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sábado, 26 de novembro de 2011

"Eu Acredito Muito Nas Transformações Sociais e Não Existe Transformação Sem a Participação Política" Luciano Barbosa


O Programa Mesa Z deste sábado recebeu o prefeito da cidade de Arapiraca, Luciano Barbosa. Ele estava acompanhado dos vereadores Anizio Amorim e Tina Pessoa, de Murici, França Junior, de Palmeira dos índios, e Fabrício Justino, de Paulo Jacinto.

Luciano Barbosa começou a entrevista agradecendo o convite para estar na Rádio Zumbi e aproveitou o momento para manda alguns alôs para lideranças políticas palmarinas. Com passagens em vários cargos públicos, Luciano disse que isso o está ajudando a administrar a segunda maior cidade de Alagoas.

Luciano disse que entrou na política por conta da ditadura, já que na época de estudante foi líder estudantil e a partir daí começou a participar mais da política. Ele disse que muitos políticos fazem vergonha aos demais, mas que a sociedade escolhendo melhor, esse cenário pode mudar.

Sobre ser prefeito de Arapiraca, Luciano comentou que é um grande desafio, mas que vai estabelecendo prioridades junto com a coletividade, para decidir onde o orçamento poderá ser investido. A comunidade sempre é chamada para participar dos debates e decisões.

Educação é uma dessas prioridades na sua gestão, disse o ex-ministro da Integração Nacional, já que os indicadores sociais de todo o Estado de Alagoas são os piores do Brasil. Luciano sugeriu no programa que o curso de ensino médio deveria ser de quatro anos, sendo o último ano profissionalizante. Com isso muitos alunos já sairiam com uma profissão.

Ainda sobre educação, Luciano Barbosa disse que fez uma doação para a construção da sede da UNEAL, de Arapiraca, pois a instituição sofre a muitos anos, por não ter a própria sede. Ele mesmo vem falando com o Reitor da Universidade, Jairo Campos, e políticos da região que possam contribuir com emendas.

Outros problemas da cidade foram debatidos no estúdio, como o trânsito (em Arapiraca o número de motos chega a 30 mil, fora os veículos das cidades vizinhas, que trafegam pela cidade), a questão da água, saneamento sanitário e etc.

Luciano falou que sua relação com a imprensa arapiraquense é normal. Tem gente que fala bem e tem profissionais que falam o que quer. Mesmo assim, ele acha que não deve amordaçar ou impedir algo, já que a própria população pode avaliar sua administração.

No final do programa, Luciano Barbona fez elogios ao grupo dizendo que somos pioneiros nesse tipo de debate no rádio e soltou a seguinte frase "Eu não tinha ideia do que era o MESA Z, saio daqui feliz com o Brasil, por ter um programa como esse".

Bloco Ilê Aiyê na Serra da Barriga



O Bloco Baiano Afro Ilê Aiyê esteve na Serra da Barriga esse mês nas homenagens ao líder do movimento negro no Brasil, Abdias Nascimento. O bloco que teve início de suas atividades em 1º de Novembro de 1974.

O Ilê Aiyê que só aceita pessoas negras nos desfiles carnavalescos pelo Brasil afora, deu uma canja aos milhares de visitantes e palmarinos que se encontravam no dia 13 de Novembro na Serra. Algumas pessoas não só dançaram, mais mostraram que estavam por dentro do estilo da banda.

Antônio Carlos dos Santos o fundador do bloco, esteve dia 26 de Outubro em União dos Palmares com outros componentes e militantes negros do Estado da Bahia, como também representantes do movimento de Alagoas.

Vovô como é mais conhecido veio com o grupo da Bahia e Arísia Barros para uma reunião sobre a organização do dia 13 de Novembro. Na época o mesmo disse que seu bloco se apresentaria na Serra.

Do Forró Malícia Para a Cozinha do Matuto Por Tádzio França



O homem que popularizou o “forró malícia” e cantou as mais divertidas letras de duplo sentido da música popular brasileira nos anos 80, não perdeu o senso de humor. Mesmo fora dos holofotes da grande mídia, Emanuel Trindade, ou melhor, Sandro Becker, continua cantando e, de quebra, servindo boas refeições. O músico vive há quatro anos em Natal e desde o ano passado emplacou o restaurante Casa do Matuto, na praia dos Artistas.

“Vim a Natal a convite, para comandar um programa de forró numa TV local. Mas eu me apresentava em tantas casas de shows e restaurantes, com ótima recepção, que resolvi criar meu próprio espaço para me apresentar”, conta. A Casa do Matuto é um restaurante temático, com decoração rústica em madeira, palha e chita, e um cardápio repleto de iguarias regionais. O tempero a mais é o proprietário, músico com 32 anos de carreira, vasta bagagem no showbizz nacional, e alguns clássicos musicais no currículo.

