Cleide Correia coordenadora do PROINCLUI, Professora Maria Elizabete idealizadora do evento, Maria Cristina Diretora do Filomena e Gorette Galvão Diretora de Ensino.
A
Escola Municipal Filomena Medeiros e a Secretaria Municipal de Educação comemoraram
ontem dia, 30, o Dia Internacional do Surdo, no primeiro encontro intitulado: Mãos
Que Falam Em Silêncio. Na programação: apresentação dos sinais, dinâmicas
com os alunos e convidados, vídeos, palestras, depoimentos de surdos adultos e
Stand up (piadas em libras).
O
encontro no Auditório da Secretaria de Educação reuniu estudantes das escolas
municipais e estaduais de União dos Palmares. De acordo com a diretora geral da
Escola Municipal Filomena Medeiros, Maria Cristina dos Santos, "Eles interagem
com os demais alunos de maneira natural, claro que temos alguns professores que
têm dificuldades em receber esses estudantes, em se relacionar com eles, é por
isso que é tão importante os intérpretes". Salienta a diretora.
Maria
Cristina leciona a 25 anos no Filomena Medeiros e está como diretora há nove
meses. Segunda ela “Temos mais de 30 alunos surdos matriculados no município. E
dois alunos surdos do Filomena representaram União no evento sobre meio
ambiente e quem sabe não seremos classificados para irmos a Brasília".
A
professora e idealizadora do evento, Maria Elizabete da Silva, mostrou para o
público os vários trabalhos que a escola vem desenvolvendo com esses alunos
especiais, atividades, projetos sobre o bullying, cuidados com a horta,
passeios feitos em Maceió e em União, participação em eventos na prefeitura,
nos recitais de poemas, comemorações nas escolas etc.
Os
convidados presentes se emocionaram com as histórias de superação dos adolescentes
e a dedicação dos seus pais para buscarem uma qualidade de vida melhor para os
filhos. Rosinete Maria do Nascimento Silva, Coordenadora do PSE, mal conseguiu
falar de tanta emoção, foi assim com outros presentes.
A
intérprete Cláudia, disse "Eles ficavam tristes por verem nas redes
sociais os colegas postando fotos dos eventos das escolas e eles não
participavam, hoje vemos outra realidade, a interação deles com os demais
estudantes". Cláudia é evangélica da Igreja Testemunha de Jeová e lembrou
que a igreja tem intérpretes nos seus cultos.
Ana
Maria Cardoso, educadora e coordenadora do Promepaz falou que sempre usou
códigos para falar com seus alunos, já que tem uma voz rouca e quando fala vai
ficando afônica. A professora disse que todos têm que se engajar nesses
movimentos para melhorar a vida do próximo e completou "Eu escutei as
diretoras convidando as pessoas para virem ao encontro, cadê a nossa sociedade
aqui?".
Ana
Cardoso falou para os jovens e suas mães quais os Órgãos que eles devem
procurar para terem seus direitos respeitados. Anderson Austregésilo de Atayde, conselheiro tutelar, usou seu tempo para falar desses
direitos.
"Houve
um tempo que muitos se escondiam para se comunicar com os amigos surdos, por
vergonha da sociedade, pelos preconceitos que sofriam, hoje temos encontros,
comemorações e quem sabe não poderemos ser a cidade da Região da Mata para
organizar eventos maiores", disse Cleide Correia do Nascimento, Coordenadora
do PROINCLUI.
Ontem,
o encontro com estudantes surdos foi uma das coisas mais emocionantes que eu já
presenciei na vida. Pois pude ver crianças e adolescentes comunicativos e
interagindo com o mundo atual, através de seus aparelhos telefônicos. Foi algo
especial e prazeroso, não são diferentes como fomos acostumados a aprender
sobre eles.
+ Família desejo do coração de Deus por Anderson Austregésilo de Atayde. AQUI
+ Catadores de Lixo Tem Sua Segunda Confraternização em União. AQUI
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