A Hanseníase é uma doença séria e sua eliminação é um desafio para
saúde pública. Para alertar a população sobre o problema, a Secretaria
de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com os municípios, irá realizar
uma mobilização. A abertura da Campanha Mundial de Luta Contra a
Hanseníase irá ocorrer na quarta-feira (28), às 10h, no II Centro de
Saúde de Maceió, localizado na Praça da Maravilha, no Poço.
A iniciativa contará com a parceria da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MOHAN), Secretaria de Saúde de Maceió, Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Faculdade de Alagoas (FAL), Universidade Tiradentes e Faculdade Maurício de Nassau.
No mesmo dia, a partir das 8h, também haverá atividades educativas e exames dermatoneurológicos na Estação Ferroviária de Maceió. Durante trajeto até a Estação Ferroviária de Rio Largo, será distribuído material educativo. A ação faz parte de um projeto de extensão universitária e contará com a participação de profissionais da saúde e estudantes universitários.
Na quinta-feira (29), serão realizadas atividades educativas sobre os sinais e sintomas da doença, além de atendimento na Adefal. A ação contará com a participação de integrantes MOHAN e de profissionais de saúde da Ufal. Já na sexta-feira (30), haverá palestras e atividades educativas em templos religiosos nos dez Distritos de Saúde de Maceió.
No período de 28 a 1º de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Maceió irá realizar busca ativa de sintomáticos dermatoneurológicos e encaminhamento dos sintomáticos para exames nas unidades de Saúde. Também será realizada busca ativa de pessoas que abandonaram o tratamento, com visitas às áreas mais endêmicas, que não sejam cobertas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) e também serão realizados exames dos contatos intradomiciliares.
“As ações de mobilização contra a hanseníase visam chamar a atenção da população e da área de saúde pública. A doença tem tratamento pelo SUS e a eliminação da hanseníase está condicionada à qualidade dos serviços de saúde e a efetivação das ações que possibilitem o diagnóstico oportuno, o tratamento adequado e exames de contatos intradomicilaires”, afirmou a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória e Sistemas de Informação, Ednalva Araújo.
Campanha - Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (21), campanha publicitária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada endêmica em todo o país.
A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em Alagoas, em 2014 foram diagnósticos 282 casos novos. A média de detecção de casos de hanseníase é de 380 casos/ano, considerando os dados parciais, em especial de 2014. Os municípios que têm maior concentração são Maceió, Arapiraca, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Penedo e Pilar.
Analisando a série histórica de 2010 a 2014, observa-se o menor percentual de cura no ano passado, com 76,5%. Sendo a média de cura na série em estudo em torno de 83% e a meta pactuada para 2014 foi de 90%.
Doença - A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.
O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente.
A iniciativa contará com a parceria da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MOHAN), Secretaria de Saúde de Maceió, Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), Faculdade de Alagoas (FAL), Universidade Tiradentes e Faculdade Maurício de Nassau.
No mesmo dia, a partir das 8h, também haverá atividades educativas e exames dermatoneurológicos na Estação Ferroviária de Maceió. Durante trajeto até a Estação Ferroviária de Rio Largo, será distribuído material educativo. A ação faz parte de um projeto de extensão universitária e contará com a participação de profissionais da saúde e estudantes universitários.
Na quinta-feira (29), serão realizadas atividades educativas sobre os sinais e sintomas da doença, além de atendimento na Adefal. A ação contará com a participação de integrantes MOHAN e de profissionais de saúde da Ufal. Já na sexta-feira (30), haverá palestras e atividades educativas em templos religiosos nos dez Distritos de Saúde de Maceió.
No período de 28 a 1º de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Maceió irá realizar busca ativa de sintomáticos dermatoneurológicos e encaminhamento dos sintomáticos para exames nas unidades de Saúde. Também será realizada busca ativa de pessoas que abandonaram o tratamento, com visitas às áreas mais endêmicas, que não sejam cobertas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) e também serão realizados exames dos contatos intradomiciliares.
“As ações de mobilização contra a hanseníase visam chamar a atenção da população e da área de saúde pública. A doença tem tratamento pelo SUS e a eliminação da hanseníase está condicionada à qualidade dos serviços de saúde e a efetivação das ações que possibilitem o diagnóstico oportuno, o tratamento adequado e exames de contatos intradomicilaires”, afirmou a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória e Sistemas de Informação, Ednalva Araújo.
Campanha - Como parte das ações que marcam o Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, o Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (21), campanha publicitária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase: quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnóstico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é considerada endêmica em todo o país.
A campanha será direcionada aos municípios de maior prevalência da hanseníase localizados, principalmente, nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em Alagoas, em 2014 foram diagnósticos 282 casos novos. A média de detecção de casos de hanseníase é de 380 casos/ano, considerando os dados parciais, em especial de 2014. Os municípios que têm maior concentração são Maceió, Arapiraca, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Penedo e Pilar.
Analisando a série histórica de 2010 a 2014, observa-se o menor percentual de cura no ano passado, com 76,5%. Sendo a média de cura na série em estudo em torno de 83% e a meta pactuada para 2014 foi de 90%.
Doença - A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae. A doença é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa saudável suscetível. A hanseníase tem cura, mas pode causar incapacidades físicas se o diagnóstico for tardio ou o tratamento não for realizado adequadamente, pelo período preconizado, já que atinge pele e nervos.
O Ministério da Saúde recomenda que as pessoas procurem o serviço de saúde ao aparecimento de manchas, de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, principalmente se essa mancha apresentar diminuição de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento a pessoa para de transmitir a doença quase que imediatamente.
por Assessoria
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