Nas noites de quinta, sexta e sábado, Sandro Becker sai do cantinho da administração, e ganha seu lugar habitual, o palco. Ele comanda as noites forrozeiras da casa, sempre recebendo convidados para tocar um forrobodó autêntico. Mesmo em formação básica de trio de sanfoneiros, Becker não deixa de tocar algumas das canções que fizeram sua fama, como “Tico-Tico”(aquela do gato que mia em todo lugar), “Julieta” (as rimas mais tensas da MPB), “A véia debaixo da cama”, “A rolinha”, “Gatinho Angorá” (dueto histórico com Clemilda), “Forró na bica”, “Briga no casamento” (onde se pede para não furar o Quinho), entre outras. Vale salientar que Sandro também é autor de “Xote dos milagres”, música que estourou com a banda Falamansa. O homem também tem malícia pra ser romântico.

“Eu, Clemilda e Genival Lacerda urbanizamos o forró de duplo sentido, mas sempre foi tradição no nordeste”, conta ele, que nasceu em União dos Palmares, interior de Alagoas. De 1979 a 1998 Sandro lançou 32 discos, entre vinis e CDs. Está programando para dezembro a gravação de um DVD/CD, chamado “Sandro Becker – 100 Anos de Gonzagão”, dedicado ao mestre do forró, com quem Sandro conviveu bastante, dividindo com ele vários shows pelo Nordeste. “Luiz Gonzaga era um gênio, mas nem se dava conta disso. O artista mais alegre e humilde que eu já conheci”, afirma.

Sandro Becker herdou seu humor dos tempos em que trabalhava no rádio, em 1972. Em 1975, participou de um concurso de calouros no programa do Chacrinha, de onde saiu vencedor. Após um insuspeito começo roqueiro, meio Raul Seixas, Sandro investiu no forró com seu senso de humor peculiar, e então emplacou. Ele afirma que não gosta de boa parte do forró atual, por ter perdido aquilo que ele exaltava: a malícia. “Hoje, é um som explícito, avacalhado e grosseiro. Qual é a graça?”, diz.

O Casa do Matuto se garante na trilha sonora, e também no cardápio. Sandro conta que, por ter nascido em família muito grande, aprendeu desde cedo a se virar na cozinha. Quando decidiu montar um restaurante, não lhe pareceu coisa de outro mundo. “Claro, estive em outras cozinhas, fiz uns estágios, e pesquisei muito, inclusive, o Câmara Cascudo”, conta. Ele afirma ter procurado algumas coisas mais diferenciadas, como o tucunaré com baião de dois, ao estilo cearense.

Entre as especialidades da casa estão a buchada de carneiro, a rabada de boi (com agrião cozido), carneiro guisado ou torrado, galinha à cabidela na panela de barro, carne de sol de carneiro em cubos, baião de dois com carne de sol e com tucunaré. No mais tem carne de sol na nata, peixe frito inteiro, moqueca de peixe ou camarão, camarão na manteiga do sertão, diversos caldos, e a “mariscada” dos artistas, um misto concentrado de peixe, camarão, siri, sururu, ostra, lula, polvo e lagosta cozidos no leite de coco e dendê. Há até pizzas para quem quiser um gosto diferente – incluindo uma com carne de sol desfiada. Há pratos para uma até quatro pessoas. O restaurante é espaçoso, comporta até 600 pessoas. E em dia de forrozão, o povo janta e depois cai na pista.

Serviço:

Casa do Matuto. Av. Presidente Café Filho, 700, Praia dos Artistas. Aberto para almoço e jantar. Tel.: 3202-4107.

Site Tribuna do Norte

É Hoje



O III Encontro com Palmarinos Ausentes, de União dos Palmares, acontecerá amanhã, 26, na Escola Mario Gomes de Barros. Uma semana depois das comemorações do Dia da Consciência negra.

O EPA é um evento dinâmico, organizado por Ladorvane Cabral, e tem o objetivo de reunir familiares e amigos da terra que moram distantes, para se confraternizarem em harmonia, num clima de muita festa e descontração..

Na programação do evento haverá a tradicional missa, às 8h da manhã e logo após os participantes da festa se dirigem à Escola Mário Gomes, onde às dez horas, haverá um show com Djason, com sua música popular brasileira, fazendo todos relembrarem os grandes nomes dos artistas da nossa boa música.

Segundo Ladorvane Cabral, ao meio dia haverá apresentações de manifestações culturais da Terra da Liberdade; às 13h, será servido um almoço, às 14h, homenagem aos palmarinos ilustres, com entrega de medalhas aos homenageados , e às 16h, queima de fogos e show com a banda Contágio Tropical. A festa vai até o começo da noite.

“Será mais uma oportunidade de todos se confraternizarem em harmonia, pois o EPA é o maior evento social de União dos Palmares e será fundamental contar com o a participação de todos, o que muito honrará, concedendo-lhe a grande oportunidade de rever familiares e amigos que vivem distantes, em um clima de festa e harmonia destacou Vano Cabral.

O acesso ao EPA é com aquisição de uma camisa, no valor de R$ 25, que pode ser adquirida com Ladorvane Cabral e sua equipe, em União dos Palmares, à Rua Tavares Bastos, ou com Lindolfo Cabral. Mais informações no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6097907093836059699) e Facebook de Ladorvane no link http://www.facebook.com/profile.php?id=100002856774940.

Blog Olívia de Cássia