Jeanne Moreau, uma das mais famosas atrizes do cinema
francês, morreu aos 89 anos, segundo anunciou a agência France Presse nesta
segunda-feira (31). Seu corpo foi encontrado em casa em Paris.
Moreau atuou em mais de cem filmes durante uma carreira de 65
anos. Ela foi estrela em filmes de consagrados cineastas como François Truffaut
(em "Jules e Jim", o clássico absoluto da nouvelle vague), Orson
Welles ("O processo”, de 1962) , Michelangelo Antonioni (“A noite”, de
1961), Roger Vadim, Rainer Werner Fassbinder.
Ela também deixou sua marca no cinema brasileiro ao
participar de “Joanna francesa”, de Cacá Diegues. No filme, Jeanne interpreta a
dona de um prostíbulo em São Paulo que vai para Alagoas atrás de um cliente que
morre de amores por ela.
A atriz viveu com Truffaut uma história de amor fora das
telas. Em 2009, quando foi homenageada no Festival do Rio de cinema, ela
afirmou ao G1 que não tinha como impedir
que os fãs a chamassem de "diva", mas que isso não tinha
influência na sua rotina.
"Não tenho como impedir que me chamem de diva. Esses
títulos de ‘musa’, ‘estrela’, ‘lenda viva’ não têm nenhuma influência em minha
rotina. Não tenho como fazer as pessoas calarem a boca, nem tento evitar que me
chamem assim. Se sou merecedora de tudo isso? Não sei”, declarou.
RIO - Eternizada como um ícone da revolução sexual graças a filmes
cultuados como “Os amantes” (1958) e “Jules e Jim — Uma mulher para
dois” (1962), a diva francesa Jeanne Moreau anda atenta às recentes
manifestações no Brasil, país onde fez grandes amigos nos anos 1970.
Aqui ela filmou “Joanna Francesa” (1973), de Cacá Diegues, em Alagoas.
Voltou em 2009, para o Festival do Rio. Agora, ela poderá ser vista
novamente nas telas nacionais à frente da produção “Uma dama em Paris”
(“Une estonienne à Paris”), de Ilmar Raag, em pré-estreia hoje (e
durante toda a semana) no Estação Rio 3, às 17h50m. Mas, saudades à
parte, a atriz de 85 anos encara as passeatas em território brasileiro
como o indício de uma corrente de protestos políticos que, nos próximos
meses, pode se espalhar em escala global. Essa hipótese ela baseou em
suas memórias de 1968, quando viu o mundo inteiro comungar de um
sentimento revolucionário iniciado a partir da inquietação de jovens em
Paris que, num piscar de olhos, varreu o mundo. Nesta entrevista por
telefone, ela dá seu apoio à juventude nas ruas, avalia o cinema francês
atual e filosofa sobre a morte.
Nos anos 1960, a
senhora simbolizou a liberdade, sexual e afetiva, para a juventude que
foi às ruas protestar. Como a senhora vê a juventude de hoje, em
especial os jovens brasileiros, unidos em protestos por todo o país?
Se
eu não tivesse a idade que tenho e estivesse aí, estaria nas passeatas
ao lado deles. O que está acontecendo agora no Brasil, país tão querido
para mim, é só um começo de algo que vai se espalhar pelo mundo como uma
explosão. Sabe por que acredito nisso? É porque quem manda na política
internacional hoje são os bancos. No momento em que o mundo vive sob um
“regime bancário” de governo, uma crise econômica, como a vivida hoje na
Europa, é uma fonte de desequilíbrio político. Como acreditar em
harmonia se os bancos deixam a economia de um país falir? Os jovens
foram às ruas porque as pessoas que estão no poder agem em prol do
dinheiro e não do bem-estar alheio.
O que houve de diferente nos protestos de 1968?
Muitas
coisas, a começar pela afirmação da liberdade sexual. E isso se reflete
no cinema. Nos anos 1960, você jamais veria um filme sobre a paixão
entre duas mulheres como “La vie d’Adèle — Chapitre 1 & 2” (longa que rendeu a Palma de Ouro ao franco-tunisiano Abdellatif Kechiche no Festival de Cannes, em maio).
É um filme maravilhoso, mas que reflete um novo tempo, no qual as
relações entre homens e mulheres parecem desinteressantes. Em 1968, o
cinema ainda falava da mulher como um objeto do desejo masculino.
A senhora tem medo do que a França possa sofrer se começar a haver protestos por aí?
