Pages

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Nas redes sociais...



Postagem extra... rsrsrssr

Fui desafiado por @carol_neves_nogueira  no Instagram, a falar 5 coisas sobre mim que não tenha nada a ver com Reeducação Alimentar ... Sou ruim em falar de mim então vamos lá.

1 Sou blogueiro  WWW.jmarcelofotos.com o blog aborda o cotidiano cultural de União dos Palmares, sejam através dos  eventos afros, esportivos, religiosos e fotos antigas. Se temos algo bom e positivo do município e dos palmarinos então vão estar no JMarcelo Fotos.

2 Sou graduado em Geografia e atuo na área da educação há dois anos... Leciono geografia na Escola Municipal Antonio Gomes de Barros, que fica no Distrito de União dos Palmares.

3 Já tiver experiências bem diferentes em temos de empregos... Trabalhei na Usina de Laginha (15 anos) hoje fechada, em farmácia (Farmácia Popular do Brasil), na feira livre de União e das cidades vizinhas (vendedor de  tecidos), na Rádio Zumbi (Programa Mesa Z, âncora e produção na primeira turma do programa).  

4 Sou caseiro se tiver festas bom se não tiver melhor rsrsrsrs... E sou eu quem faço os serviços domésticos da minha casa... 

5 Amo fotografias, filmes, meio ambiente/natureza, amigo/as e amores.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Conheça o adolescente de União dos Palmares que virou sensação no Twitter

Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link
Se você estava no Twitter esta semana e viu da hashtag #ACulpaÉDasEstrelas bombar no microblog pode ter sido enganado, achando que poderia ser alguma novidade sobre o livro de John Green ou a adaptação cinematográfica. A verdade é que a tag não tem a ver com Hazel e Gus, pelo menos à primeira vista. O alagoano Alex Bruno, de 15 anos, é o responsável pelo frisson na internet. Ao dar voz à letra de sua amiga, Sâmela Rapina, ele viu o nome da sua música chegar o topo dos trending topics no Brasil e ficar em sexto lugar no mundial.

— Eu não esperava por toda essa repercussão. Um monte de gente falando que é meu fã. Não estou acostumado — afirma o adolescente, que admite ter se inspirado na história criada por John Green: — Ela é apaixonada pela história e eu também curto. Aí ela pensou em escrever a letra.

A gravação, que foi uma brincadeira entre irmãos, foi levada a sério pelo pai de Alex Bruno. E essa não é a única carreira que chama a sua atenção.

— Fico dividido entre ser médico e artista. Vamos apostar nessa carreira (de cantor) agora — diz o adolescente, que nasceu em União dos Palmares e morou em São José da Laje, cidades do interior de Alagoas, o mesmo morou em Linhares (ES) e acaba de se mudar para Indaiatuba (SP) por causa do trabalho do pai: 

— Acho que estar aqui pode me ajudar na carreira.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Documentário conta história da padroeira de União

A história sobre a Festa de Santa Maria Madalena, padroeira de União dos Palmares, vai virar documentário, produzido pelos estudantes Cláudio Caique e Clezivaldo Mizael. O  DVD contará detalhadamente toda a história sobre uma das maiores festas católicas do interior de Alagoas.

Em 2015, a festa comemora 180 anos, o material contará sobre a chegada da imagem na antiga província que anos depois se tornaria o município de União dos Palmares, a história das procissões, a construção da igreja, a demolição da antiga e a construção da nova matriz.

Relatos e depoimentos de graças alcançadas e a construção do santuário à mulher que foi a primeira pessoa a ver o salvador ressurreto (Jesus Cristo). O material tem a produção textual do professor Franco Maciel de Carvalho e narração de Edvaldo Alves.

O material demorou três anos para ficar pronto e será vendido nos dias 1 e 2 de fevereiro na festa. O documentário é uma produção independente e tem o objetivo de fomentar e documentar uma das mais tradicionais festas religiosas do estado de Alagoas. Fonte de renda e promoção da fé.
 
