União
dos Palmares não é uma cidade rica financeiramente como outras cidades do país, mas quando se fala em história a cidade é berço de um dos momentos mais marcantes do Brasil: a busca por liberdade no Quilombo dos palmares.
A
Serra da Barriga é um presente para qualquer cidade no Brasil, por todo o seu acontecimento histórico. Outro grande fator histórico para o município é ser a terra natal do poeta Jorge de Lima, chamado por muitos de "o príncipe dos poetas".
Mas
por que não funciona o turismo cultural em nosso município? Cadê o festival literário
Jorge de Lima? Por que os palmarinos não prestigiam os eventos culturais de União dos Palmares? São algumas perguntas que parecem não ter respostas. Será que se tivéssemos o Festival da Banana, fruta muito comum na zona rural da cidade, ele seria sucesso, como em outras cidades que tem eventos voltados pra fruta ou animal comum da região? O que podemos observar é que em outras cidades a população se mobiliza, em União isso não acontece.
Mesmo com toda propaganda poucos palmarinos prestigiam os eventos culturais ou alternativos. Apenas os eventos do tipo cultura de massa consegue um público maior.
Mesmo com toda propaganda poucos palmarinos prestigiam os eventos culturais ou alternativos. Apenas os eventos do tipo cultura de massa consegue um público maior.
O Mês da Consciência Negra 2012 já começou e, infelizmente já podemos constatar a falta de interesse do publico local. Durante os três dias da III
Mostra Quilombola de Cinema o público, sem contar os organizadores, não foi maior que 5 pessoas. Duro é perceber que enquanto o auditório estava vazio, no facebook internautas reclamavam que na cidade não tem nada. Por conta disso, em uma publicação Zema chegou a dizer que as pessoas estavam erradas, ou mal informadas, e ainda publicou a programação de 5 eventos que irão acontecer durante esse mês.
Um desses eventos é o NEGRACOR: Pintando a Consciência, que começa nessa segunda, 12, e vai até o dia 24 de novembro. O projeto é promovido pelo Coletivo a Fábrica, que tem Wenndell Amaral, Traum Bendict, Minervino, Zulu Fernando, Bruno Clériston, Carlyson além do Zema.
Minervino disse que a ideia de fazer o evento surgiu após o Festival Integrado de Artes Linha de Produção, realizado em setembro com uma programação bem diversificada. Thiago contou que cada projeto é elaborado e pensado durante as reuniões com os membros, a partir daí é feito todo o planejamento, busca por parceiros para entregar o produto pronto.
Um desses eventos é o NEGRACOR: Pintando a Consciência, que começa nessa segunda, 12, e vai até o dia 24 de novembro. O projeto é promovido pelo Coletivo a Fábrica, que tem Wenndell Amaral, Traum Bendict, Minervino, Zulu Fernando, Bruno Clériston, Carlyson além do Zema.
Minervino disse que a ideia de fazer o evento surgiu após o Festival Integrado de Artes Linha de Produção, realizado em setembro com uma programação bem diversificada. Thiago contou que cada projeto é elaborado e pensado durante as reuniões com os membros, a partir daí é feito todo o planejamento, busca por parceiros para entregar o produto pronto.
Thiago é fotógrafo há 4 anos, para ele o principal objetivo do coletivo é formar novas plateias,
incentivando a sociedade a prestigiar eventos que não tem grande público, além de criar eventos que entrem para o calendário cultural da cidade. O fotógrafo
acredita que é preciso criar alguns hábitos para que a população possa
interagir. Segundo ele cada membro fica responsável por uma ação, onde
se destaca mais, ele ficou com o ensaio fotográfico
com Dona Irinéia, mas todos ajudam na produção e logística. "Todo mundo é responsável por uma coisa", disse Zulu.
Os agentes culturais estão entusiasmados com o novo projeto e acreditam que quem for prestigiar o evento terá a oportunidade de ver uma trabalho que não fica atrás de outros desenvolvidos nos grandes centros culturais.