Eu não tenho medo de nada. Não tenho mais idade para isso.
Nem da morte? Não é estranho para alguém que vive há seis décadas como um mito pensar em morrer?
Não
importa o que eu seja no imaginário alheio: mito, diva. Eu sou apenas
mulher. E como qualquer mulher, aliás, como qualquer ser humano, vou
morrer um dia. Estou me preparando para a chegada da morte. Quero apenas
saber que deixei tudo em ordem, na minha casa, na minha vida e mesmo no
cinema, antes de partir.
O que significa “deixar
tudo em ordem no cinema” para alguém que filmou com diretores como
François Truffaut, Louis Malle, Orson Welles? O que a senhora aprendeu
com eles?
A cada vez que faço um filme, aprendo
muito mais sobre mim do que sobre cinema, ou sobre o mundo. Atuar para
um filme é um ato de descobrir mais sobre sua própria natureza
projetando-a em um personagem. Eu sou um mistério para mim. Eu filmo
para ter uma ideia mais precisa do que sou. Sobre “deixar tudo em
ordem”, no cinema, é ter a certeza de que trabalhei com diretores que
valorizaram o papel da mulher na sociedade.
Esse é o caso de “Uma dama em Paris”, em que a senhora vive uma imigrante da Estônia às voltas com um amor do passado?
“Uma
dama em Paris” são as memórias de uma mulher que deixou a Estônia na
pobreza e sobreviveu na França com dificuldade, com a ajuda dos homens
que conheceu e daquele por quem se apaixonou. Não penso que seja um
filme sobre solidão, como algumas pessoas dizem, e sim um filme sobre a
realidade de alguém que deu adeus ao sexo, mas não ao amor.
Há
dois filmes seus ainda inéditos para estrear no Brasil: “La Duchesse de
Varsovie”, de Joseph Morder, e “O Gebo e a sombra”, de Manoel de
Oliveira. A senhora mantém uma produtividade invejável, atuando em uma
média de dois longas por ano. Como avalia o cinema feito hoje na França?
Há
muita coisa sendo produzida e você se depara como filmes incríveis como
“La vie d’Adèle”. Mas o que lamento no cinema contemporâneo, de modo
geral, é que as relações sexuais no cinema vêm se vulgarizando num ponto
que beira a estética pornô. É assim em todo canto. Quando comecei, os
diretores tratavam as mulheres nas telas com mais poesia, mesmo pelo
viés sexual. Essa história de me enxergarem como mito só me interessa
num ponto: saber que apareci em um momento no qual havia diretores
interessados em falar da força da mulher. E eu servi a esses cineastas
da forma que pude. Hoje, o cinema se “masculiniza” de uma forma
estranha. Você vê mais filmes sobre homens, sobre cobiça, sobre riqueza.
Onde fica a mulher nisso?
Fonte: O Globo
Jeanne Moreau com o diretor Cacá Diegues e a capa do filme Joanna Francesa que teve cenas gravadas em União dos Palmares.
Fotos do filme.
Trecho de Joana Francesa, filme de 1973, de Cacá Diegues.
Letra e música de Chico Buarque, trilha sonora do filme Joanna Francesa, na voz Jeanne Moreau.
Quando eu falo com alguém sobre Zumbi dos Palmares,
normalmente, a primeria coisa que eu escuto é “escravo” ou algo dessa natureza.
Primeira coisa é que o povo africano não era Escravo, mas foi escravizado.
Tem muita diferença.
Justamente por haver essa discordância/ignorância no debate
de informações, senti a necessidade de discutir esse assunto aqui no
blog. Vamos iniciar de uma forma mais light, com uma leitura
da história de Zumbi dos Palmares no formato de HQ. A edição tem, claro, a
parte de quadrinhos, mas há um apanhado históriográfico contado no início do
livro.
A história de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, contada
em forma de história em quadrinhos como nunca antes se viu. O Quilombo dos
Palmares, localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos
Palmares, Alagoas, era uma comunidade, um reino formado por escravos negros que
haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras.
Ele ocupava uma
área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele momento sua população alcançava
por volta de trinta mil pessoas.
A Prefeitura de União dos Palmares promove neste sábado (29/07), por meio da Secretaria Municipal de Saúde, o mutirão “Saúde na Comunidade”, projeto que vai ofertar diversas ações de grande relevância para a saúde pública. O evento vai acontecer na Praça Basiliano Sarmento, das 08h às 17h. O objetivo é que ocorra mensalmente e de forma móvel, atendendo todas as regiões do município através da mobilização conjunta de profissionais qualificados da saúde e parceiros do projeto.
