Antes de iniciar as aulas, um bom professor faz o planejamento escolar, pesquisa
novos conteúdos, elabora exercícios complementares, enfim, deixa tudo pronto
para que o ano letivo transcorra bem. No entanto, com o passar do tempo, ele
nota que na turma tem um aluno ou outro que não rende absolutamente nada. E aí
surge aquela velha pergunta: O que é que deu errado?!
Sabemos que alguns alunos já saem de casa pensando em ir à
escola para se divertir. Essa postura, por si só, já é suficiente para que o
professor crie estereótipos e se estresse na hora de ensinar. Mas esse não é um
problema atribuído somente ao aluno. Muitas vezes, a falha está diretamente relacionada
ao educador, que não percebe que sua didática é cansativa ou até mesmo
ultrapassada para a geração para a qual leciona.
A partir desse ponto temos um conflito: professor e aluno com diferentes interesses dividindo o
mesmo ambiente. Alguns aspectos, de fato, interferem na produtividade do aluno.
Entre eles, a falta de motivação, dificuldade de concentração, limitações no
desenvolvimento cognitivo e também experiências sociais e culturais
específicas. Além desses fatores, algumas atitudes negativas do professor podem
desmotivar o aluno na hora de aprender.
1 – Desânimo – Não existe nada mais desestimulante do
que não querer ir para escola e, ao chegar na sala, você se deparar com
alguém mais desanimado do que você.
2 – Histeria – Por mais que os professores sejam a
autoridade na sala de aula, gritar não é a melhor forma de conquistar respeito
e ordem. Essa atitude assusta, humilha e tem efeito momentâneo. Além disso,
existe uma sutil diferença entre ser autoritário e ter autoridade.
3 – Aula cansativa – Inovar é preciso! É sempre bom
trazer jogos, realizar dinâmicas, propor brincadeiras, enfim, aliar teoria e
prática de maneira divertida, criativa e atual.
4 – Falta de empatia - Tem professor que não se
atualiza com a realidade do aluno, ou seja, não sabe absolutamente nada
do contexto familiar e social da criança e/adolescente, e pior, não tem o menor
interesse em saber! A falta de empatia interfere negativamente na relação
aluno-professor.
5 – Egocentrismo – Alguns professores têm o hábito de
desenvolver verdadeiros monólogos sobre si. Enquanto falam lindamente sobre
algo que interessa exclusivamente a eles, os alunos fazem caricaturas, jogam
aviõezinhos de papel, planejam festa do pijama, fazem atividades de outros
professores e, óbvio, não prestam atenção em nada.
6 - Constrangimento – Não existe nada pior do que
exposição pública. Infelizmente, existem professores que têm prazer em
constranger seus alunos por motivos diversos: preconceito, predileção, etc. O
Estatuto da Criança e do Adolescente, no Art. 232, salienta que submeter
criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância, a vexame ou a
constrangimento é crime!
7- Comparações – Um dos erros mais graves que um
professor comete é comparar um aluno com outro. Cada um tem um ritmo próprio
para aprender. Comparações servem apenas para reforçar o sentimento de
frustração, criar bloqueios e, certamente, desmotivar o aluno a aprender.
Se você é professor e está se excedendo em algumas dessas
atitudes, reveja com autocrítica sua postura como educador. E lembre-se:
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na
ação-reflexão”, já dizia Paulo Freire.
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na aprendizagem #Atitude negativa do professor
Fonte:blastingnews.com
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