar Geografia

Descubra mais sobre a área de Geografia. Saiba o que esperar do curso e do mercado de trabalho

Depois de terminar o ensino médio surge a necessidade de fazer uma escolha: qual o curso de graduação? Algumas pessoas já tem a resposta antes da formatura, outros ainda precisam refletir na escolha. Se você está no segundo grupo, a Universia Brasil reuniu tudo o que você precisa saber sobre o curso de Geografia para ajudar você nessa decisão. Confira a seguir como é o curso, e quais são as possibilidades de trabalho para quem se forma em Geografia.
TRABALHANDO COM GEOGRAFIA

O geógrafo é responsável pelo estudo dos aspectos físicos da Terra e da ocupação humana no espaço terrestre. A área envolve tanto a Geografia física, que faz a análise do relevo, do clima e da vegetação, quanto os estudos sobre a relação do ser humano com o espaço geográfico que habita.

O profissional desse ramo pode atuar como cartógrafo na elaboração de mapas, fazer roteiros para excursões ecológicas em áreas de preservação, atuar no trânsito planejando sistemas de mobilidade, fazer um planejamento agrícola, analisar imagens capturadas por satélites, trabalhar como professor, entre outras funções.

Além disso, há bastante espaço no mercado educacional, para atuar como professor. Ao optar por essa carreira, o formado poderá atuar tanto no Ensino Fundamental, como no Ensino Médio e Ensino Superior. O importante é que o profissional escolha qual a faixa etária que tem mais facilidade de trabalhar para executar um bom trabalho.

O CURSO DE GEOGRAFIA

A duração média do curso de graduação é de 4 anos e, desde o vestibular, o aluno pode optar pela licenciatura ou pelo bacharelado. Ao escolher a primeira opção, algumas disciplinas voltadas para a Pedagogia, como Psicologia da Educação e Didática, serão parte da grade curricular. No entanto, é importante sempre checar a grade curricular da instituição de ensino que irá estudar, porque algumas são bem específicas e pode acontecer de o aluno não se interessar pelo enfoque dado pela instituição.

No caso do bacharelado, algumas disciplinas com as quais os estudantes terão que lidar ao longo da vida acadêmica são Geografia Física, Humana, Metodologia, entre outros. Ao formar-se nessa carreira, o profissional também pode ingressar no universo acadêmico, buscando estudar a fundo um recorte da Geografia que considerem de extrema importância.

#EuSouProfessor/a


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

As imagens do 21 de Fevereiro de 2017


Doações de água potável por diversos bairros palmarinos 

Bombas d'água retiradas do leito do Rio Mundaú e Rio Canhoto pelo funcionários do SAAE
Hoje dia 21 de fevereiro mais um incêndio criminoso na Mata dos Frios

Fotos: Cortesia 

EDUCAÇÃO – O bom professor (1)

Não existe consenso para conceituar o bom professor. Entre intelectuais, ou melhor, entre os que estudam e discursam sobre os professores podem ser encontrados características comuns. Entre alunos a definição de um bom professor tem peso maior na subjetividade em detrimento de elementos de análise crítica.

Para muitos analistas – ‘intelectuais’; críticos; escritores; outros formadores de opiniões – algumas características recebem ênfase. Na sociedade da informação um ‘bom’ professor seria aquele que consegue que o aluno transforme a informação em conhecimento. Os dois substantivos facilmente se confundem. Informação pode ser conhecimento – e a priori sempre é, para produzi-lo será preciso conhecer – e este pode ser aquela, depende do caráter utilitário e da perspectiva de transformação que acontece, ou não, no comportamento do aluno. Outro aspecto significativo é permitir e fomentar a reflexão crítica do aluno, ou seja, provocar a sua participação na articulação do conteúdo-informação-conhecimento em possibilidades de crescimento pessoal.

Levar o aluno a pensar e refletir criticamente, atributo colado ao ‘bom’ professor, é um enorme desafio. Poucos professores conseguem esta proeza; muitos de nós nem sequer têm a preocupação em articular as diferenças entre os dois verbos: pensar, todos pensam; refletir, pouquíssimos. Construir o equilíbrio entre as perspectivas do professor e do aluno é tarefa complexa. Fazer com que o aluno goste daquilo que lhe indicamos como importante é redirecionar sua motivação. E quando o aluno ‘detesta’ nossas formas e conteúdos docentes, mudar suas atitudes é atribuição mais para santo milagreiro que para mortais professores. Por isso considero que uma parcela mínima de alunos realmente aproveita o que professamos, talvez, em torno de dez por cento em cada sala.

