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domingo, 28 de agosto de 2016

SINDGUARDA – AL, participa de audiência em União dos Palmares

O diretor do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas, Charles Sanches, participou na última quinta-feira (25) de uma audiência do Ministério Público, no município de União dos Palmares, no interior do Estado.

Durante a audiência, foi discutido a adequação da Lei 13.022/14 e a 10.826/03, onde a mesma fala sobre o porte de armas de fogo para Guarda Municipal de União. Outro ponto importante posto em pauta durante a audiência foi cobrado por a prefeitura, uso de equipamentos usados pelos GMs como: armas não letais, splay de pimenta, BP60, arma de eletrochoque, algemas e coletes balísticos.

Estiveram presentes, o diretor do SINDGUARDA – AL, Charles Sanches, o Delegado Sindical de Atalaia Willams, o comandante da Guarda Municipal de União dos Palmares, inspetor Da Costa, e o Subcomandante, inspetor Henrique, GM Célio, o promotor de Atalaia e mais dois procuradores do município.

Fonte: SINDGUARDA

União dos Palmares concentra devastação da Mata Atlântica em Alagoas

Todos os quatro hectares (ha) de Mata Atlântica devastados entre 2014 e 2015, em Alagoas, estão concentrados em terras do município de União dos Palmares, no Vale do Mundaú. É o que aponta o Atlas dos Remanescentes Florestais divulgado pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Reportagem da Gazeta de Alagoas, edição desta sexta-feira (26), mostra que nos últimos cinco anos, Alagoas vem diminuindo consideravelmente a supressão dos remanescentes de Mata Atlântica. Se de 2011 a 2012 foram devastados 138 ha da vegetação nativa, entre 2014 e 2015 o desmatamento foi de apenas 4 ha.

Dessa forma, Alagoas saiu do 8º para o 13º no ranking das 17 Unidades da Federação que possuem esta cobertura vegetal e que mais devastaram os remanescentes. O Estado encontra-se, na atualidade, no nível de desmatamento zero, ou seja, com menos de 100 hectares de desflorestamento, juntamente com outros seis: São Paulo (45 ha), Goiás (34 ha), Paraíba (11 ha), Rio de Janeiro (27 ha), Ceará (3 ha) e Rio Grande do Norte (23 ha).

Mas, se o resultado do Atlas deixa Alagoas em situação até certo ponto confortável, o mesmo não ocorre com União dos Palmares, no Vale do Mundaú. É que todos os quatros hectares desflorestados (o equivalente a quatro campos de futebol) no período estudado se concentram justamente neste município.

União é integrante da Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici, que abrange outros nove municípios: São José da Laje, Ibateguara, Colônia Leopoldina, Novo Lino, Joaquim Gomes, Messias, Branquinha, Flexeiras e Murici, totalizando uma cobertura vegetal de 132.833 ha.

“Houve um decréscimo de 4 ha, todos concentrados na região de União dos Palmares. A Mata Atlântica é Patrimônio Nacional e o único bioma com uma legislação específica. É nossa responsabilidade protegê-la e contribuir na restauração das áreas que precisam ser recuperadas”, alertou Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.

Ela disse que ainda não se sabe a causa exata da devastação em União dos Palmares, mas ressalta que é preciso contar com o engajamento do poder público na fiscalização e no controle e da sociedade, no cumprimento da legislação e na proteção da Mata Atlântica.

Frios

A reportagem da Gazeta, produzida pela Sucursal Maragogi, mostra que a devastação da Mata Atlântica em União dos Palmares se concentra, sobretudo, na Serra dos Frios e em sua parte mais interna, Ximenes, que integram a Área de Proteção Ambiental (APA) de Murici.

Grande parte das terras da Serra e de seu entorno pertencem ao governo do Estado e foram ocupadas ao longo dos anos por posseiros. A situação fundiária nunca foi resolvida.

As ocupações favoreceram a devastação, seja por meio da pecuária, da agricultura, das queimadas ou mesmo da construção de imóveis residenciais. A reportagem também traz as ações que estão sendo realizadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) para conter a devastação.

Ameaça

Dados da SOS Mata Atlântica mostram que mais de 72% da população brasileira vive em áreas sob influência desta floresta. Com a inclusão do Piauí no levantamento e mapeamento de toda a área de aplicação da Lei da Mata Atlântica, a área original que resta do bioma no Brasil é de 8,5%.

Trata-se do bioma mais ameaçado do país. Até o levantamento anterior, sem o Piauí, esse dado era de 7,9%. Se forem considerados todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 12,5%.
Criado em 1985, o monitoramento feito pelo Atlas da Mata Atlântica permite quantificar o desmatamento acumulado em alguns Estados nos últimos 30 anos. O Paraná lidera este ranking, com 456.514 hectares desmatados, seguido por Minas Gerais (383.637 ha) e Santa Catarina (283.168 ha).

O total consolidado de desmatamento identificado pelo Atlas desde a sua criação, que não incluiu alguns Estados em determinados períodos, chega a 1.887.596 hectares. 

Saiba mais em: www.sosma.org.br

Fonte: Gazeta de Alagoas

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