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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Designer palmarino vence concurso do Google

Carlyson Oliveira, do Zeropixel, criou logotipo para evento nacional

O designer alagoano Carlyson Oliveira foi o vencedor do concurso realizado pelo Google para a criação do logotipo de um de seus mais importantes eventos  nacionais, o Google Community Summit Brasil. O encontro acontece no mundo todo e em 2015, no Brasil, vai reunir os líderes de duas comunidades Google: o Google Business Groups (GBGs) e Google Developer Groups (GDGs), nos dias 27 e 28 de novembro, na sede da empresa em São Paulo.

A marca criada pelo designer, Diretor de Criação do Zeropixel, foi apresentada na página do Google Developer Groups Alagoas, liderados pelos desenvolvedores Juarez Filho e Clara Santana. Os GDGs, como são chamados os grupos de desenvolvedores do Google, possuem representantes em vários estados e têm como objetivo fomentar o conhecimento e desenvolver competências entre profissionais e estudantes sobre as novas tecnologias do Google.

“Foram criados elos distintos que unidos demonstram construção e continuidade. Algo que é sustentável apenas quando interligado e com uma única via”, explicou Carlyson Oliveira sobre o processo de criação. As formas, a nova paleta de cores e a tipografia Product Sans, utilizada na nova logo do Google, foram inseridas para preservar a identidade do buscador”.

Como parte do prêmio, Carlyson recebeu passagens, hospedagens e a presença garantida no evento de 2015, só para convidados, na sede do Google Brasil. 

Google Community Summit Brasil 2015

O encontro de comunidades locais sobre as tecnologias do Google é uma iniciativa que conta com o apoio da empresa e acontece anualmente. A programação do evento inclui palestras, dinâmicas, troca de experiências, ideias e lançamentos de projetos. 

O Google Community Summit Brasil proporciona ainda a interação entre grupos de negócios e desenvolvimento, oportunidades de networking e a integração das demais comunidades.

Política: Jairo Campos poderá ser o candidato do governo em União dos Palmares

 Renan Filho governador e Jairo Campos reitor da UNEAL

Corre a boca miúda no Palácio do Governo que o Reitor da Uneal, Jairo José Campos da Costa será o candidato do Governador Renan Filho a prefeitura de União dos Palmares. 

Segundo fonte, o governador estaria aborrecido com o antigo governo do município que ao longo de anos vem se envolvendo em escândalos de corrupção e outros crimes de relevância pública, o que acarretou em diversos processos judiciais contra os políticos de carreira da cidade. 

Foi dito ainda que o Prof. Jairo é a pessoa ideal para tirar o município do buraco, por se tratar de uma pessoa de idoneidade incontestável e também pelo excelente trabalho desenvolvido por ele a frente da reitoria da Universidade Estadual de Alagoas.

Esse ano em União dos Palmares o Mês da Consciência Negra terá palestras, seminários, trilhas, e apresentações culturais e artísticas?

Hoje dia 05 de novembro é nada de programação...

Ser Professor

No último dia 15/10, celebramos uma data muito importante e que infelizmente é esquecida por muitos. O dia do Professor. Assim mesmo, com letra maiúscula, pois é como este profissional merece ser tratado.

Entre minhas inúmeras atividades, também faz um bom tempo que sou professor universitário e este ano especificamente leciono na Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Bragança Paulista. Cada turma é uma experiência nova, pois chegam vorazes por conhecimento, mas nós é que acabamos aprendendo muito mais com o exemplo de vida e superação de cada aluno.  Por isso, resumo aqui, um pouquinho do que para mim é ser professor.

Como bem definiu a educadora Amelia Hamze em seu recente artigo,  a arte de ensinar é uma tarefa difícil demais para que alguém se envolva nela por comodismo, falta de fato melhor, ou porque é preciso auferir ganhos. 

Os padres da Companhia de Jesus, instalaram a primeira escola em 1549. O ensino nesta época era tradicional. A escola tradicional permaneceu por aproximadamente trezentos e oitenta e três anos. Com o governo de Getúlio Vargas, deu-se início à escola nova, onde o professor não se comportava como o transmissor de conhecimentos e sim um facilitador de aprendizagem, onde o aluno era um ser ativo e participante e estava no centro do processo de ensino/aprendizagem. Essa escola era uma escola democrática e divulgada para todos (o cidadão democrático). 

O advento da escola nova foi em 1932. Em 1964 tem início a Escola Tecnicista, e o modelo americano é instituído em nosso país. Com o tecnicismo empregado em todos os campos, o aluno era impedido de criar e pensar, impediu-se a expressão dialética. Na escola tecnicista o social era ditado pelos militares que detinham o poder, e foram anunciados padrões e métodos educacionais com ferramentas que impressionavam e davam subsídios diferentes nas formas de ensinar. Nesta época foram instalados os recursos audiovisuais como suporte pedagógico, a instrução programada e o ensino individualizado. 

Em 1983 deu-se o aparecimento da Escola Crítica, onde o professor era o educador que orientava o contorno da aprendizagem com participação real do aluno, aluno enfatizado como cidadão, aluno que construía e ressignificava a história. Na Escola Crítica havia articulação e interação entre o educador e o educando, sendo empregados todos os contornos que possibilitavam a apreensão crítica e reflexiva dos conhecimentos com enfoque na construção e reconstrução do saber. 

Já no século XXI, observamos que na construção do saber a tecnologia passa a dominar os espaços locais e temporais, impedindo a atuação dialógica, a interação, e a transmissão de emoções . Com o uso inadequado da tecnologia há a individualização do ser humano, tornando-o espectador e talvez um indivíduo sem estímulo para superar barreiras, sem explicação dialética do dia-a-dia, sem afinidade com o social e alienado em suas relações com o global. Com a escola tecnológica, corre-se o risco de exclusão do indivíduo no social, fechando-o em seu mundo, sem articulação com os demais membros da sociedade. Devemos aliar forças para que isso não aconteça, buscando todas as oportunidades em busca da criatividade, pois a educação tem por intenção a humanização do homem. 

Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social. A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica , como apenas executores de decisões alheias, mas , cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar.

O professor do século XXI, deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais , culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Cabe então aos professores do século XXI a tarefa de apontar caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política. Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia. 

Que toda homenagem se concretize, pois ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo",  é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Um ano da morte de Lurdinha Macário