Para o aluno, um bom professor tem muitas facetas. Situa-se mais nos resultados que na sua qualificação. Justifica-se, pois para o aluno, a nota é mais importante que o professor e todo seu desempenho. Infelizmente no contexto atual notas e títulos podem fazer a diferença e ‘derrubar’ concorrentes muito mais qualificados. As formações focam mais nas titulações que nas qualificações. Somos validados pelos títulos e não pelo que somos capazes de articular entre a informação e o conhecimento. As ascensões sociais e profissionais estão baseadas mais em ‘informações’ que na realidade do conhecimento, que nunca é dada e sim em processo.

Nos cursos de graduação, no ensino superior, poucos são os alunos que encontram o que desejam. As formações superiores são necessárias à mobilidade social. Por este motivo muitos alunos estão mais interessados no canudo que no conteúdo, o que transforma muitos professores em uma figura...: nem bom; nem ruim. Apenas uma referência, ainda necessária, segundo o aluno; insubstituível, segundo o professor. A história, o futuro, colocará cada um em algum lugar.

As transformações chanceladas pelas tecnologias da informação evocam para a sala de aula o conflito entre a informação e o conhecimento em que o aluno está com excesso de informação e avesso ao conhecimento e os professores, em sua maioria, sofrem o desequilíbrio entre informação e conhecimento, ou seja, não sabem muito bem como interagir entre as suas informações e a dos alunos com a capacidade de articular as respectivas interfaces. Fica difícil definir o ‘bom’ professor e, também, o ‘bom’ aluno.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Falta d'água em União e região: enfim, um não recorde climático

Os últimos 18 meses têm sido tão pródigos em recordes climáticos que quando a Terra deixa de bater um isso vira notícia. Pois bem: dados divulgados pela Nasa nesta quarta-feira (15) mostram que o mês de janeiro de 2017 não foi o mais quente da história. Foi apenas o terceiro mais quente. Ufa.

Segundo as medições combinadas de temperatura da superfície terrestre e oceânica, o mês passado foi 0,92oC mais quente que a média do mesmo mês para o período 1950-1981. É menos que o 0,96oC de 2007, ano em que o Ártico bateu seu primeiro recorde assustador de perda de gelo. E muito menos que o horroroso 2016, quando a temperatura global chegou a 1,13oC acima da média de meados do século 20.

O ano passado foi o mais quente desde o início da série histórica de registro global, iniciada em 1880. Terminamos com uma média planetária 1,1oC mais alta do que no período pré-industrial, perigosamente próxima do 1,5oC considerado o “centro da meta” do acordo do clima de Paris. Os dois anos anteriores a 2016 já haviam batido recordes.

Só que 2016 teve uma boa desculpa para ser tão quente: foi um ano de forte El Niño, o aquecimento cíclico do Oceano Pacífico. E os El Niños, como sabem os leitores deste blog, têm o condão de jogar os termômetros para cima no mundo todo.

O não recorde de 2017 é significativo (e algo assustador), porque nós deveríamos estar agora na fase oposta do El Niño: a La Niña, que em tese ajudaria a resfriar o mundo. Ela foi detectada no segundo semestre do ano passado, depois que o El Niño desapareceu, seguido de uma fase neutra de temperatura do Pacífico. Mas a tendência subjacente de aquecimento era tão forte que o La Niña aparentemente não “colou”.

“A La Niña não conseguiu fluir nem no oceano, nem na atmosfera”, disse o climatologista Francisco Eliseu Aquino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “Quando o Pacífico tentou reverter, o planeta ainda estava muito quente e a La Niña não conseguiu se configurar globalmente”, prossegue.

O efeito é semelhante ao de tomar um banho rápido depois de fazer exercícios puxados: por mais que a água esteja fria, o corpo continua suando por algum tempo depois. A diferença é que o regime de aquecimento da Terra não dá sinal de que vá parar. E menos ainda no que depender da nova configuração do poder global.

Nos EUA, Donald Trump parece disposto a cumprir todas as suas promessas de campanha, que incluem “cancelar” o Acordo de Paris e acabar com a EPA (Agência de Proteção Ambiental). O plenário do Senado, dominado por republicanos, deve aprovar até o fim da semana o nome do negacionista climático Scott Pruitt como administrador da EPA – uma agência que ele passou a carreira processando. Analistas temem que Trump possa estimular outros países, em especial a Rússia, a não tomarem medidas contra as energias fósseis, o que seria desastroso para as metas de Paris.