“A ação tem como finalidade principal atingir pacientes que estão com dificuldades para marcar exames e consultas, reduzindo o tempo de espera da população que precisa ter acesso aos serviços ofertados pela saúde do município. Sabemos bem da necessidade de prevenções e diagnósticos prévios, além da conscientização sobre problemas de saúde frequentes”, explica o secretário da pasta, Filipe Almeida. “Estamos engajados para tornar isso um evento mensal”, disse o prefeito Areski Freitas.
Além de ofertar atendimento médico generalista, ginecológico e pediátrico, o projeto busca ainda levar educação e saúde às comunidades palmarinas, oferecendo serviços e palestras de nutrição, enfermagem, psicologia, fisioterapia, assistência social e neuropsicológica por meio de orientações de prevenção e cuidados com a saúde.
Confiram as ações:
Aferição de pressão arterial
Avaliação do índice de massa corporal (IMC)
Circunferência abdominal
Teste de glicemia,
Atendimentos com generalistas, pediatras e dentistas.
Realização de ultrassonografia e eletrocardiograma
Testes para HIV, hepatites e sífilis.
Vacinação contra hepatites virais
Palestras com nutricionistas, fisioterapeutas, assistentes sociais e neuropsicólogos.
Distribuição de preservativos,
Ações da Embelleze ofertando atendimentos estéticos.
Venho, através da presente postagem, tornar público a comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL e à sociedade alagoana, que ontem, quando eu voltava do almoço para a Reitoria, aproximadamente, às 14h30min., a Secretária Executiva da UNEAL recebeu uma ligação no telefone fixo da Instituição, ameaçatória, destinada a mim, afirmando que eu seria um homem morto, no primeiro dia após a concessão do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, prevista para o mês de agosto.
Como realizarei, mesmo, a concessão do ato, aprovado, democraticamente, respeitando todas as normas regimentais da UNEAL, por 100% do Conselho Superior, órgão máximo de deliberação da Instituição que represento, com resolução publicada no Diário Oficial de Alagoas ainda em 2012, tomei os seguintes encaminhamentos:
1-Abri um boletim de ocorrência-BO na delegacia civil de Arapiraca. (Fui acompanhado pelo advogado da UNEAL, a secretária executiva, a assessora de comunicação e a pró-reitora de gestão e planejamento).
2-O advogado solicitou o rastreamento da ligação para identificar a procedência da ligação e demais providências de investigação.
3-Comuniquei ao excelentíssimo senhor governador Renan Filho para que, junto com a Secretaria de Defesa Social de Alagoas, tomem as medidas cabíveis.
Lamento, profundamente, que tenhamos que conviver com tais posturas fraudadas no ódio e contra a integridade e dignidade humana. Não bastassem os problemas de toda ordem ora vividos pelos gestores das Universidades públicas brasileiras, em função das recentes posturas políticas relacionadas ao cumprimento de nossas missões institucionais.
Comunico aos meus familiares e amigos que tenho buscado a tranquilidade que o caso requer e, como homem público que sou, estou sob controle e proteção do Estado.
Espero continuar seguindo o curso da vida e de minha missão concedida pela maioria da comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL.
Prof. Jairo José Campos da Costa
Reitor da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL
No último sábado, dia 22, a banda católica Turma Bis da
cidade de Bom Conselho esteve em União dos Palmares, Alagoas, participando da
festa em homenagem ao dia de Santa Maria Madalena, padroeira do município
alagoano.
O show contou com a presença de um grande público que ficaram
maravilhados com a apresentação. O show contou com muito louvor, animação,
danças e oração. A Turma Bis mais uma vez cantou e encantou.
Diante da dimensão do show, a Turma Bis recebeu diversos
convites para retornar, bem como para outras cidades cujas caravanas estavam
presentes na festa em União dos Palmares, que contou também com a apresentação
do Padre Antônio Maria.
Está foi à terceira vez, em menos de sete meses, que a Turma
Bis esteve se apresentando nesta região alagoana. Em setembro próximo, a banda
vai comemorar 14 anos de estrada e muito sucesso alcançado neste período.
Somente a sede, situada em Maceió, está avaliada em mais de R$ 15 milhões.
A 1ª Vara de Coruripe dá início nesta quarta-feira (26), às 14h, ao leilão de bens da Massa Falida da Usina Laginha Agroindustrial S/A, empresa pertencente ao antigo Grupo João Lyra. Este primeiro pregão encerra-se no dia 4 de agosto, no mesmo horário.
