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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Professor: Conheça 10 maneiras de estimular a criatividade durante as aulas

Entenda porque o estímulo à imaginação deve fazer parte do seu programa de aulas e avalie diferentes maneiras de fazê-lo

A sala de aula deve ser um ambiente em que o aluno entra em contato com conteúdos diversos, aplica-os e discute com os colegas para compreendê-los melhor, certo? Entretanto, o papel do professor não se restringe a apenas apresentar um universo desconhecido aos estudantes, afinal ele deve ensiná-los mais do que resolver contas, regras gramaticais e fatos históricos. Em outras palavras, deve haver espaço para o estímulo de outras habilidades, como a criatividade. Confira abaixo dicas para incentivá-la com seus alunos:

Encare como uma habilidade

Criatividade deve ser compreendida por alunos e professores como uma habilidade a ser desenvolvida. Como toda competência, algumas pessoas têm mais facilidade do que outras, mas ainda assim todos podem aperfeiçoá-la. Mas como tornar isso parte da sala de aula? Estimule comportamentos que envolvam o que um grupo de psicólogos aponta como as duas vertentes da criatividade: a primeira que diz respeito a grandes ideias vinculadas às sociedades, como novo estilo literário ou as reivindicações de movimentos sociais, enquanto a outra são maneiras de resolver problemas rotineiros.

Crie um ambiente propício para a expressão da criatividade

O pesquisador e psicólogo húngaro Mihály Csikszentmihalyi explicou por meio da expressão “congenial environment” (semelhante a “ambiente agradável”), em 1996, a importância da receptividade das ideias numa comunidade. Em outras palavras, a criatividade do indivíduo deve ser compartilhada num ambiente em que as pessoas estejam dispostas a ouvir o outro e apoiá-lo. Por isso, crie um ambiente no qual os estudantes se sintam confortáveis para dividir com os colegas seus pensamentos, sem que haja deboche ou menosprezo pelo o que foi dito e, sobretudo, pelo aluno que se manifestou.

Incentive a curiosidade

Uma maneira de estimular o pensamento criativo é descobrir quais são os interesses dos seus alunos, porque estas são as fontes de inspiração deles. Encoraje-os a se informar mais sobre esses temas para instigar a curiosidade dos alunos. Além disso, permita que os alunos tenham um espaço para fazer perguntas e refletirem como sala sobre sua solução ou implicações.

Inclua cultura às aulas

A cultura é fruto da criatividade de alguns, enquanto esta é estimulada pelas variadas expressões artísticas. Se você quer incentivar que seus alunos pensem fora da caixa, associe os conteúdos trabalhados em sala com as artes plásticas, música, literatura, quadrinhos e até intervenções urbanas. Uma maneira interessante pode ser dar uma aula interdisciplinar, aliando arte a sua matéria.

Pense no mercado de trabalho

Atualmente, quando abre uma vaga de emprego numa empresa, os gestores buscam preenchê-la com profissionais que não apenas tenham as habilidades necessárias para a execução de determinadas tarefas, mas também que eles sejam inovadores para propor novos projetos e soluções não antes pensadas. Lembre-se disso caso você se questione se deve ou não incluir a criatividade como meta da sua disciplina neste semestre.

Ainda está muito abstrato para você como estimular a criatividade em sala de aula? Então tente um destes dois métodos:

Modelo de Osbourne-Parnes
 
Peça para que seus alunos desenvolvam um trabalho, por exemplo, seguindo essas seis etapas:
1 – Estabeleça uma meta
2 – Pesquise
3 – Esclareça qual é o problema em questão
4 – Reflita
5 – Desenvolva suas ideias
6 – Planeje como colocar suas ideias em prática

Modelo de E. Paul Torrance

Por meio destes três passos você conseguirá incentivar o pensamento criativo de seus estudantes:
1 – Relacione o conteúdo trabalhado com a vida cotidiana dos estudantes
2 – Planeje a exposição dos conteúdos de novas maneiras
3 – Desenvolva maneiras para que o estudante não reflita sobre as questões estudadas apenas em sala de aula. Sugira filmes, livros e outras formas de ampliar o aprendizado
 
Fonte: Universia