Ok! Já está gravando?
Brincadeira, nossa entrevista é a papel e com letra a gente
diz escrevendo. É um momento que a imagem e o texto são a voz ouvida.
Então, começo falando que sempre
gostei de literatura, acho que herdei isso da minha irmã do meio, que é formada
em Letras, sou apaixonada por arte, acho incrível! Gostaria de conhecer todos
esses universos de criação que é dor e alegria, nesse mundo gigante que há
momentos que a vida fica intolerável.
Assim a gente que brinca com esses
instrumentos – livros, musicas, quadros... Diz, rediz, menti, fala a verdade e
quando ver é tudo arte, tanto uma coisa como outra é linda, mexe, perturba,
acalma... Coloca aí que eu gostaria de ter conhecido Clarice Lispector, Graciliano
Ramos e Caio Fernando Abreu.
Você se considera artista?
Bom... Sigo por esse caminho e às
vezes, me dou bem com as palavras. Nesse momento me entendo com o mundo daqui
de dentro e daí de fora- As pessoas, todas elas deveriam experimentar um
momento assim de criação, recriação, ser protagonista é sentir-se bem, todas as
formas de criação nos deixam mais viva. Um amigo queridíssimo me disse
recentemente e eu concordo plenamente, que todos somos artistas, a diferença é
que uns praticam e outros não, há os que publicam e os que não potencializam
isso, essa coisa que vai juntando pares,
gostos, vai espalhando a gente.
Como você realizar seus rascunhos?
Em relação aos rascunhos, quando
você me pergunta como eu tenho feito esse trabalho, eu me faço essa mesma pergunta, pra mim também é uma incógnita,
quando chego ao final do rascunho me sinto surpresa, mas saiba que não rabisco
na maioria das vezes inventando, tudo que imagino está na realidade, não
exatamente no mesmo lugar, mas são coisas reais, que as vezes junto, as vezes
separo, transformo em rascunho o que vejo em fotos, em rostos, em paisagens por
onde passo e por onde fico, eu reproduzo em imagens com particularidades e
olhar ímpar as várias coisas que me interessam, e somente as que me emocionam,
as que me tocam de alguma maneira, toco o real de forma imaginária.
Desde criança eu sempre tive vontade de
desenhar a lápis e papel, até me aventurei várias vezes, cheguei a fazer cinco
ou seis figuras desajustadas, lembro que entre elas tinha o cara do avião, o do
14 Bis, Santos Dumont e uma Velhinha, uma senhora de cocó e verruga,
simpaticíssima, mas, assim no power point, tem sido uma experiência incrível e
assustadora e rápida, subo e desço com o
lápis e passo a borracha e preencho uma parte com cor, coloco uma linha aqui
outra ali e quando vejo, tem dado certo.
Agradeço imensamente pelo convite, agradeço por se interessar por mim e espero que essa inspiração, que esse meu momento não seja passageiro, que eu consiga continuar rabiscando de modo que mereça voltar aqui.
Dianini Lima, 24 anos - Estudante de Ciências Sociais (UFAL)
Agradeço imensamente pelo convite, agradeço por se interessar por mim e espero que essa inspiração, que esse meu momento não seja passageiro, que eu consiga continuar rabiscando de modo que mereça voltar aqui.
Dianini Lima, 24 anos - Estudante de Ciências Sociais (UFAL)
Procissão
do Mastro- Festa de Santa Maria Madalena/2014
"Avec mes souvenirs/j'ai allumé le feu/Mes
chagrins mes plaisirs/je n'ai plus besoin d'eux/Balayés mes amours/avec leurs
trémolos/Balayés pour toujours/je repars à zéro"
Vejas outras gravuras AQUI
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