 

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Sesau realiza campanha contra Hanseníase em União dos Palmares e outras cidades de Alagoas

A Hanseníase é uma doença séria e sua eliminação é um desafio para saúde pública. Para alertar a população sobre o problema, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com os municípios, irá realizar uma mobilização. A abertura da Campanha Mundial de Luta Contra a Hanseníase irá ocorrer na quarta-feira (28), às 10h, no II Centro de Saúde de Maceió, localizado na Praça da Maravilha, no Poço.

A iniciativa contará com a parceria da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MOHAN), Secretaria de Saúde de Maceió, Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Faculdade de Alagoas (FAL), Universidade Tiradentes e Faculdade Maurício de Nassau.

No mesmo dia, a partir das 8h, também haverá atividades educativas e exames dermatoneurológicos na Estação Ferroviária de Maceió. Durante trajeto até a Estação Ferroviária de Rio Largo, será distribuído material educativo. A ação faz parte de um projeto de extensão universitária e contará com a participação de profissionais da saúde e estudantes universitários.

Na quinta-feira (29), serão realizadas atividades educativas sobre os sinais e sintomas da doença, além de atendimento na Adefal. A ação contará com a participação de integrantes MOHAN e de profissionais de saúde da Ufal. Já na sexta-feira (30), haverá palestras e atividades educativas em templos religiosos nos dez Distritos de Saúde de Maceió.

No período de 28 a 1º de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Maceió irá realizar busca ativa de sintomáticos dermatoneurológicos e encaminhamento dos sintomáticos para exames nas unidades de Saúde. Também será realizada busca ativa de pessoas que abandonaram o tratamento, com visitas às áreas mais endêmicas, que não sejam cobertas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) e também serão realizados exames dos contatos intradomiciliares.

“As ações de mobilização contra a hanseníase visam chamar a atenção da população e da área de saúde pública. A doença tem tratamento pelo SUS e a eliminação da hanseníase está condicionada à qualidade dos serviços de saúde e a efetivação das ações que possibilitem o diagnóstico oportuno, o tratamento adequado e exames de contatos intradomicilaires”, afirmou a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória e Sistemas de Informação, Ednalva Araújo.

Campanha - Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (21), campanha publicitária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada endêmica em todo o país.

A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em Alagoas, em 2014 foram diagnósticos 282 casos novos. A média de detecção de casos de hanseníase é de 380 casos/ano, considerando os dados parciais, em especial de 2014. Os municípios que têm maior concentração são Maceió, Arapiraca, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Penedo e Pilar.

Analisando a série histórica de 2010 a 2014, observa-se o menor percentual de cura no ano passado, com 76,5%. Sendo a média de cura na série em estudo em torno de 83% e a meta pactuada para 2014 foi de 90%.

Doença - A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.

O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente.
por Assessoria

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Artesã imprime criatividade e talento trabalhando com tecidos, telhas e pinturas em móveis



Natural da cidade de Maceió– cidade localizada a 89 km de União dos Palmares/AL, a artesã Alagoana Anusk da Silva Oliveira é a mais nova divulgadora da cultura negra Palmarina.

Como sua marca Arte e Cultura Atelier surgiu e você tem uma equipe?
Surgiu da necessidade que eu tinha de abrir um atelier, dá um nome, juntar tudo que eu faço, que eu produzo. Tinha que ser inserido e traduzido em um só nome. Na equipe eu conto com a ajuda da minha mãe, Andréa Doriam para as compras, com a Dianini Lima na divulgação da página, ela é a relações públicas e com a minha pequena Ellys a quem me trás felicidades, um filhote de Lhasa Apso.

