O quadro político para as próximas eleições em União dos Palmares, mudou radicalmente com a posse do novo prefeito Eduardo Pedrosa.
Antes de assumir o cargo, Eduardo estava no esquecimento e isolamento político, seu nome jamais fora ventilado para a disputa eleitoral em 2016.
Sem força, sem poder e sem prestígio devido às retaliações impostas pelo prefeito Beto Baia, que fechou os espaços políticos, para ele, ocasionando assim, o rompimento político com o prefeito Baia.
Sem espaço no governo, a situação de Eduardo Pedrosa era a pior possível. Eduardo viu parte de seus amigos e correligionários serem demitidos e até os secretários que foram indicados por ele, tiveram que deixar os seus respectivos cargos.
Há uma semana falava-se que os candidatos que provavelmente disputariam a eleição municipal seriam Manoel Gomes de Barros, Areski Freitas, correndo por fora Iran Menezes, e com remotas chances, o empresário Zé Alfredo.
As conversas nos famosos “senadinhos”, não era outra: Eduardo Pedrosa era carta fora do baralho. Mas escrevi aqui neste mesmo espaço que, caso Eduardo viesse assumir a prefeitura palmarina, ele seria evidentemente um candidato com potencial de enfrentar palmo a palmo seus adversários.
Hoje, com sua ascensão ao poder, Eduardo Pedrosa terá todas as condições possíveis e imagináveis para disputar as eleições com reais chances de vitória. Para isso, basta governar com sabedoria e pés no chão.
Já dar para perceber nas ruas que o nome de Pedrosa já soa diferente. Os comentários são dos mais variados. O palmarino necessitado da presença do poder público começa a sentir nesses três primeiros dias de administração alguma diferença, a começar pelo nome dos novos secretários.
O poder do uso da máquina administrativa e a experiência política poderá fazer a diferença nessas eleições. Já que seu antecessor Beto Baia nada fez pela cidade, deixando um rastro de destruição e corrupção. O mínimo, que Eduardo fizer, já terá conquistado a confiança de boa parte do eleitorado palmarino.
Outro detalhe é a aproximação dos Gomes de Barros ao novo prefeito. Prova disso foram os vários telefonemas enviados por Mano, ao prefeito empossado evidentemente que tudo isso tem um só objetivo: um futuro acordo político onde quem sabe Eduardo apoiar Nelito Gomes ou mesmo Manoel Gomes, para a Assembleia Legislativa, enquanto Mano apoiaria a reeleição de Eduardo Pedrosa. A visita de Nelito no sábado, na churrascaria do Pita, esses telefonemas não foram em vão.
É claro e evidente que estou apenas falando no campo da especulação, das suposições, mas em política tudo pode acontecer..
Os inimigos do passado podem se juntar e concretizar essa parceria, se ela será cumprida ou não, aí é outro detalhe. Se isso realmente acontecer, resta saber se o eleitor vai entender, aceitar e concordar com essa possível aliança.
Se tínhamos como potencial dois fortes candidatos - no caso Kil e Mano -, agora teremos outra opção que vem com força para conquistar sua reeleição.
Com Eduardo na administração municipal, podemos dizer e afirmar categoricamente que a eleição que antes seria polarizada entre Manoel Gomes e Kil Freitas, hoje, com a chegada de Eduardo Pedrosa ao poder, a disputa para prefeito ganhou nova dinâmica, toma outro sentido.
Tudo isso vai depender muito do desempenho do prefeito Eduardo Pedrosa no comando da prefeitura palmarina.
Não podemos esquecer o empresário Zé Alfredo que tem trabalhado em suas bases na periferia e na zona rural do município, Zé Alfredo está com seu time em campo e segundo comenta-se, ele deverá aumentar seu poder de fogo para o próximo pleito.
O que lhe falta é experiência política, um bom marqueteiro e um maior jogo de cintura para deixar de lado vícios políticos.
Portanto, o momento político em União, apresenta-se da seguinte maneira:
Três nomes despontam como possíveis candidatos com reais chances de vitória, - a não ser que aconteça algum acidente de percurso -. São eles: Eduardo Pedrosa, Areski Freitas e Manoel Gomes de Barros.
Falta um ano para as eleições, por isso, muita coisa ainda vai acontecer em termos de alianças, acordos políticos, inelegibilidade, renuncia de candidato, e ainda tem o processo movido pelo ex-prefeito Beto Baia, para tentar reassumir o cargo, o que é pouco provável
Fonte: Blog do Ventura
José Roberto Ventura da Silva, Jornalista, Radialista, Pós-Graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, Consultor Político-Eleitoral, Analista e Comentarista Político, Estudou Marketing Político, Ex-Árbitro de Futebol do Quadro Nacional.
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