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domingo, 15 de fevereiro de 2015

Veja as gravuras feitas por Dianini Lima no power Paint


Ok! Já está gravando?

Brincadeira, nossa entrevista é a papel e com letra a gente diz escrevendo. É um momento que a imagem e o texto são a voz ouvida.


Então, começo falando que sempre gostei de literatura, acho que herdei isso da minha irmã do meio, que é formada em Letras, sou apaixonada por arte, acho incrível! Gostaria de conhecer todos esses universos de criação que é dor e alegria, nesse mundo gigante que há momentos que a vida fica intolerável.

Assim a gente que brinca com esses instrumentos – livros, musicas, quadros... Diz, rediz, menti, fala a verdade e quando ver é tudo arte, tanto uma coisa como outra é linda, mexe, perturba, acalma... Coloca aí que eu gostaria de ter conhecido Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Caio Fernando Abreu.

Você se considera artista?

Bom... Sigo por esse caminho e às vezes, me dou bem com as palavras. Nesse momento me entendo com o mundo daqui de dentro e daí de fora- As pessoas, todas elas deveriam experimentar um momento assim de criação, recriação, ser protagonista é sentir-se bem, todas as formas de criação nos deixam mais viva. Um amigo queridíssimo me disse recentemente e eu concordo plenamente, que todos somos artistas, a diferença é que uns praticam e outros não, há os que publicam e os que não potencializam isso, essa coisa  que vai juntando pares, gostos, vai espalhando a gente.

Como você realizar seus rascunhos?

Em relação aos rascunhos, quando você me pergunta como eu tenho feito esse trabalho, eu me faço essa mesma pergunta, pra mim também é uma incógnita, quando chego ao final do rascunho me sinto surpresa, mas saiba que não rabisco na maioria das vezes inventando, tudo que imagino está na realidade, não exatamente no mesmo lugar, mas são coisas reais, que as vezes junto, as vezes separo, transformo em rascunho o que vejo em fotos, em rostos, em paisagens por onde passo e por onde fico, eu reproduzo em imagens com particularidades e olhar ímpar as várias coisas que me interessam, e somente as que me emocionam, as que me tocam de alguma maneira, toco o real de forma imaginária.

Desde criança eu sempre tive vontade de desenhar a lápis e papel, até me aventurei várias vezes, cheguei a fazer cinco ou seis figuras desajustadas, lembro que entre elas tinha o cara do avião, o do 14 Bis, Santos Dumont e uma Velhinha, uma senhora de cocó e verruga, simpaticíssima, mas, assim no power point, tem sido uma experiência incrível e assustadora e rápida,  subo e desço com o lápis e passo a borracha e preencho uma parte com cor, coloco uma linha aqui outra ali e quando vejo, tem dado certo.
Agradeço imensamente pelo convite, agradeço por se interessar por mim e espero que essa inspiração, que esse meu momento não seja passageiro, que eu consiga continuar rabiscando de modo que mereça voltar aqui.
Dianini Lima, 24 anos - Estudante de Ciências Sociais (UFAL)

Procissão do Mastro- Festa de Santa Maria Madalena/2014

 
"Avec mes souvenirs/j'ai allumé le feu/Mes chagrins mes plaisirs/je n'ai plus besoin d'eux/Balayés mes amours/avec leurs trémolos/Balayés pour toujours/je repars à zéro"
  
Vejas outras gravuras AQUI 

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