No Brasil, onde a taxa de desmatamento na Amazônia subiu por dois anos seguidos, o presidente Michel Temer sentou-se no colo dos 244 deputados da bancada ruralista – cuja agenda para 2017 inclui eliminar o maior número possível de regulações ambientais, inclusive o licenciamento e a reserva legal do Código Florestal, o que tende a tornar mais fácil a vida de quem desmata.
No ano passado, Temer já reduziu uma unidade de conservação na Amazônia por Medida Provisória. E seu braço direito, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), estuda cortar 1 milhão de hectares de cinco áreas protegidas no sul do Amazonas, medida que beneficiaria grileiros e madeireiros locais.

Na última terça-feira (14), Temer participou de almoço da Frente Parlamentar da Agropecuária – o sinal máximo de prestígio que qualquer grupo do Congresso pode almejar. No convescote, o presidente discursou: “Quando nós, no governo, dizemos que o Brasil tem rumo, a primeira direção para a qual olho é exatamente a agricultura, o agronegócio”.

O aumento do desmatamento apenas em 2016 e apenas na Amazônia elevou as emissões do Brasil em 130 milhões de toneladas de gases de efeito estufa — o equivalente a quase 7% de tudo o que o país emitiu em 2015. Temer talvez pudesse dar uma olhadinha nisso também. (Observatório do Clima/ #Envolverde)

Nota da Editoria <>

O que os técnicos tentam explicar na matéria acima é que está em andamento uma seca sem precedentes no Nordeste e para nós da Zona da Mata alagoana na Região do Vale do Mundaú (a ultima, segundo consta, foi a 100 anos passados) cujo reflexo pode ser sentida nos reclamos da comunidade de São José da Laje, Santana do Mundaú, Rocha Cavalcante, Branquinha e Murici que entre outras coisas está privada da água potável uso domestico ou para consumo. Rios, mananciais e afluentes secos emprestam um quadro desolador a uma região que sempre foi fértil e é conhecida pela quantidade significativa de riachos e nascentes,

A natureza, conforme está dito na reportagem do site ‘Observatório do Clima Envolverde’, contribui significativamente para esta intempérie mas o homem também tem sua parcela de culpa. Toda comunidade particularmente de União dos Palmares sabe que a Usina Serra Grande na zona rural mais precisamente na Fazenda Santo Antônio da Lavagem mantém bombas para sugar a água do rio e irrigar suas plantações de cana; no município de Santana do Mundaú na margem da AL-105 pode ser visto o rio perdendo milhares de litros de água diariamente em função da extração de areia, e nos riachos mais afastados na zona rural á agua é represada para uso das próprias fazendas e comunidades, cite-se o exemplo do maior afluente do Rio Mundaú (excetuando-se o rio Canhoto) do Riacho Sueca que nestas condições servindo apenas a que banha razão pela qual não está desaguando no Rio Mundaú.

Pela segunda vez em um espaço de tempo de 20 dias, segundo as redes sociais da região, a água voltou ao leito do rio após o governo municipal haver solicitado dos órgãos ambientais rigorosa fiscalização na bacia hidrográfica do município, onde foram constatadas várias irregularidades.

Estes fatos acontecem diariamente e ninguém diz nada por medo de represálias. Quando alguém reclama, usa meios termos, não vai direto ao assunto com nitidez. Está criada a cultura do ‘ninguém viu ninguém sabe nada’ mesmo as pessoas sendo prejudicadas. Sobre o assunto, é valida uma pergunta: o interesse não é da comunidade?

O que faz a direção do Hospital Regional São Vicente de Paulo? As redes sociais noticiam que alguns ‘lava jatos’ continuam funcionando nas diversas ruas da cidade, que mesmo sendo uma fonte de renda para dezenas de pessoas, é necessário uma providência sobre o assunto a começar da conscientização para o uso da água tratada. Repetimos, é um assunto estritamente de interesse da comunidade mas ninguém faz nada. Se fosse idêntico ao movimento que tentou afastar o ex-prefeito, centenas de pessoas já teriam manifestado seu grito de revolta...

Nossos representantes no legislativo mirim, ao menos algum um deles se pronunciou a respeito?

