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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Brasília vista por um Palmarino

Todas as fotos e texto AQUI

Ao nosso Mestre Caboclinho – Antônio João da Silva


Guerreiro não é apenas aquele feroz lutador que empunha uma espada, não é aquele que luta por sangue ou poder, ser guerreiro é muito mais que isso. É ter paixão, é ter força, coragem e fé. Tivemos um grande guerreiro entre nós, um homem que desde cedo aprendeu de seus velhos pais a arte do povo, as raízes de nossa cultura popular, um homem que sem medo venceu todos os desafios inclusive a doença que por muitos anos o queria calar. 

Com fé e determinação ele foi forte e conseguiu deixar nos marcos de nossa cultura, de nossa história sua arte, sua canção, sua paixão. O seu nome: Antônio João da Silva o nosso ‘Mestre Caboclinho’ ele fez de União dos Palmares uma terra sem fronteiras levando por onde fosse o nome de nossa terra e a cultura de nosso povo. As comendas, as homenagens, o incentivo e o apoio que ele recebeu de cada um de nós se torna tão pequeno diante da riqueza cultural e humanitária que ele nos deixou. 

Certamente nossa terra perde neste dia um dos maiores ícones da cultura palmarina, nordestina, sua memória não será esquecida, sua luta não será abandonada nem tampouco seu acervo será destruído. Descanse em paz nobre palmarino João Antônio da Silva o nosso ‘Mestre Caboclinho’.
Obrigado Mestre!

Com profundo sentimento,

Areski Damara de Omena Freitas Junior
Prefeito
 
Elson Davi da Silva Cardoso
Secretário Municipal de Cultura

Cruzeiro do Século!!!



O cruzeiro do século é um dos patrimônios palmarinos que poucos conhece, o monumento está no jardim de uma residência na Rua Jardim Brasília, de propriedade da família Lins. Erguido em 1º de Janeiro de 1900, uma homenagem dos católicos da época pela passagem do século.

As fotos foram tiradas no dia 21/05/2009 e alguns comentários no meu Orkut dão conta que o lugar já foi um cemitério.
"Antes deste jardim muito bonito, era um sítio do Sr. Durval, onde tinha muito caju, manga e jaca era muito gostoso ir para lá catar castanha e depois torrar. Porém hj esta muito bonito quase não reconheci. Realmente meu pai falava e os mais antigos comentavam sobre este cemitério. Quando foram construido as primeiras casas em volta do ginásio muito se comentava, mais nunca ninguem viu nada." Ana Amelia Melo

"Aí foi o primeiro cemitério da Vila, depois passou para o local da antiga granja jaguaribe próximo da igreja maranata, casa de cleoniza etc. Porém com a epidemia da BOBA ali foram sepultados as vítimas da peste que assolou na época, para não correr o risco de contaminação o cemitério foi transferido para poucos metro acima onde é atualmente." Antonio Manoel