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domingo, 7 de setembro de 2014

Hoje é o dia da Proclamação da Independência do Brasil

Independência ou morte!

Foi com essas palavras que Dom Pedro I , às margens do Rio Ipiranga, proclamou a independência de nossa nação, que era colônia de Portugal.

O momento teria sido registrado em pintura e consagrado como algo célebre, cheio de heroísmo e glamour. Acontece que não foi bem assim.

A historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira escreveu um livro chamado “O Brado do Ipiranga”, em que analisa a famosa pintura “O Grito do Ipiranga”, de Pedro Américo.

Entre os mitos desvendados está a presença cavalos belíssimos. Na verdade, Dom Pedro 1º e sua corte subiram a Serra do Mar, vindo de Santos, mas em jumentos, já que os animais são mais resistentes para longas viagens.

O pobre Dom Pedro I, representado em toda sua glória e fineza, não parou às margens do rio porque não conseguia segurar aquele grito histórico, mas sim ordenou porque ele estava com uma forte diarreia e precisava aliviar a carga.

Dessa forma, os pomposos uniformes militares também são motivo de descrença, afinal ninguém usaria roupas tão pesadas para viajar tanto. Ainda mais com o calor que fazia na época e com a enfermidade do imperador.

Mas existem mais curiosidades sobre nossa Proclamação da Independência:

- O proclamador da independência D. Pedro I nasceu em Portugal em 1798 e aos 9 anos veio com para o Brasil. Amou a nova terra. Adorava cavalgar, brincar na rua, freqüentar bares e conversar com o povo (inclusive com os escravos). Era completamente diferente de seu pai, o príncipe regente de Portugal D. João VI, tímido, medroso, que fugia de conflitos e não gostava de decidir.

- O Dia do Fico, em 09/01/1822, foi um dos mais gloriosos de D. Pedro I. Diante do pedido da população clamando para que não fosse embora do Brasil, pronunciou a célebre frase: “Se é para o bem e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Tornou-se líder um incontestável.

- O grito de independência foi dado em uma viagem de volta ao Rio de Janeiro, no momento em que atravessava a província de SP e foi informado dos planos portugueses de reescravizar o Brasil.

- Ainda em 1822, foi composto o hino nacional, que foi chamado de “marcha triunfal”, mas a letra sofreu modificações quando D. Pedro I abdicou o trono em 1831. Com o impasse, o país seguiu sem hino até depois da república. Em 1909, Joaquim Osório Duque Estrada compôs nosso atual hino, que exalta a natureza e grandeza do povo brasileiro, ao invés de guerras e sangue.

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