Outro exemplo de abandono dos órgãos ambientais para com a preservação da natureza: onde está ou estão os responsáveis pelos recentes incêndios na Serra dos Frios, no Bairro da Várzea Grande e na ‘Sementeira’? os incêndios não contabilizaram vitimas humanas mas o prejuízo é incalculável para o meio-ambiente e destrói a flora e a fauna provocando o desequilíbrio ecológico. É necessário que as pessoas antes de se lamentar e criticar sem critério a falta de água atentem para estes fatores que dormem na consciência de cada um.

Apontar os defeitos alheios com o dedo sujo é uma pratica que tem se tornando bastante usual na atual geração que senta em frente a um computador,  paquera, se ilustra, vê filmes pornográficos, mas não toma banho nem para lavar sua matéria tampouco para lavar a alma e sua própria consciência.

A atual geração nunca vivenciou uma seca semelhante. É um forte e convincente motivo para refletir sobre as ações do homem contra a natureza e aprender a preservar o que Deus deixou para seu uso. Sobre o assunto, o que resta é o pensamento dos mais antigos que pregam que a água por certo virá em seu tempo devido, e quando chegar. Infelizmente, se for realidade, a atual crise será esquecida em poucos dias... e faz de conta que nada aconteceu, o sofrimento atual será substituido pela abundancia da água (temporariamente). Assim é o comportamento atual da humanidade... 
 
Tribuna União com Agências //

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Rio Mundaú seca e população sugere soluções para prevenir o probema ambiental


Meio Ambiente é tema recorrente aqui no Blog JMarceloFotos. As postagens falam da rápida devastação que vem ocorrendo na Mata dos Frios, o mormaço do calor nos últimos meses, a poluição recorrente no Rio Mundaú e seus afluentes etc.

Sabemos que esse mesmo problema é visto e vivido em qualquer cidade mundo afora, mas como moro em União dos Palmares minha visão é local onde discuto o tema no blog e nas aulas de Geografia com meus alunos.

O debate é amplo nas redes sociais aqui na cidade, já que muitos ficam indignados com tantas queimadas numa área de domínio federal e que nenhum órgão fiscalizador tem punido os culpados que estão invadindo essas terras. Os comentários acontece no dia a dia e posteriormente nos meses seguintes.

E o DIA D chegou! 

E foi um verdadeiro filme de terror. Fotos do principal abastecedor de água para a população de União, o Rio Mundaú, mostrava este pedindo socorro, agonizando. As imagens de um rio seco / morto rodaram as páginas pessoais dos conterrâneos e dos sites do Estado de Alagoas, que mandaram repórteres registrar a calamidade da qual a população estava vivendo sem um pingo de água para consumir.

O desespero fez acabar baldes, tonéis e caixas águas nos estabelecimentos comerciais, a todo momento pessoas passando com garrafas cheias ou vazias. Locais onde a água era disponibilizadas gratuitamente como na Bica do Paulo na Camaratuba, zona rural, as filas ficaram cheias dia e noite, o movimento também era visto pelos vendedores de água potável circulando por vias públicas.  

O tempo agora é de economizar o que não temos mais. A água que temos em nossos recipientes é cara tanto em dinheiro, quanto também pela dificuldade para encontrá-la. A ordem é RACIONAR!

Governo municipal e sociedade civil agora se perguntam como vamos solucionar esse problema do Meio Ambiente. 

Na boca do povo algumas sugestões como: Construções de açudes, barragens, fiscalização no Rio Mundaú para prevenir desvios de água, investimentos em maquinário para o SAAE, disque denúncia para reclamar dos abusos cometidos pelos moradores, parcerias entre as prefeituras por onde percorre os Rios Mundaú e Canhoto para reflorestamento de suas margens e todos afluentes, retiradas das pocilgas nas margens dos rios e riachos, diminuição dos milhares de lava jatos, campanha de arborização das ruas palmarinas, premiação e incentivos aos cidadãos para plantações de mudas nos espaços e áreas verdes de União dos Palmares, e finalmente, não menos importante socorrer a Mata dos Frios.    
  
Mata dos Frios aos poucos vai sumindo da zona rural de União dos Palmares. 

 O Antes e Depois do Rio Mundaú
 
 Temporal em Rocha Cavalcante dia 19, dá animo ao palmarino que reza por chuvas em União dos Palmares e região. 

Fotos: Redes Sociais 

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