Serão leiloados terreno e imóvel onde funcionava a sede da empresa, no bairro Jacarecica, avaliados em R$ 15,72 milhões; um apartamento na rua Cláudio Ramos, nº 331, no bairro Ponta Verde, estimado em R$ 650 mil; uma sala e uma garagem no edifício “Avenue Center”, no centro de Maceió, com valor de R$ 145 mil; e uma aeronave modelo EMB-820C Carajá, ano 1985, ponderada em R$ 340,5 mil.
O leilão será conduzido pelos leiloeiros Renato Schlobach Moysés e Osman Sobral e Silva, matriculados nas Juntas Comerciais de São Paulo e de Alagoas, respectivamente. Os lances poderão ser ofertados pela internet, no neste link. Presencialmente, pode-se participar em São Paulo, na Av. Eng. Luís Carlos Berrini, nº 105, 4º andar, bairro Vila Olímpia.
Caso os lances ofertados não atinjam o valor da avaliação dos imóveis, no 1º pregão, o leilão terá continuidade até as 14h do dia 14 de agosto (2º pregão).
O processo da massa falida da Laginha está sendo conduzido pelos juízes Leandro de Castro Folly, Phillippe Melo Alcântara Falcão e José Eduardo Nobre Carlos.
Tive uma infância maravilhosa aqui na Barra. Brincávamos toda tarde com meus amigos, de pular corda, de correr, de pik esconde entre outras brincadeiras.
Lembro que no primeiro dia que fui para a escola eu chorava muito, primeiro dia de aula tudo novo quem nunca chorou?
Gostava quando dava 16:00 horas da tarde e junto com as amigas íamos chupar mangas, eu comia uma bela de uma manga verde com sal, que delícia! comia com tanta vontade que neste momento que escrevo esta dando água na boca.
Aproveitávamos para tomar banho no Rio Canhoto. No rio eu mim divertia, ia alegremente dá um "TIBUNGAR" nas águas.
Em época da festa da padroeira de Nossa Senhora de Lurdes, ia com minhas irmãs passear e, nós andávamos nos cavalinhos, patas, carrinhos e outros brinquedos que vinham para o evento.
Minha infância foi muito boa, e até agora, está sendo.
Aqui vou terminando e agradeço a DEUS por minha história, por lembranças boas e saudáveis.
Obrigado meu DEUS!
Vania Monteiro da Silva, aluna do 9 Ano "B", da Escola Municipal Dr. Antonio Gomes de Barros.
Hoje pela manhã ao sair para mais um passeio com o
pequeno João –, e não foi um passeio fácil, uma vez que o conduzia em seu
carrinho de bebê numa cidade que não oferece calçadas para pedestres e sequer
acessibilidade para os portadores de deficiências -, dei-me por satisfeito, após
várias dificuldades, por chegarmos “inteiros” ao nosso destino: a Praça
Astolpho Lobo, no Centro de Bom Jesus do Norte (ES) para mais uma manhã de sol.
É de todos sabido dos inúmeros benefícios que o caminhar
propicia a seus praticantes.
Alguns o fazem por recomendação médica, outros por
hobby, outros ainda na intenção de um
encontro “casual” e há ainda aqueles que não têm responsabilidade com essa
prática; fazem quando estão “afins” de fazer, no caso, o grupo que me incluo.
O fato, é que nas poucas vezes que caminho, permito-me
olhar atentamente às coisas que estão no mesmo local em que passo normalmente
de carro, mas que em decorrência do corre-corre do dia-a-dia passam-me
despercebidas, como a obra de um prédio em andamento ao lado do Colégio Estadual
Gil Veloso, no centro da Cidade.
Quando chegava próximo ao meu destino que fica próximo à
obra, refletia acerca do “sentido” do Dia da Consciência Negra que se comemora
no dia 20 de novembro em vários municípios brasileiros em memória da luta de
Zumbi dos Palmares contra os horrores da escravidão no Brasil.
Dessa reflexão, um dos pontos a que cheguei à conclusão
foi a de que esta dependência da história do passado em relação ao presente
deve levar às pessoas a tomarem certas precauções. Não restam dúvidas de que
ela é inevitável e legítima, na medida em que o passado não deixa de viver e de
se tornar presente. Esta longa duração (Braudel) do passado não deve, no
entanto, impedir os não-historiadores de se distanciarem do passado; uma
distância reverente, necessária para respeitá-lo e evitar o anacronismo.