Como começou sua relação com a arte?
Desde pequena, inspirada na minha mãe que fazia artesanato e a uns 8 anos atrás eu comecei a fazer para vender, comecei com biscuit. Minha mãe trabalhava numa creche em Recife e fazia decoração, lembro que meu quarto e do meu irmão era muito enfeitado, tinha o Saci Pererê, mainha fez na entrada do quarto, era os personagens do sitio do Pica Pau amarelo, o desenho principal era o saci Perere- Um negrinho com uma perna só e uma turbante vermelho, acho que ela achava mais fácil de desenhar. Eu sempre gostei de desenhar lembro que meu melhor presente na infância foi um caderno de desenho aqueles antigos que vinha com uma folha grossa e uma fina.

Então, teria sido esse o motivo de você trabalhar com a cultura negra, talvez tenha surgido daí, do Saci Pererê?
Talvez, tenha herdado alguma influência desse episódio, e também por acreditar que no Brasil não tem branco, mas mestiço, branco tem nos Estados Unidos, no Brasil tem mistura, negro, índio, é aquele caldeirão todo.

Porque você escolheu a cidade de União dos Palmares para realizar seu trabalho?
Desde quando descobri a historia de Zumbi dos Palmares no colegial, sempre tive essa curiosidade de vim aqui e conhecer a Serra da Barriga. Identifico-me muito com a cultura negra,sou negra de coração, alma e cor. Me sentia e sinto feliz por fazer parte da historia de Alagoas e ainda mais por ser do Estado da Terra da Liberdade de Zumbi dos Palmares. Não tinha lugar melhor para mim viver e fazer minha terra da resistência negra.

Como é seu processo de criação? Fale um pouco sobre seu modo de trabalho e sobre os produtos que você faz.
É todo um processo, primeiro se for fazer um desenho de um homenageado, como no caso de Dandara dos Palmares, eu faço uma pesquisa, vejo a questão de roupa que era vestido na época, nem todas as cores que temos hoje, era usado antigamente não posso usar um rosa quente numa roupa de Dandara do século XVII, entendeu?! Eu trabalho com pintura em tecidos, tem uma variedade - almofadas, jogo americano, faço quadros, trabalho com telhas, pinturas em moveis antigos, trabalho com reciclagem, découpage, patchwork, bichos de meia e bolsa ecológica e outros. Devo ter esquecido de citar alguma coisa (risos).

Quais os desafios e dificuldades de se atuar no mercado de produtos feitos à mão?
Eu faço de tudo, tem que fazer de tudo, tem que fazer pesquisa de preço, tem que comprar, tem que trazer de volta, tem que preparar, no caso do tecido, tem que cortar, tem que medir, tem que pintar, tem que costura. Todo tipo de trabalho tem uma dificuldade entendeu?! E na questão externa é que as pessoas não valorizam tanto o trabalho manual, as pessoas preferem comprar produtos industrializados, mas eu tenho notado que recentemente as pessoas tem mudado um pouco essa cultura que a gente tinha da industrialização, as pessoas tem valorizado mais o produto artesanal, apesar de que ainda pechincham muito em questão de valores, não querem pagar o que realmente merece, acho que não era pra gente dar preço, acho que era pra pessoa dizer vale tanto, entendeu?! Acho que deveria ser dessa forma a venda de produtos artesanais. Outra dificuldade que eu tenho muito em Maceió e agora em União é que eu não acho toda matéria prima que eu quero trabalhar para ter um produto com qualidade, então eu tenho que sair comprando um pouquinho em União, um pouquinho em Maceió e algumas coisas eu tenho que comprar pelo site, pela internet porque não vende no estado, para assim trazer um produto de qualidade para o cliente.

Em união dos Palmares como tem sido a aceitação de seu trabalho, quais os desafios quando se trabalha a cultura negra em União dos Palmares?
Em primeiro lugar com certeza é o preconceito, entendeu?! Preconceito de cor e de religião, é lamentável...! Quando as pessoas me procuram, eu já sei que elas já vêem de mente aberta, que não tem nenhum tipo de preconceito, então já facilita quando a procura surge do cliente, agora para levar o artesanato com a inclusão cultural até as pessoas já tem um pouco de dificuldade, eu tiro pelas divulgações que as gente faz pela página Arte e Cultura Atelier, é que as pessoas mal ler o enunciado muitos não dão tanto valor, não curte então é preciso fazer um resgate da cultura, e a gente esta nesse caminho de levar através de nosso produtos o conhecimento, porque quando publicamos um anuncio colocamos também links, para que quem estar vendo a imagem se não conhece possa conhecer de quem estamos falando, retratando, então vai existir um questionamento inicial - Que importância aquela pessoa, seja ela zumbi ou outro tem para está ali, num estampa de bolsa, numa capa de almofada... Imediatamente ela vai descobri e naturalmente achar aquela historia e pessoa interessante, assim como nosso produto e vice versa.

