Quando
foi que deixei de ser
Parte
da parte do meio?
Vago
dentro de mim
E
apenas o vago da parte que não existe mais
É
que encontro, entrelaçado com o infinito
Escuro
do ser que não pode ser.
A
parte das partes que me completa
Por
onde anda ou flutua?
E
por que tem que ser a parte do meio
Por
que não a de cima ou a de baixo?
Cansado
de ver pessoas repetidas
Andando
velozmente pelas ruas estreitas.
Tem
pressa de chegar
Na
vida vazia e enfadonha
Que
carrega nos ombros.
Toda
vez que passa
Na
porta mágica do futuro passado.
Quando
foi que deixei de ser eu
Para
ser as pessoas repetidas?
Que
há comigo?
Que
não consigo dizer uma única palavra
Ao
companheiro meu.
Ah,
se a vida mais que bela fosse
Não
estaria eu escrevendo
Esses
versos que versam a minha vida
E
que tapam os meus olhos,
Fazendo
no escuro das minhas pálpebras cerradas,
Ver
a parte do meio
No
vago do meu ser.
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