Encontrei com Rogério Dias no final do projeto Fundação de Portas Abertas, dia 30 de agosto. O artista apresentou alguns dos seus vários talentos. Para quem não sabe, Rogério é cantor, compositor, ator, diretor, escritor e palhaço.
Autodidata, Rogério iniciou sua carreira há 18 anos trabalhando como palhaço (performance até hoje pedida pelo público). A ideia de trabalhar como palhaço veio através das apresentações que via nos circos. "Por vários anos o personagem de palhaço me sustentou, ainda hoje ele me dá uma grana", diz.
O agitador cultural já rodou o país todo com seu trabalho, do qual disse que foi uma experiência preponderante em sua vida. "Eu passei três anos rodado o Brasil com meu parceiro Fagner DüBrOwN nos apresentando em lugares maravilhosos como Paraty, Porto de Galinha e em festas badaladas. Numa delas cantamos com o cantor Gabriel o Pensador. Na época eu estava revoltado com o Estado de Alagoas, já que o artista não tem patrocínios aqui", disse. No começo da viagem ele e Fagner ralaram para sobreviver em outros Estados. "Dormimos na ruas. Passamos por muitos perrengues", disse.
Autodidata, Rogério iniciou sua carreira há 18 anos trabalhando como palhaço (performance até hoje pedida pelo público). A ideia de trabalhar como palhaço veio através das apresentações que via nos circos. "Por vários anos o personagem de palhaço me sustentou, ainda hoje ele me dá uma grana", diz.
O agitador cultural já rodou o país todo com seu trabalho, do qual disse que foi uma experiência preponderante em sua vida. "Eu passei três anos rodado o Brasil com meu parceiro Fagner DüBrOwN nos apresentando em lugares maravilhosos como Paraty, Porto de Galinha e em festas badaladas. Numa delas cantamos com o cantor Gabriel o Pensador. Na época eu estava revoltado com o Estado de Alagoas, já que o artista não tem patrocínios aqui", disse. No começo da viagem ele e Fagner ralaram para sobreviver em outros Estados. "Dormimos na ruas. Passamos por muitos perrengues", disse.
Rogério diz que suas artes se completam no palco onde se apresenta fazendo repentes, improvisando, cantando ou recitando cordel. Aos 33 anos o alagoano concentra-se nos seus novos trabalhos: a participação em um filme, do qual ele fez o argumento e a direção da peça teatral A Revolta do Mangue, de sua autoria e que já foi premiada em três eventos no Brasil.
Além dos palcos, o artista sempre participou de movimentos sociais. Hoje, Rogério se concentra nos projetos que faz para o Quintal
Cultural, local que criou para que artistas se apresentem e junto com o público levantem discussões para o bem de Maceió. "O grupo é provocado a pensar interações que inquietem nossos corações". Finaliza.
Nega Fulô de Jorge de Lima por Rogerio Dias e Fagner Dubrown