União sendo o berço da liberdade, da luta contra a escravidão, há esse tipo de  preconceito e de cor e de  que forma seu trabalho ajuda a minimizar essas visões:

Há um destaque de várias discussões na imprensa e nas redes sociais sobre o racismo na sociedade brasileira, e onde estamos localizadas nesse mapa, em Alagoas onde o mapa da violência contra negros é assustador! Então quando você pergunta se aqui há esse tipo de preconceito definido pela cor da pele, especificamente em União, eu respondo que sim com certeza, por uma questão histórica e de convivência, não deveria pela marca que carrega essa terra, mas existe, eu percebi que as pessoas daqui são em grande parte mais preconceituosas do que as pessoas que vem de fora, as pessoas já vem pra cá sabendo que aqui é o berço da liberdade, a terra de zumbi então ela já tem outra visão, e as que estão aqui muitos não sabem da história de zumbi, infelizmente. É lamentável essa situação,alguns dos descendentes não sabem a história do município que eles vivem, ou pior há os que sabem e se negam enquanto negro, porque ainda há a associação de que ser negro é ruim, as crianças já carregam esse pensamento na infância. Meu trabalho ajuda a dar visibilidade, levando a historia de zumbi, de Dandara, de todos que representam a cultura negra aqui e no mundo inteiro levando para dentro da casa de cada cliente de forma atrativa e viva o pedaço dessa história para que as pessoas não apaguem, para que a nova geração não esqueça do que aconteceu a séculos atrás que a gente tem que dar continuidade e memória, ter orgulho. Então dessa forma clara levando muitas cores, informando de uma forma diferente, busco inserir meu artesanato na casa de cada um.

E hoje, você se considera um artesão ou artista-artesão, como é isso ?
As duas coisas, acho que pelo fato de construir e transformar algo que não tem valor nenhum como as coisas que eu acho no lixo e reconstruo; isso é coisa de artista. Eu penso assim, e artesão é aquela coisa natural que você já nasce e eu fui incrementando.

Como foi sua participação no 20 de novembro? vi que seu stand esteve lá.
Participei do meu primeiro 20 de novembro, meu Atelier foi convidado pela Maria José representante da Fundação Cultural Palmares no nordeste, para colocar stand, foi uma experiência muito boa, fomos visitados por muitas pessoas, tivemos muito elogios, as pessoas queriam saber como era feito o trabalho, quem fazia, foram tirados muitas fotos, as pessoas participaram, a gente viu que realmente o negocio estava tendo a intenção que eu queria, a de levar essa cultura para pessoas e tivemos um público diversificado de vários estados, Brasília, Curitiba, Minas Gerais e outros, mas tivemos também um público significativo daqui de União dos Palmares o que nos chamou muita atenção e nos surpreendeu, e que depois do evento procuraram a página do Atelier na internet, me parabenizaram, então eu percebi que a gente tá fazendo um bom trabalho. Fomos convidados para participar de outras feiras, que em breve serão divulgadas.

Para finalizar a nossa entrevista onde as pessoas podem encontrar seus trabalhos?
Na página do facebook onde as pessoas podem ver nossos produtos, conhecer a cultura Palmarina/Alagoana, e comprar nossa arte. A entrega é em domicilio aqui em União dos Palmares/AL e em Maceió/AL, outras localidades a entrega é via correios.



 Arte e Cultura Atelier AQUI