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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Universitários palmarinos deverão pagar taxa para o transporte à capital Por Ana Paula Pedroza

Na manhã desta terça-feira (29) alguns estudantes organizaram uma manifestação em frente a prefeitura para reivindicar o transporte dos universitários à Maceió. À tarde os manifestantes foram recebidos pelo secretário geral de administração, Edemir Moraes, numa reunião no auditório da PMUP.

Num acordo entre os estudantes universitários que cursam o ensino superior na capital e o governo municipal ficou decidido que o transporte dos estudantes à Maceió não será mais gratuito. De acordo com o secretario geral de administração, Edemir Moraes a prefeitura atravessa uma crise e com o crescente aumento do número de estudantes a prefeitura encontra-se impossibilitada de arcar com o transporte.

“Infelizmente, neste momento de crise, a prefeitura precisa da colaboração e do entendimento dos estudantes. É necessário que seja pago uma taxa mínima com o valor estipulado em R$15,00 a partir da próxima segunda-feira (04) à empresa responsável pelo transporte. Nosso objetivo é lutar para conseguirmos novamente por em prática a promessa o prefeito que cumprimos regularmente durante esses primeiros 10 meses de governo,” afirmou o secretário Edemir Moraes.

São cerca de 600 estudantes que utilizam esse transporte diariamente nos três turnos, há 10 dias o serviço estava suspenso devido a uma série de problemas, entre os quais, a cobrança da documentação exigida pela Superintendência Municipal de Transporte de Trânsito (SMTT) de Maceió. 

O prefeito Beto Baía afirmou numa entrevista ao Programa Show de Notícias, que o município está passando por crises financeiras, o que o impossibilitou de manter o serviço gratuito aos estudantes. Ainda segundo o prefeito foi enviado à Câmara um projeto de Lei onde o município dará uma ajuda de custo aos estudantes universitários que comprovarem baixa renda, como um meio de ajudar a quem realmente precisa e não pode arcar com o transporte.


Foto João Paulo Farias

Curiosidade: porque Serra da Barriga? Por Franco Maciel

Era esse mesmo mocambo Macaco que o historiador Gaspar Barleus chamava grande Palmares e dizia ficar na serra Behe. Para nós a palavra Behe não é africana, mas sim indígena do Brasil. Pertence ao dialeto Kariri e conforme o vocábulo do padre Mamiani significa vermelho, nome que como o de caboclo, deveria ser aplicado aos índios.

Por outro lado verifica-se no mesmo dialeto a existência da palavra ig cuja posposição a um vocábulo leva-o ao plural. [...] Conjecturamos, pois, que o primitivo nome da serra onde os negros edificaram a Cerca Real dos Macacos seria Behig. É bem possível que os portugueses ao ouvirem pronunciar tal nome - julgassem que se tratava de uma alteração da palavra barriga e assim, como esta última designação ficou conhecida a serra. (BRANDÃO, 1988, apud MOURA, 2004, p. 251).

Associação dos Cavaleiros e Amazonas de União dos Palmares

Vem aí a 2ª Edição da Cavalgada da Liberdade, que está marcada para o dia 17 de novembro. Preparem a suas montarias. A ACAUP estará presente neste grande evento. Há exigência dos exames de anemia e mormo e a Prefeitura de União dos Palmares junto com o Governo do Estado subsidiarão os exames.