Estava nesse ponto da montagem da arqueologia do sentido
do Vinte de Novembro, quando subitamente me deparei com três trabalhadores da
obra anteriormente mencionada e que colocavam uma espécie de viga de ferro em
uma altura aproximada de quinze metros do solo bem próxima da rede elétrica de
alta tensão. Faziam isso sem capacetes, luvas, botas, cintos de segurança ou qualquer
outro equipamento que em caso de acidente minimizasse seus danos.
Ao presenciar a cena, na hora sai da construção mental
que fazia para adentrar na dura realidade desses trabalhadores. Desamparados,
desprotegidos, - nessa época sob um sol escaldante - para em dando sorte de
chegar vivo ao final de sua difícil jornada de trabalho, levar o tão esperado
alimento que suas famílias ansiosamente aguardam. Confesso que meus olhos
embotaram com a cena e a covardia perpetrada pelos responsáveis pela obra
contra aqueles homens e, por conseguinte seus familiares.
Não sou nem nunca serei a palmatória do mundo, mas pelo
amor de Deus, deixemos a hipocrisia de lado rendendo homenagens póstumas a uma
pessoa que morreu há séculos atrás (por uma luta mais que justa, sem dúvidas),
e prestar mais atenção ao tempo presente, aos que estão aí, sejam eles (as)
negros, pardos ou brancos e que sem dúvidas constroem o imprescindível tempo
presente. São eles que merecem nossas homenagens e respeito.
Penso que as autoridades dos Três Poderes deveriam
prestar um pouco mais de atenção a isso, e tomem atitudes enérgicas contra aqueles que, de olho
no vil metal, negligenciam questões de segurança, trabalhistas e outras não
menos importantes contra essas pessoas que só querem terminar seus dias bem, mas
ao que me parece, para as autoridades essas questões são invisíveis;
simplesmente não existem.
Diante do exposto, como comemorar o Dia da Consciência
Negra se aqueles brancos e pardos que vi há poucas horas atrás em muito se
assemelham aos escravos de fins do período imperial (1888-1889), mas simplesmente
não têm voz, não têm dia, e infelizmente não têm esperança, tais quais seus
pares negros de séculos atrás, mas que estão aí, bem próximos a nós, mas sem
nenhum Dia da Consciência?
Hoje, 21, encerrou o primeiro semestre nas escolas municipais
da zona rural e urbana de União dos Palmares. A Secretaria Municipal de
Educação (SEMED), em nome de Rimelc Shirley, avisa que o calendário letivo
volta dia 31 de julho.
A Escola Municipal Dr. Antonio Gomes de Barros, localizada em
Rocha Cavalcante, depois de uma semana de avaliações com os estudantes fez nesta
sexta-feira um encerramento com festa entre funcionários e estudantes.
Professores e alunos ficaram responsáveis para trazer os quitutes e
refrigerantes.
Segundo a professara de língua portuguesa, Quitéria Domingos,
essas festas servem para amarrar os laços afetivos com os alunos e com isso ter
resultados positivos nas aula. "Temos as mesmas preocupações que os pais
deles têm em casa. Queremos o melhor futuramente para todos, é por isso que
ficamos tristes quando não vemos interesse de alguns", disse.
"E os estudantes vão melhorando quando o professor
conquista ele com seu moral, seu pulso de profissional e no
companheirismo", completou a coordenadora Edileuza Silva.
A felicidade dos alunos por esse recesso era evidente e todos
queriam aproveitar o máximo das comidas e a presença dos amigos na festa. Para
os educadores esse descanso de uma semana será para recarregar as forças para
colocar em dia cadernetas, planejamentos de aulas, pesquisas na internet e
verificações de vídeos e filmes que possam contribuir com as aulas.
“Na escola um funcionário sempre está precisando do auxílio
do outro. É trabalhar em equipe, não existe ‘eu fiz’, porque se estou na
direção eu dependo do trabalho de vocês e vocês do nosso”. Vice-diretora
Bernadete Lourenço (Bel).
Na ocasião muitos agradecimentos como o da professora Isabel Araújo Estevam que leciona Matemática e trabalha o primeiro horário na cidade de São José da
Laje, “Fui tão bem acolhida aqui na Antonio Gomes e me identifico tanto com os
alunos que gostaria de trabalhar os dois horários aqui”, e finalizou “Mas
pretendo ficar aqui até quando Deus permitir para ficar com vocês.