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sábado, 5 de abril de 2014

Quero ter o direito de ser negra e ninguém se achar ofendido com isso



Em viagem ao Recife hoje, com minha filha Lisieux, presenciei dois momentos de puro preconceito. O primeiro contra mulher e o segundo contra a raça negra, ou seja, um de gênero e outro racial.

Infelizmente, ainda somos obrigados a passar por certos constrangimentos em pleno Século XXI.

Que seres humanos estão sendo formados nesse planeta Terra. São seres desumanos? Chegando ao local de compras, minha filha estacionou o carro, e deixou a poucos centímetros de um cano no estacionamento. Isso foi motivo para que homens se deslocassem dos seus lugares, para ver se ela tinha batido com o para-choque. Esse fato me irritou facilmente. 

Retruquei no mesmo momento, dizendo que minha filha dirigia carro, fogão e tanque. E como mulher e polivalente faz várias coisas e bem feita. E merece o respeito. E que esse tipo de preconceito machista e ridículo deveria ser evitado, por parte de alguns homens para não causar constrangimentos.

O machismo na sociedade é visível. Pura falta de respeito. Chega a ser vergonhoso. Além de ser discriminatório. São situações que nós mulheres passamos e que podiam ser evitadas se o respeito fosse fator primordial entre as pessoas. Considerações ou atitudes de cunho preconceituoso e discriminatório às mulheres devem ser banidas de numa sociedade. O preconceito contra o gênero feminino é algo abominável. 

Para completar meu dia passei por mais um constrangimento com preconceito. Dessa vez em relação ao preconceito racial. Entrei em uma loja e uma cliente me pediu opinião em relação a cores de umas blusas. Resolvi dizer do meu gosto. Disse que a cor roxa está em alta, de muito bom gosto devido o inverno que está chegando, mas que eu particularmente não gostava, mas gostava muito da cor amarela, por ser negra e achar que combina muito com minha cor. 

Qual foi meu espanto quando o dono da loja, se dirigiu a mim que eu não era negra, era morena. Mais uma vez me senti sendo vítima de preconceito. E mais uma fui de encontro a esse tipo de atitude, que não vou qualificar de machista. Senti-me mal ao ouvir alguém achar que ser negra é algo execrável. E no mesmo momento disse ao senhor que só conhecia três raças que formavam o povo brasileiro: branca, negra e índia. Essa é a verdadeira miscigenação  do povo brasileira. E como não sou branca, nem índia, me restava a raça negra. E por ter pai branco e mãe negra, eu era negra. Ele ainda insatisfeito, disse: Você é parda. 

Sou negra. Pardo para mim é gente doente. Sem cor. Respondi grosseiramente que uma pessoa parda na minha opinião, é uma pessoa doente, sem cor. Com certeza esse preconceito dele sim é uma grande doença. A doença do preconceito,do imundo preconceito. Quero ter o direito de ser negra e ninguém se achar ofendido com isso. 

Blog Simone Campos

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NEAFA recebe doações de voluntários de União dos Palmares

 

Ajudar. Esse é o objetivo das pessoas que passam a conhecer o Núcleo de Educação Ambiental Francisco de Assis (NEAFA) e percebem a luta diária para que o projeto continue dando certo.

O jovem Alexsandro da Silva e sua esposa, a Inglid Suellen, que são de União dos Palmares, conheceram o NEAFA recentemente através das redes sociais e resolveram adotar um cãozinho durante uma feira ocorrida em um dos shoppings de Maceió. Após terem adotado o animal de estimação, tiveram a ideia de arrecadar donativos para os cães domiciliados na ONG, principalmente para os idosos, que chegam a quase metade dos que se encontram na sede.

 De acordo com Alexsandro da Silva, a vontade de ajudar surgiu porque ele soube que os idosos necessitam se alimentar com patês, já que sentem dificuldade em comer somente a ração. “Quando vi que no NEAFA havia vários cães idosos, resolvi ajudar. Fui a três escolas com a minha esposa e demos início à campanha para arrecadação de ração, patê e materiais de limpeza”, explicou Silva.

As escolas que colaboraram com a campanha idealizada pelo Alexandro da Silva foram: Educandário Olímpia, Colégio José Correia Viana e Escola Estadual Rocha Cavalcante, além de comerciantes do município. Todas as doações foram entregues na sede do NEAFA.

A diretoria da ONG ficou muito feliz com a iniciativa dos jovens, e espera que outros possam ajudar os animais domiciliados no Núcleo. “O NEAFA fica agradecido a todos aqueles que se interessam e lutam em prol da criação da vida, momento único de se chegar ao ser supremo”, disse o Dr. Ismar Gatto, curador presidente.

Gatto disse ainda que a doação de ração, patê, material de limpeza e medicamentos é de suma importância para a continuidade do projeto, que é a luta pela causa animal.

Fonte: Assessoria
 
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