Meu nome é Maria Laíse. Tenho 12 anos, e minha mãe se
chama Solange. Tenho dois irmãos que se chamam Alice e Gustavo.
O que eu mais gosto de fazer
nas horas vagas é: estudar e mexer nos Facebook. O que eu menos gosto de fazer
são as tarefas de casa.
Bem, enfim, minha vida não é muito fácil. Desde que meu
pai morreu, as coisas ficaram muito difíceis.
Difíceis que eu quero dizer é quando chega Dias dos Pais, e todo mundo
tem um pai para homenagear ou dar presente, e eu não tenho. Os colegas ficam falando na
escola que os pais não deixam namorar, porque eles são muito bravos e têm
ciúmes. Só que as pessoas não entendem como é bom ter um pai. Dói muito isso. Às
vezes dá vontade de sumir.
Sabe, seria tão bom se hoje eu tivesse meu pai por
perto que fizesse companhia a mim e a meus irmãos todos os dias, que fizesse
minhas lições de casa comigo. Queria que hoje ele estivesse aqui. Nunca abri a
boca pra falar que ele era um pai ruim. Era muito presente. Só queria ter
aproveitado mais um pouquinho com ele. Dizer o dobro das vezes que eu disse que
eu amava ele. Sei lá. Às vezes dá vontade de sumir, só por isso. Já me deu
vontade de fazer besteiras.
Mas hoje eu entendo que foi Deus quem levou ele por
um bom motivo, e que ele proteja minha família de onde ele esteja, e que vou
amar pra toda a vida inteira. Só tenho a dizer que valorize o pai que você tem hoje,
enquanto é tempo. E dizer que você o ama
muito.
Sorte a minha ter minha mãe hoje. Sem ela eu não seria nada, porque é
ela quem me dá forças e que eu amo muito.
Maria Laíse, aluna do 8 Ano "B", da Escola
Municipal Dr. Antonio Gomes de Barros.
Texto orientado pela professora Quitéria Santana.
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