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domingo, 10 de março de 2013

As modificações da Igreja Matriz de Santa Maria Madalena





A Igreja de Santa Maria Madalena que foi construída em meados 1810 e que na década de 70 foi derrubado devido algumas rachaduras nas pilastras de sustentação.

Fotos em preto e branco do acervo de Maria Mariá

+ Foto da Matriz

Guitarrista palmarino reclama da falta de incentivo para artistas da cidade



Conversei com o cantor Audemir José da Silva, da Banda Isegoria no sábado, dia 2, no evento sobre editais para criadores e produtores negros, que aconteceu em União dos Palmares. Choquito Quitar, como é conhecido no meio musical em União, disse no nosso bate-papo que desde criança sempre teve interesse em tocar instrumentos musicais. Na infância e adolescência os amigos eram pessoas ligadas à música, algo que facilitou sua entrada no mundo musical.

Seu primeiro instrumento foi um violão que ele comprou juntando dinheiro. O guitarrista e cantor da Banda Isegorira disse que a princípio a banda era de rock maracatu, mas a paixão pelo reggae foi maior. Inspirado em diversas bandas e cantores do reggae, ele e um grupo de amigos investiram nesse ritmo musical e vão lançar o primeiro disco da banda gravado na cidade de Santana do Ipanema.

Choquito diz que a banda não tem uma estrutura "legal" como muitas do município, por faltar de patrocínio e público, o que compromete a qualidade dos músicos que têm que trabalhar em outras atividades para se sustentar. O músico diz que é mais fácil as pessoas gostarem de bandas que vêm de fora das que são da própria cidade. O guitarrista disse que faz free lance para outras bandas da cidade e da região.

Audemir atribui a não valorização da cultura em União dos Palmares aos governantes, que passaram pela cidade. Segundo ele, nos shows realizados na cidade os artistas da terra ganham cachê de 1.500;  com descontos eles ficam com 700 reais.

Já os cantores de fora, segundo o músico, ganham em torno de 30 a 50 mil. "Precisam valorizar os artistas da terra com espaços para divulgar seus trabalhos, mas tem que ter um rendimento financeiro também, para melhorar instrumentos musicais que são de péssima qualidade", diz. Choquito destaca que a cidade tem artistas profissionais como Tiago Correia (artista completo), como também bons músicos a exemplo de Neu do Reggae, Rony Oliveira e outros.

Aos 25 anos,  o palmarino,  que é funcionário público na cidade de Branquinha há cinco anos, se diz esperançoso no novo governo e espera que os artistas da terra  sejam bem recebido nos shows realizados no município da mesma forma como são tratados fora da cidade.