Para a psicopedagoga e Mestre em Educação, Maria José Cerutti Novaes, o educador deve planejar suas aulas envolvendo atividades que possibilitem à criança explorar sua inteligência
Que a infância é o período mais fértil para a imaginação, isso é fato
já conhecido! É quando a criança descobre um mundo novo, mágico, e
grande parte dessa aprendizagem se dá na escola. Por isso, o professor
se torna um facilitador e incentivador da criatividade da pessoa.
“Quando falamos de criatividade, estamos falando em dar oportunidade à
criança para trabalhar, desenvolver atividades que ela possa exercer
uma autonomia e usar sua imaginação. O professor deve criar todas as
oportunidades em sala de aula, seja em atividade de coordenação motora
ou cognitiva, para desenvolver pensamento criativo infantil”, explica
Maria José Cerutti Novaes, psicopedagoga e Mestre em Educação.
E isso é tão importante quanto simples. Maria José orienta que o
educador deve planejar suas aulas envolvendo atividades que dêem à
criança livre acesso a diversos materiais para que ela possa explorar
sua inteligência de forma lúdica. “Existem várias aptidões que a criança
vai desenvolver em termos de criatividade, como suas atividades
corporais, afetivas, sociais. Então, é preciso que ela tenha livre
acesso a todos os materiais e atividades que possam possibilitar esse
tipo de conhecimento”.
Tudo isso levando em conta a autonomia da criança. A atividade não
pode direcionar totalmente o pensamento da criança, nada que a amarre,
como colorir determinado desenho ou dar padrões para seu exercício. Para
desenvolver a criatividade, segundo a psicopedagoga, é preciso
alimentar sua imaginação e proporcionar situações para ela colocar na
prática o que está pensando.
“Em vez de dar um desenho pronto, dê um jogo para que ela possa
criar, como o lego, blocos de madeira para construir um castelo,
estradas, casa, o que a imaginação dela quiser. Conte uma história e
peça para a criança criar desenhos a partir dela”, sugere.
E embora a imaginação das crianças não tenha limites, ela precisa ter
um ponto de partida e nunca – em hipótese alguma! – deve ser criticada.
“Tem que deixar a criança estampar o que ela está imaginando e depois
conversar com ela, saber o que ela imaginou. Perguntar, por exemplo,
porque ela fez o sol vermelho, se ela pensou em alguma coisa, se gosta
mais do sol assim”, afirma Maria José.
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