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domingo, 30 de junho de 2013

Audiência Pública debate o surto de diarréia em União dos Palmares

Aconteceu no dia 27 uma Audiência Pública realizada na Câmara Municipal de Vereadores de União dos Palmares. Na ocasião estiveram presentes a secretária de Saúde, Carla Theresa Borba, o diretor do SAAE, Marcos Pedroza, a secretária de Cultura, Genisete Lucena, o secretário de Meio Ambiente, Macário Rodrigues, o coordenador da Vigilância Sanitária, Edson Barbosa e o Coordenador do Núcleo de Promoção a Saúde (NUPS), Ivan Euclides. Apenas 7 dos 15 vereadores compareceram: Tita (PMN), Biu da Barra (PRB), Paulo Cavalcante, Alan Alves (PV), Fabian Holanda (PTB), Manoel Pregunho (PT) e Nêgo da Serra (PRTB). Antes da audiência os presentes ouviram o hino nacional. 

Apesar da sua relevância sobre os temas abordados, diarreia e moscas em União dos Palmares, a audiência pública não contou com uma expressiva participação da população, que geralmente lota o auditório quando o assunto tem relação com "aumento de salários".

Durante a audiência, os poucos presentes tiveram oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas sobre as ações do município para acabar este surto e atender às pessoas afetadas pela diarréia.

Segundo Antônio Aragão, do site Tribuna União, "a secretária de Saúde expôs as ações realizadas pela secretaria, como transformar o Posto José de Lima numa unidade de atendimento com leito e médicos prontos a atender a população e dar suporte ao Hospital São Vicente, que, no momento, não está podendo atender a toda população da cidade". A secretária acrescentou dizendo que "além do José de Lima, nos PSF’s os médicos e enfermeiros estão de sobreaviso para atender aos pacientes que procuram a unidade com sintomas de diarreia e, caso necessário, encaminham para o hospital”, disse Carla. 

O coordenador da Vigilância Sanitária, Edson Barbosa, destacou as ações intersetoriais da Secretária de Saúde, Meio Ambiente, Agentes Comunitários de Saúde e da própria equipe da Vigilância Sanitária no combate às moscas na cidade. Ele enfatiza: "já conseguimos reduzir um pouco o número de moscas em algumas áreas da cidade, através da aplicação do mosquicida nas zonas de bloqueio, mas ainda há muito a ser feito e solicitamos o apoio da comunidade quanto ao acondicionamento correto do lixo doméstico, que é a principal fonte de alimento das moscas. Se dificultarmos o seu acesso a ele estaremos garantindo o controle e a eficácia das ações de combate as moscas em toda a cidade". 

O técnico da Vigilância Sanitária Salviano Santos também expôs as ações que vêm desenvolvendo no combate às moscas, no entanto salientou a importância do apoio e conscientização da população para que essa praga seja combatida. “Nós aplicamos o mosquicida, que a população tanto cobra, mas ele é apenas um tratamento emergencial e paliativo, pois para acabar com as moscas é necessário que se faça o armazenamento correto do lixo, já que este é o principal atrativo das moscas em nossa cidade”, explicou. 

Fonte: Ascom Vigilância Sanitária e Site Tribuna Livre.
Fotos: Salviano Santos e Rita Gomes